XVII

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Stella Bianchi|

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Stella Bianchi|

Um mês depois

É hoje.

Hoje eu completo 18 anos.
Eu também me casarei hoje.

Que presentão dos meus pais que eu ganhei: me casar no meu aniversário!

Neste momento, eles e meu irmão estão no andar de baixo, recebendo minha vó que acabou de chegar da viagem. Enquanto eu estou no meu quarto, terminando de me arrumar.

Já finalizei meu cabelo, fiz uma make básica (passei corretivo, blush e iluminador no canto interno do olho, fiz um delineado e passei lip tint) e coloquei o vestido e o sapato.

Encaro minha imagem através do espelho até que ouço uma batida na minha porta.

Respiro fundo e me forço a sorrir.

Para todos os casos, eu estou casando então devo estar mega feliz. Algo que não é verdade.

— Pode entrar. — A porta é aberta e vejo minha avó adentrar em meu quarto, com uma caixa na mão. — Vó! — Vou até a mesma e a abraço e ela logo retribui, deixando o objeto em suas mãos na minha cama. — Que saudade!

— Ah, minha netinha linda! Feliz aniversário! Eu também estava com muita saudade. — Nos desvencilhamos.

Diferente da minha mãe, minha avó é um amor em pessoa.
É super carinhosa, amorosa e se importa bastante com o meu bem-estar e o do meu irmão.

Nem parece que são mãe e filha, porque a diferença é gritante.

Minha avó olha minha roupa e diz:

— Como você está linda! Uma verdadeira principessa! — Sorrio.

Para quem não sabe: minha família materna é italiana e quando minha avó vem nos visitar, acaba soltando algumas palavras italianas.

— A senhora acha? — Olho para o vestido e depois para a mulher que está a minha frente.

— Com certeza! — Acaricia meu rosto. — Você ficou linda de branco. Mas, temos que admitir: você fica ainda mais bonita de verde. — Rio e concordo com a cabeça. — Por isso, eu trouxe um presente para você. Até porque, hoje é seu aniversário e casamento! Merece um presente. — Aponta para a caixa que havia trazido.

Me viro e me sento na cama, ao lado do objeto. Olho para a mais velha, como uma maneira de perguntar se devo abrir e a mesma assente com a cabeça.

Quando abro, me deparo com um vestido verde dobrado.
Tiro o mesmo de dentro da caixa e quando o vejo por completo, fico boquiaberta.

Deixo o vestido em cima da cama e novamente abraço minha avó.

— Muito obrigada, vó! Eu amei o presente. — Nos desvencilhamos e pego o vestido e ando até o banheiro para me trocar.

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