Ela ainda se arrepiava quando eu a tocava e era visível, e quão linda ela estava.
Confesso que a maternidade caiu bem para a Wave, ela está mais bonita mais madura e não tem um dia que não me praguejo falando quão sortudo é o Louis por estar com ela a Mad está a sua cara pude notar dentro do carro quando o Louis a trouxe até o carro, cara sortudo. O caminho foi em silencio, mas do meio para o fim ela dormiu encostando em meus ombros então coloquei a sua cabeça deitada em meu colo e fiz carinho em seu rosto e em seu cabelo aproveitei que John estava no sono pesado, eu senti falta de sentir sua pele macia em minhas mãos e é satisfatório ver que até dormindo-a se arrepia aos meus toques. No restante do dia no comercial eu estava a provocando queria provar para ela mesmo que dentro do seu coração ainda ela me desejava ainda seu corpo implorava e eu sei Deus que sou errado por desejar loucamente a mulher de outro ainda mais sendo eu a que não valorizou e cortou seu coração em pedaços e depois dali só ladeira abaixo, ela estava linda naquele vestido preto que valorizava as suas curvas ela sentava na mesa olhando o seu celular e rindo para ele e eu sabia que provavelmente era foto da Mad.
— Vou me deitar mais cedo, cuide de Wave, Aire. - John levantou da mesa e logo ficou somente eu e ela e o diretor.
— Acho que vou também. - Comentou o diretor logo após de pagar a conta e fomos todos logo após o diretor seguiu até o elevador ele entrou, mas o celular da Wave tocou e ela permaneceu então fiquei com ela. Na câmera apareceu a Mad de marias Chiquinha com um sorriso com apenas um dente e eu olhei para câmera, ela estava um bebe muito linda.
— Oi Mad da mamãe. - Fez voz fofa e então pude ouvir a risada de Mad. - Como está o bebê?
— Aprendeu a falar mama, linda. - Ouvi a voz do Louis então fiquei encostado no elevador esperando-a.
— Aprendeu? - Vi seus olhos marejados.
— Fala mama filha. - Ouvi a voz do Louis e senti uma pontada no peito e fiquei muito mal. - Fala mama Mad do papai. - Ouvi ele falando e então eu fitei o chão.
Imagino que ela esteja feliz, e eu perdi tudo isso poderia ser eu poderia ser nós, mas nunca será. Ouvi apenas quando ela chamou o elevador de novo e então eu entrei em silencio, mas quando estava chegando no andar o elevador parou e ficou escuro então ela se apavorou e se aproximou de mim, ela tinha medo de elevador eu sabia disso ela sempre preferia as escadas.
— Deve ter caído a energia. - Fui até o botão e apertei, mas não funcionava.
— E agora? - Me olhou com os olhos marejados, quando a luz de emergência acendeu e eu apertei de novo o botão.
— Olá, estamos com queda de energia estamos tentando tirar vocês. - Ouvimos a voz e então eu me sentei no chão, mas ela ainda tremia em pé.
— Vai ficar tudo bem. - Estendi minhas mãos para ela segurar. - Eu estou aqui com você.
Ela ainda tremendo segurou minhas mãos e se sentou no chão comigo, seu corpo tremia e eu passei os meus braços em volta dela e vi ela se arrepiando e então respirei fundo.
— Está com frio?
— Não. - Assumiu.
Pegou seu celular e ligou para o Louis que ficou apavorado creio que ele sabia que ela também tinha medo ele disse que daria um jeito de vim até onde nós estávamos e ela começou a chorar com medo.
— Está sozinha linda? - Ele questionou.
— Estou com Aire. - Respondeu soluçando.
— Aire, acha que consegue cuidar dela? A Wave tem medo de lugares fechados acredito que saiba por quê.
— Pode ficar tranquilo. - Era tudo o que conseguia responder.
— Vou estar aí querida, prometo vai ficar tudo bem. - Respondeu e logo desligou.
Então ela continuou tremendo e eu sabia como acalmá-la.
— Por favor, senta-se aqui na minha frente entre minhas pernas. - E ela fez se sentou na minha frente e encostou sua cabeça e suas costas em mim e eu a abracei com tudo que a em mim. Seu cheiro adocicado invadiu meu nariz, o seu cabelo espalhou sobre o meu corpo ainda ela tremia, mas estava menos.
— Lembra do acidente dos seus pais? - Puxei assunto.
— Eu não lembro muita coisa, mas o meu corpo sente muito medo de lugar fechado parece que minha mente fica rodando pensamentos do que pode ter acontecido naquele carro.
— Como que foi o acidente? - Era a primeira vez que eu a questionava e vi o tanto que fui vazio em nosso relacionamento a ponto de nem saber disso.
— Eu vi em jornais e revistas quando eu fiquei maior e jornais da época na internet. - Ela travou um pouco então a abracei mais. - Meus pais estavam indo acampar era de noite e chovia muito, a estrada estava escorregadia, mas meus pais estavam de férias eles queriam aproveitar alguns dias comigo longe da cidade caótica que morávamos. Meu pai decidiu que ia parar na próxima curva que tivesse um campo aberto e ficaríamos lá e após a chuva passar ele iria continuar. Nos jornais suponha-a isso é claro, não sabemos o que rolou realmente. Porém acredita-se que na curva um caminhão vinha de encontro com ele e batendo totalmente de frente a batida foi grande que fez o carro do meu pai capotar e com muita chuva o resgate demorou e nos escombros havia eu chorando. As manchetes nos jornais era o bebê milagre, em tudo que é lugar eu não lembro de nada disso nas fotos eu estava chorando sem nenhum arranhão eu não sei o que aconteceu naquela noite. Eu fui a única sobrevivente, eu não quis voltar e saber mais a fundo com os policiais sobre meus pais ou onde eles foram enterrados ou descobrir com o que eles trabalhavam eu não quis eu tive medo. - Assumiu. - Eu amo o meu tio porque ele me criou tão bem, uma vez quando tinha dez anos de idade fomos para uma viagem e eu fiquei com pânico e com medo eu avia acabado de ler aquelas matérias sobre mim e então dentro do carro fechado eu tive pânico e medo eu fiquei com medo de acontecer alguma coisa com meu tio e foi aí que criei medo de lugares fechados com pessoas que eu gosto, porque tenho medo de perdê-las.
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Wave - Patinação no Gelo
RomanceWave sempre acreditou que patinar no gelo era um sonho distante. Após a morte de seus pais, foi criada pelo tio, que lhe ensinou valores cristãos, acreditando que todos os jovens deveriam segui-los. Ela nunca imaginou que sua vida poderia mudar radi...