Guilherme Min
Aquela era a segunda-feira mais cinzenta dos últimos tempos. Segundas-feiras por si só já eram deprimentes, mas eu estava desanimado por não ter o meu Lulu comigo hoje. Quem me chamaria de pãozinho, beijaria e apertaria minha bochecha e me abraçaria a cada cinco minutos?
No horário do recreio, pus a mochila nas costas e caminhei em passos preguiçosos pelo enorme corredor de salas.
Senti meu celular vibrar e o peguei no bolso, sorrindo ao ver a mensagem.
Lulu🐯
"Pãozinho"
"Como estão as coisas aí?"
"ue"
"eu quem deveria perguntar isso"
"como você está, Lulu?"
Lulu🐯
"Com febre"
"Mamãe me deu remédio agora"
"Estou com tanto sono"
"E com tanta saudade de você "
"descansa bastante, Lulu"
"não quero atrapalhar seu repouso"
"depois do trabalho eu posso te visitar?"
Lulu🐯
"Nem precisa perguntar"
"Eu preciso do meu remédio"
"Essa dose de Guinho é crucial para a minha cura"
"tudo bem, seu manhoso"
"quatro e meia eu estarei aí"
"te amo, Lulu❤️"
Lulu🐯
"Tbm te amo"
"Meu pãozinho"
"Te amo muito"
"❤️❤️❤️"
Senti um esbarrão forte em meu ombro, o que me fez perder o equilíbrio e cair no chão da maneira mais desorientada possível.
- Olha por onde anda, bichona.
Reconheci a voz antes de ver o rosto de quem se tratava. Me levantei do chão e peguei meu celular, continuando a andar, afinal não estava com a menor vontade de discutir com aquele garoto.
- Eita que as mensagens devem estar interessantes. - Ele tomou o celular de mim e começou a ler. - Lulu? Que porra mais ridícula. Seu namoradinho defensor dos fracos e oprimidos está doente? Ele nem vai poder comer o seu cu hoje. Que pena.
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Alinhamento Milenar (Taegi)
RomanceAs bochechas eram rechonchudas como as de uma criança, os lábios vermelhinhos chamavam atenção e os olhos afiados davam toda a graça ao rosto delicado dele. Talvez eu tenha passado mais tempo do que deveria olhando para ele. Definitivamente era o...