Wave

41 4 0
                                    

— Por favor senhor Bowerman poderia deixar eu entrar?

— Claro. - Deu espaço para mim e eu entrei vi que a suíte que ele estava era grande notei malas e algumas coisas da Mad então respirei fundo e olhei para ele. - Aconteceu alguma coisa?

— Sim. - Sorri. - Gabriel me prendeu e o Aire no chalé porque segundo ele não estávamos mais com química dançando e por isso ficamos em quinto lugar falou que estávamos frios.

— E?

— Eu não entendi o porquê ele falou aquilo até que eu e o Aire conversou e ele me beijou.

— Não precisa de detalhes. - Sentou-se no sofá sem graça.

— Não é o Aire Louis, nunca vai ser. - Deixei meus olhos lacrimejarem. - E você Louis, a um ano e cinco meses tem sido você e vai continuar sendo. - Fiquei de frente para ele e logo me sentei no tapete. - Eu lembro até hoje você naquela conveniência sentado ao meu lado me ouvindo sem me julgar indo mais além lembro você dentro daquele avião falando comigo o quão era apaixonado por Jesus quando eu senti a Mad chutando e você ficou feliz, quando no ultrassom vimos que ela estava saudável quando na hora do parto eu sentindo tanta dor eu só queria você ali Louis, é você e continuará sendo. Eu não quero outros amores eu não quero mais ninguém eu quero você e eu te imploro por favor me queira tanto quanto eu te quero, eu quero que seja a gente para sempre. - Sorri para ele enquanto eu via suas lagrimas caírem.

— É claro que eu te quero minha Wave, desde o dia em que te vi a primeira vez naquele banco maior que você. - Sorriu. - Desde quando você foi tomar café comigo implorando para que eu patrocinasse o Aire, desde quando você me respondia na madrugada e todas as noites que você dorme encolhida aos meus braços. Não tem um dia desde o dia em que te conheci que eu deixei de te querer e eu senti muito medo quando mandou mensagem pensei que estava tão louca de amor pelo Aire que não esperaria até me ver e terminaria comigo de uma vez por todas eu tive tanto medo, mas te ver aqui na minha frente é como se Deus escutasse todas as minhas orações para não te tirar de mim porque desde quando você voltou a patinar com ele é o que mais tenho orado. Você é a resposta das minhas orações, você é doce, meiga e é tão calma e não desiste do que quer, faz uma ótima panqueca queimada. - Sorriu. - Eu te amo Wave, e eu quero você como minha esposa.

— Eu aceito casar com você Louis. - Beijei os seus lábios que foram correspondidos. - Eu te amo Louis, eu te amo mesmo. 

— Espera um pouco, preciso pegar finalmente algo. - Levantou e me deu as mãos e fomos até o quarto foi até sua mala e abriu uma embalagem da Tiffany onde tinha um anel de diamante azuis em todo o anel. - Eu comprei desde quando eu falei com você que queria te pedir em casamento, e finalmente agora que sabemos o amor um por outro, meu oceano, aceita casar comigo?

— Eu aceito. - O beijei.

Eu e o Louis nós entregamos intensamente ao nosso amor, nos tornamos um antes mesmo de nos tornamos um na frente de todos. Ali naquele quarto de hotel fomos levados ao limite do amor e da sensibilidade e da certeza de que era ele, eu queria ser dele, era ele e sempre foi ele. 

Eu o queria em mim, em cima de mim e comigo. 

Queria ele cuidando da nossa filha comigo, queria construir um lar lindo para ela, esse era o meu maior sonho. Não é ganhar uma competição, não é se tornar famosa por saber patinar bem o plano do início sempre foi família. E Deus, com meus dezenove anos realizou o meu grande sonho de ter sei que Deus não planejava ser assim, talvez o Louis estivesse destinado já a mim e encontrá-lo naquele avião já estava escrito nas lindas histórias de amor feitas por Deus, mas eu desviei das promessas um pouco e fiz o que eu queria, para no final a vontade dele e o plano inicial permanecer.

— Preciso ir. - Falei enquanto ele beijava minha testa ao mesmo tempo que me abraçava.

— Tem treino amanhã? - Olhou no relógio.

— Daqui a pouco. - Sorri ao ver que no relógio já marca as quatro da manhã. - Mas logo acabará e depois que passar as olimpíadas eu não vou querer mais patinar.

— Não deve desistir linda, eu não vou deixar.

— Preciso que me ajude, acha que a Nike consegue patrocinar um ginásio de patinação infantil?

— Claro eu sou o dono. - Deu uma risada. - Falo com os meus sócios e sei que eles vão gostar da ideia.

— O Aire não desistiu da carreira dele por causa do seu pai que agredia ou agride sua mulher o sonho dele sempre foi ser bem de vida para dar a sua mãe uma vida melhor eu quero ter um ginásio para todas as crianças que quiserem e sonharem ter livre acesso sem precisar pagar caro. Porque eu também no começo patinava quando dava porque meu tio não tinha condições.

— Como um sistema de bolsa?

— Sim lindo. - Sentei-me na cama. - Quero que vá dar um apavoro no pai do Aire com ele, porque agredir mulher é crime, mas eu não quero que o Aire seja exposto não agora nas olimpíadas.

— Seu desejo é uma ordem. - Beijou minhas mãos. - Pensei nele, podemos deixar ele como padrinho de Mad?

— Desde que me prometa que quando a Mad tiver idade o suficiente falaremos a verdade.

— Por mim, ótimo.

— Tudo bem, preciso voltar ainda estou em meio a uma competição.

— Linda, se tiver que transparecer uma química com o Aire eu não me importo só ganhe e se entregue como se estivesse sendo eu ali.

Wave - Patinação no GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora