XVIII

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Stella Bianchi|

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Stella Bianchi|

Só fazem três dias que me casei e eu já não aguento mais.

É incrível a facilidade do Aslan em me irritar.

No dia em que casamos, ele me "presenteou" com uma bagunça no meu quarto (que disse que iria me vingar disso e vou); o Avatar comeu meus biscoitos, sendo que ele comprou os dele; tomou todos os iogurtes e não deixou nenhum pra mim; toda vez que eu estou lavando a louça, ele faz questão de pegar o utensílio que eu acabei de lavar, para usar...

Um exemplo do que acabei de falar: ontem, eu tinha acabado de lavar um copo e o infeliz daquela Estátua da Liberdade, na mesma hora em que pus o copo limpo na pia, pegou o mesmo e falou que queria beber água.

"Ah, Stella, mas você está proibindo ele de se hidratar..."

Não é isso, gente. Nós dois temos garrafinha para beber água porque achamos mais prático.
Ou seja, nós não usamos copo para beber água.
Então por que o miserável da Torre Eiffel pegou aquele maldito copo?

Eu respondo: pra me irritar.

Nessas horas, dá vontade de pegar um prato e tacar na cabeça dele. Pra ver se cria juízo, sabe?

Mas a verdade é que ele não criaria juízo e perderíamos um prato.

— Até que enfim você vai sair de casa. — Digo quando vejo o LeBlanc abrindo a porta de casa, prestes a sair. — Estava precisando de um pouco de paz. Se quiser ir e morar por lá, seja onde você for, serei eternamente grata.

Ele revira os olhos e olha para mim.

— Primeiro: eu não sou doido de morar numa empresa. — O Avatar ergue o indicador, numerando sua fala. —Por mais que seja a da minha família. E segundo: por que eu ficaria por lá sendo que tenho alguém para atazanar dentro de casa? — Pergunta e sorri.

A Torre Eiffel dá as costas, sem esperar por uma resposta e sai.

Já que ele saiu...

Sorrio e pego meu celular, discando um número que havia procurado no Google, e aproximo do ouvido.

Quando vejo que atendem, digo:

— Olá, bom dia. Vi que vocês compram roupas e gostaria de vender algumas para vocês.

— Sim, nós compramos do público para depois ser revendido. — A moça do outro lado da linha explica.

— Ótimo! Como havia dito antes: estou querendo vender algumas roupas. — Me levanto e vou até o quarto do Aslan. — Meu marido comprou algumas roupas pra ele e decidiu vender as que ele não usaria mais.

— Nós ficamos contentes em saber disso. — Sorrio ao ver as roupas do Avatar. — Mas, poderia estar me informando o estado das roupas? Por favor.

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