(Until) I Found Her

⊱ sedici; uccideresti qualcuno per me?

[VANCOUVER — CANADÁ, DEZ ANOS ATRÁS]

[FLASHBACK OFF]

— É bom saber que você me ama. —  responde Rosé com um sorriso nos lábios.

— É claro que eu te amo, você é a única pessoa que é digna o suficiente de receber o meu amor. — ela tem um enorme sorriso nos lábios. Apesar de estarem  completamente sem roupas, Suzy não se sente com nenhum pouco de vergonha por causa disso.

O celular de Suzy vibra, mas ela ignora quem quer que tenha a mandando mensagem. O celular dela vibra outra vez.

Rosé dá uma risada.

— Quem quer que esteja te mandando mensagem, realmente quer falar muito com você, hein? — Park tem um tom meio sínico na voz. Bae consegue perceber.

— Isso é ciúmes? — ela levanta as duas sobrancelhas e sorri ladino. — Eu acredito que seja minha irmã, posso até te mostrar se você quiser ver.

— Não, não quero. — garante Rosé olhando para o teto. A explicação dela é o suficiente por hora. — Não sou do tipo que bisbilhota telefones por aí, sabe?

— Se eu estou dizendo que vou te mostrar, você não está bisbilhotando. — Suzy estica o braço, tentando alçar o celular.

— O que está fazendo? — questiona a loira, curiosa com a atitude.

— Não é óbvio? Vou te mostrar que quem quer que tenha me mandando a mensagem, não é quem quer que você esteja imaginando. 

Rosé ri.

— Você não precisa me provar nada, eu não disse absolutamente coisa nenhuma!

Suzy balança a cabeça negativamente.

— Pois eu faço questão de provar que sou uma mulher de palavras! Sinto que você está assim desde que fiz a viagem para Coreia.

Ela finalmente alcança o telefone e abre o aplicativo padrão de mensagens. No topo da tela aparece "Jinah (Nana) irmã" com um coração preto ao lado de seu nome. A mensagem é realmente dela, perguntando como está seu dia.

Rosé morde o lábio inferior enquanto prende uma risada, porque em primeiro lugar, ela nunca tinha insinuando que seria qualquer coisa diferente disso.

— Satisfeita, ciumenta? — questiona Suzy antes de bloequar a tela do celular. — É minha irmã.

— Eu realmente não tinha duvidado em momento algum que fosse ao contrário. — Rosé gargalha. Bae rola o corpo para o lado para se aproximar dela mais uma vez. Park se cobre com o lençol. — Só disse que quem quer que fosse, queria muito falar com você.

— Nana deve estar com saudades. — supõe ela, ajeitando na confortável e grande cama. — Mas ela vai me ver em breve.

Quando ela diz isso, é como se ela não tivesse pensando bem o suficiente, porque a sua escolha de palavras com certeza não é a melhor de todas. A expressão de felicidade no rosto de Chaeyoung lentamente morre e é substituída pelo sentimento de que o relacionamento delas está com os dias contados.