Capítulo 30

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                     𝑭𝑰𝑮𝑼𝑰𝑹𝑬𝑳 𝑪𝑶𝑳𝑬𝑴𝑨𝑵

Abri os olhos e pisco contra a luz do sol que invadia o quarto. Estou deitado de costas, meu celular estava em cima da mesinha ao lado da cama, me estico e eu pego para ver o horário. Eram 6:00. Suspiro e coloca o meu celular de volta em cima da mesa. Assim que me viro, vejo os cabelos de luna espalhados pelo travesseiro, os lábios entreabertos em um sono profundo.

Luna estava ali, tão vulnerável quanto eu. Não conseguia evitar o sorriso que se formou em meus lábios. Luna é o oposto de tudo o que eu representava: doçura, gentileza, e uma sinceridade, eu nunca imaginei que alguém como ela pudesse se interessar por alguém como eu. Mas ali ela está. compartilhando o mesmo espaço, os mesmos lençóis que eu.

Me ajeito na cama, olhando fixamente ela enquanto dormia. Eu passei os dedos pelos cabelos dela, admirando a textura macia enquanto eu a olhava dormir.Tiro o lençol me cobria e me levanto da cama de forma calma para não acorda-la,coço os olhos me levantando da cama. Nossas peças de roupa estavam espalhadas pela cama

𝑉𝑒𝑠𝑡𝑖𝑔𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑎

Eu visto a parte de baixo e vou andando em direção a cozinha, sem blusa. Desço as escadas e sinto o chão frio da cozinha contrasta com o calor que ainda sinto no corpo. O silêncio é quase absoluto, exceto pelo leve zumbido da geladeira. Ao me virar, percebo que não estou sozinho. Maria, está ali, já começando a preparar algo. Ela se vira e sorri para mim.

— Maria, o que você está fazendo aqui tão cedo? — pergunto, notando a hora

— Seus pais tiveram que trabalhar mais cedo hoje, então vim mais cedo também — ela explica, aproximando-se de mim. — Aliás, seu pai parecia nervoso esta manhã.

Minha expressão se torna séria ao ouvir isso. Antes que eu possa perguntar mais, ela continua, a voz mais baixa e preocupada.

— Devo me preocupar com o que aconteceu ontem à noite?

Minha mente volta para a noite passada. Na festa, quando meu pai tratou Luna mal.

𝐹𝑖𝑞𝑢𝑒𝑖 𝑓𝑢𝑟𝑖𝑜𝑠𝑜

— Não se preocupe, Maria — digo, tentando tranquilizá-la.— Foi só... um mal-entendido.

Maria coloca a mão no meu ombro, um gesto de apoio que sempre me confortou.

— Se precisar de algo, você sabe que pode falar comigo — ela diz, a preocupação ainda evidente em seus olhos

Eu sorrio

— Eu sei — digo sorrindo.

Nós afastamos e Maria volta a bancada da cozinha e começa a cortar algumas coisa.

Minha mente volta para a noite anterior.
Apesar de ter começado da pior forma, se tornou uma das melhores noites da minha vida. Quando Luna e eu estávamos juntos, e havia algo especial na maneira como nos conectamos. Foi mais do que apenas físico; houve uma intimidade genuína, algo que eu nunca senti com ninguém. Cada momento com ela foi intenso e significativo. Acabou soltando um sorrisinho ao lembrar disso.

— Você parece está de bom humor hoje — Maria comenta, me olhando com curiosidade. — O que te deixou tão felizinho esta manhã?

Paro de sorri, sentindo um leve rubor subir às bochechas.

— Ah, só uma boa noite de sono — respondo, tentando parecer despreocupado, mas Maria me conhece bem demais para aceitar uma resposta tão vaga.

— Uma boa noite de sono, hein? — Ela ergue uma sobrancelha, divertida. — Acho que tem mais coisa aí.

Antes De Te Conhecer - livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora