Wave - Patinação no Gelo

Wave

O seu ruivo era bem mais claro que o meu, porém minha filha era linda e saudável tão pequena que dava vontade de esconder ela do mundo. Todos vieram ver a mãe de Louis foi uma fofa comigo assim como seu pai, e trouxe até um jornal e me disse que todo mundo estava publicando que a nossa filha havia nascido.

"Herdeira da Nike acaba de nascer no hospital de Minnesota, Madeleine Bowerman nasceu com três quilos e 45cm, sua mãe Wave e a criança passam bem."

Li em voz alta e senti orgulho do nome que Madeleine carregava, o Louis teve que ir em casa pegar a cadeirinha não podíamos levar sem. Quando estava somente eu e ela em meus braços meu celular tocou e vi que Aire estava me ligando em chamada de vídeo eu relutei muito para não atender até porque estava muito bem com o Louis e ao mesmo tempo se eu não atendesse me sentiria mal era um dos direitos de ele ver a menina que ele desprezou.

— Oi? – Atendi colocando o telefone só no meu rosto e vi seu rosto, estava de cansado fazia quatro meses que eu não o via e nem fazia questão de procurar saber dele, ele continuava lindo chuto que até mais que antes, mas isso não anula os seus erros.

— Oi, tudo bem? – Pareceu procurar palavras. – Pode falar?

— Sim. – Respondi seca. – Estou bem, o parto foi muito bom graças a Deus.

— Ela se parece com você? – Perguntou depois de um tempo. – Sei que eu não tenho direito nenhum, nenhum mesmo, mas eu queria ver a curiosidade estava me matando. – Pausou. – Todos os meios de comunicação só dão sobre você e o Louis e eu vi que deixou o nome que sugeri.

— Mad está bem, é saudável e pequena como imaginei que seria. – Estava ainda pensando se o mostrava.

— Posso ver? – Perguntou.

Então virei a câmera e mostrei a Mad que estava de olhos abertos olhando curiosa para mim.

— Ela é linda, parece muito com você. – Comentou e vi seus olhos marejados. – Oi Mad, você é tão linda, seu cabelo é igual da sua mãe igual eu sugeri que seria. – Deu uma risada.

— Os olhos são iguais os seus. – Acabei comentando.

— Filha, eu nunca vou me perdoar por não estar assumindo o papel que deveria ser meu eu espero que você seja muito feliz e abençoada e que tudo que você almejar você alcance. Que sua vida seja repleta de sucesso e que você receba muito amor. - Comentou.

Eu não falei nada eu apenas olhei para a minha filha e o amor que eu sentia por ela e a vontade de proteger ela do mundo. Eu olhei uma notificação do Louis que me dizia que já estava chegando, era a hora de eu dar adeus ao Aire para sempre, eu não queria mais ele na minha vida ter o apoio do Louis enquanto estava dando à luz para mim foi a certeza de que ele estava aqui porque queria e o Aire escolheu não estar.

— Preciso desligar. – Voltei o telefone para mim.

— Eu vou no Natal na casa de Alya minha mãe insistiu devido estar de férias etc., estou te avisando antes para não se sentir desconfortável.

— Eu e o Louis provavelmente não vamos, não sei se ele vai se sentir bem sem falar que sua mãe e seu pai estão lá na nossa casa.

— Entendi, bom se cuida.

Desliguei o telefone e nem falei nada, apenas lutei com algumas lagrimas que desciam involuntariamente deu alguns minutos o Louis chegou com um grande buque de flores eu havia amado alguns segundos seguintes a enfermeira veio pegar a Mad para eu tomar banho. Ela era tão tranquila e serena mal chorava embora a amamentação estava sendo um desafio e tanto para mim, porém estava levando ver meu bebê ganhar peso e ser saudável seria o ideal.

— Me ajuda no banho? – Perguntei a Louis que confirmou e ele me ajudou com tudo até mesmo passando pomada em meus pontos e meus seios que estavam feridos ele era tão cuidadoso e dedicado em tudo não há nada que não fazia com que me impressionasse.

— Linda a médica vai te dar alta amanhã cedo. – Deitou-se do meu lado na pequena cama do hospital. – Minha mãe já está lá em casa com meu pai, a Tony passou lá hoje cedo convidando eles para passar o Natal e eles aceitaram.

— Aire vai estar. – O olhei. – Não quero que se sinta desconfortável.

— A única coisa que vou me importar e você e nossa filha e eu não vou deixar nem o tio Tony vai deixá-lo chegar perto de vocês.

— Obrigada. – Dei um rápido beijo nele. – Eu sei que já te falei isso algumas vezes, porém o seu coração é lindo, obrigada por cuidar tanto de mim por ter me dado a força que precisava para colocar Mad para fora, ela terá tanto orgulho do pai que Deus deu a ela.

— E da mãe forte e guerreira. – Colocou a mão em meu ombro e então a enfermeira entrou com Mad no carrinho e nós a deu e então ficamos admirados o quão ela era linda, pequena e frágil.

—  Linda, eu quero me casar com você, mas eu preciso saber se você estará pronta quando eu te pedir, preciso saber se você quer continuar comigo. – Me olhou e então eu o olhei.

— Será uma honra. – Sorri. – Eu aceitarei sim, mas quero que espere um pouco eu não quero que Aire mexa comigo ou tenha algum efeito em mim quando eu disser sim a você. Eu estou com você agora e gosto de estar com você agora para todos e para mim você é minha união estável pai da minha filha e isso vale mais do que qualquer sobrenome que você pode me dar.

Ele beijou novamente minha testa.

No outro dia tivemos alta e a mãe de Louis veio para o hospital nos ajudar, ela estava tão feliz e animada e deixava clara isso ela falava que a Mad era linda que se parecia muito comigo. Eu pensava que o Louis estava feliz, mas quando vi que a mãe dele estava mais que ele eu fiquei extasiada, sem dúvidas Deus escolheu a família certa para Mad, se fosse na do Aire nem saberia como eles seriam eu nunca nem conheci os pais formalmente de Aire tudo não podia. No carro estava admirando o Louis ele estava feliz falando com a mãe dele o quão foi lindo ver o parto e o quão estava orgulhoso de mim e ele me olhava pelo retrovisor e eu dava um sorriso para ele, eu estava sendo muito acolhida tudo estava sendo bem mais do que imaginei, depois de um tempo nós chegamos em casa e quando entrei havia balões rosas com o nome da Mad, havia flores e presentes por toda a casa, e o meu tio quando viu a gente chorou de novo e eu acabei chorando também.

O pai de Louis era idêntico a ele, e apesar de ser uma família extremamente rica eles eram simples e muito humildes eles tinham a mesma fé que a gente então o meu tio estava com muito assunto sobretudo, tudo era motivo de sorrirmos e agradecer a Deus. Alya fez frango grelhado com feijão verde e um delicioso purê de batata que estava lindo em meu prato e então jantamos felizes e na mesa eu olhava com lagrimas nos olhos porque era realmente a família que sempre sonhei em ter até alguns meses atrás era só eu e meu tio em uma mesa vazia e agora estamos rodeados de pessoas alegres na minha casa a casa na qual eu não merecia, com uma família que não merecia, mas Deus estava sendo bom comigo.

— Querida, podemos conversar? – Meu tio me olhou.

— Sim, vamos lá no quarto de Mad. – Levantei-me com cuidado e de passos devagar fui até lá e vi que ela dormia tranquilamente e então meu tio foi até ela e olhou emocionado.

— Lembro de você bebê, ela é idêntica a você. – Puxou o assunto. – Como que está com o Louis?