⊱ diciotto; farina dallo stesso sacco

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olá queridos leitores, normalmente não coloco notas iniciais, mas queria agradecer a cada um pelo feedback no capítulo anterior, me deixou imensamente feliz! <3 eu sempre leio os comentários de todos vocês com muita felicidade (e dou muitas risadas)

aviso: esse é um capítulo calmo, ou o que ao menos, eu considero calmo.

boa leitura!!!

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[VANCOUVER — CANADÁ, DEZ ANOS ATRÁS]

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[VANCOUVER — CANADÁ, DEZ ANOS ATRÁS]

Rosé sentia que estava deitada na cama ao lado de uma completa desconhecida, embora agora todos os detalhes sobre Suzy estivessem, de forma irônica, extremamente claros.

A mente dela estava tentando processar o que tinha sido aquela conversa e como Bate Suzy era capaz de se sobressair em qualquer situação, até mesmo quando era colocada contra a parede.

Aquilo era perturbador, em níveis incalculáveis. Park não se colocava como uma santa, no máximo uma hipócrita, mas ter a capacidade de contornar uma situação da maneira que ela tinha feito? Isso era apavorante.

No entanto, se a situação fosse vista de outro ângulo, o de Suzy, por exemplo, o comportamento de Rosé era um tanto quanto peculiar, para se dizer no mínimo. Para ela, era engraçado ser cobrada sobre algo que nem mesmo a outra era capaz de oferecer.

Nenhuma das duas imaginava o quão longe a mentira da outra poderia ir, e isso definitivamente era o grande fator responsável pela ruína de ambas.

É difícil determinar o que elas sentiam. Medo, angústia, amor, ódio. Um misto de emoções, complicações e muitos, muitos pensamentos e dúvidas.

— Você me odeia, Rosé? — questiona Suzy, depois de muito tempo em silêncio.

Park vira-se para o lado para poder encará-la. Genuinamente, ela não sabe o que sente. Se deixar seus pensamentos intrusivos vencerem, com certeza a atitude que tomará em seguida não é nada bonita, tão pouco admirável.

Chaeyoung é uma pessoa complicada. Ela tem pensamentos que ultrapassam a linha de como uma pessoa ordinária deveria agir ou funcionar, entretanto, externalizar seu comportamento é raro e acontece apenas quando ela sente o sangue ferver a cabeça.

Ela não se considera malvada, tão pouco manipuladora.

E muito menos a vilã da história de Suzy.

— Amor e ódio não são a mesma coisa? — questiona ela com um olhar sereno, quase como se não parecesse a mesma pessoa da conversa de uma hora atrás.

(Until) I Found Her Onde histórias criam vida. Descubra agora