Concluída | contém erros/sendo reescrita | clichê que te tira da ressaca literária
O ômega que pensei ser meu companheiro fugiu com outro no meio da noite.
Agora sou a piada da matilha, o homem lobo que não consegue controlar seu parceiro.
Não que...
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JeonJungkook
Aparentemente, os betas não eram as criaturas mais inteligentes de lia Terra.
Um dos betas sacou uma faca e avançou em minha direção, os outros dois também estavam armados e eu teria rido se não estivesse na minha forma de lobo.
Suas pequenas facas não iriam ajudá-los.
Não quando eu era grande como um cavalo e muito mais forte do que eles provavelmente imaginavam.
Talvez eles pensassem que estavam enfrentando um lobo normal, mas estavam errados.
Lobos que mudam de forma eram criaturas diferentes e aprenderiam isso da maneira mais difícil.
Acabou assim que começou.
Os três me atacaram ao mesmo tempo, pensando que assim teriam vantagem. Eu os derrubei com minhas enormes patas, rugi na cara deles, arranquei suas armas ridículas de suas mãos e os marquei com minhas garras.
Tentei não mutilá-los seriamente. Vendo sangue, o sangue deles, eles correram.
Eles cambalearam pela grama alta, de volta à aldeia, choramingando como bebês, embora eu mal os tivesse tocado.
Virei-me para o ômega, que ainda estava no chão. Ele estava respirando com dificuldade, segurando o lado do corpo e olhou para mim com seus olhos verdes brilhantes.
Ele tinha os olhos mais lindos que eu já tinha visto. Pareciam duas joias em seu rosto bronzeado. Suas bochechas estavam manchadas de sujeira e lágrimas, mas para mim ele era perfeito. Seus longos cabelos brancos se ondulavam em seu rosto, embora ele usasse uma camisa velha de tecido áspero e calça junto com um capuz de cor preta bem envelhecida.
Aproximei-me e inclinei-me para inalar seu aroma único.
Cheirava a terra e grama, lavanda e especiarias. Tive vontade de enterrar o nariz nos cabelos dele, mas estava perto demais, era cedo demais, ele se afastou de mim.
Eu não queria assustá-lo, então dei um passo para trás. Ele se levantou lentamente, ainda olhando para mim. Ele caminhou ao meu redor, com cuidado, com movimentos lentos.
Eu poderia dizer que ele estava nervoso, mas não assustado. Os três betas foram os que mais o assustaram e vendo como eu os afastei, ele ficou relutante comigo, mas também disposto e agradecido de certa forma.
Eu podia ver isso em seus pequenos olhos verdes.
Ele voltou, colocando distância entre nós.
Eu não me mexi... Cada músculo do meu corpo me incentivava a ir atrás dele, a não deixá-lo ir. Havia algo nele, embora eu não conseguisse identificar. Algo que me atraiu para ele, que me fez querer estar na sua presença. Eu queria pelo menos saber o nome dele, mas isso significaria voltar à minha forma humana, e eu não queria assustá-lo fazendo algo tão drástico e impactante.
Quando ele estava a uma distância segura, ele me olhou nos olhos, sorriu e assentiu.
— Obrigado. — ele sussurrou.
Então ele se virou e começou a caminhar de volta para a cidade.
Meu coração deu um pulo no peito e eu respirei mais rápido, como se a mera presença dele e o som de sua voz tivessem alterado a química do meu corpo.
Eu não conseguia acreditar que um ômega pudesse ter esse efeito em mim.
De repente, eu não estava mais pensando em Jihyun, minha mente estava cheia dele, do ômega recessivo de olhos verdes e cabelos brancos.
M
inha mente repetiu sem fôlego aquela palavra, obrigado.
Eu só queria que ele voltasse para que eu pudesse sentir seu cheiro novamente e ouvir sua voz, mas isso nunca iria acontecer.
