⊱ dodici; pretendiente numero uno

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[DEZ ANOS ATRÁS — VANCOUVER, CANADÁ]

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[DEZ ANOS ATRÁS — VANCOUVER, CANADÁ]

Suzy sentiu todo seu corpo começando a suar frio. Ela engoliu em seco e permaneceu parada. Por um lado, ela queria muito aceitar porque sentia falta, mas pelo outro, ela queria dizer não, porque queria muito ficar limpa e aproveitar o resto do dia ao lado de Rosé.

Era como se o diabinho estivesse do lado do ombro a dizendo para se aproximar e o anjinho do outro lado estivesse utilizando de todas as suas forças para fazer com que ela não caísse em tentação.

O que ela deveria fazer? Se render, e ceder ao desejo de esquecer um pouco a realidade, ou duramente dizer não e provar que ela podia ficar sem cheirar?

Vamos lá, linda. Eu não tenho o dia todo. — A mulher disse com um sorriso de canto. O pó em baixo do nariz sendo evidenciado de uma forma desleixada estava deixando Suzy desconfortável. — Você quer ou não?

— Eu... — A voz da mulher de cabelos negros não sai direito. Parece ficar trancada na sua garganta, ela aperta os dedos contra a mão e tenta se manter estável.

A outra mulher estreita os olhos, ela consegue perceber que a outra está tensa. Ela dá uma risada para descontrair.

— Não é a primeira vez fazendo isso, certo? Se for o caso, eu te mostro como fazer. — Não tinha espanto nos olhos de Suzy, o que fazia ela acreditar fortemente que não era por falta de experiência, no entanto, existia medo. O que era mínimamente curioso.

Suzy pensou em dar um passo para a frente, mas foi salva pelo barulho de passos entrando dentro do banheiro. A mulher rapidamente colocou o restante da cocaína de volta ao pequeno saquinho plástico e o guardou dentro da bolsa. Ela deu um olhar para a Bae e colocou um dos dedos sobre os lábios, como se pedisse que ela mantesse em segredo.

Antes de sair, ela tocou no ombro de Suzy e o seu sorriso nos lábios era irritante. Em outra oportunidade ela teria deixado o número de telefone, mas uma garota loira estava olhando de um modo bem mortal para ela.

Suzy ainda estava completamente estática. O coração estava batendo tão rápido que ela mal conseguia processar tudo que tinha acabado de acontecer bem diante dos seus olhos.

Ela não conseguia acreditar que quase tinha aceitado.

— Ei... — A voz de Rosé chamou a atenção da morena, que sentiu os ombros ficando rígidos. Há quanto tempo ela estava lá? — Está tudo bem? Seu rosto está bem branco. Conhece aquela garota que saiu daqui?

— Não, não conheço ela. — Bae ainda estava tentando alinhar todas as ideias dentro de sua mente. Que porra acabou de acontecer, ela pensou. — E minha pressão caiu um pouco, só. Mas eu estou bem.

Park a analisou da cabeça aos pés, ela conseguia ver que algo tinha a deixado abatida, e apesar de não acreditar muito no que tinha sido contado, ela tão pouco estava interessada em deixar a mais velha desconfortável e confortá-la, o que quer que estivesse acontecendo, definitivamente não tinha sido bom.

(Until) I Found Her Onde histórias criam vida. Descubra agora