10 O Resgate Desesperado

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Lorenzo chegou ao local indicado pelo rastreador com seus soldados, todos armados e prontos para a ação. O armazém abandonado nos arredores de Roma parecia quieto demais, mas Lorenzo sabia que Ana estava lá dentro. Ele não podia perder tempo.

Um de seus soldados, Marco, chefe de segurança de Lorenzo, aproximou-se de um dos vigias do local, pegando-o de surpresa. Em um movimento rápido, Marco imobilizou o vigia e o levou até Pierre.

Pierre, com uma expressão fria e calculista, iniciou o interrogatório. Ele pegou uma faca da cintura e a apontou para o vigia.

"Onde está o chefe de vocês?" perguntou, sua voz baixa e ameaçadora.

O vigia permaneceu em silêncio, então Pierre não hesitou. Num movimento rápido, ele cortou um dos dedos do homem, que gritou de dor.

"Vou perguntar de novo," disse Pierre calmamente, mantendo a lâmina próxima ao rosto do vigia.

Desta vez, o vigia não conseguiu resistir. "Ele... ele não está aqui. Está em uma reunião. Só voltará mais tarde."

Pierre assentiu, satisfeito com a informação. "Bom garoto."

Com a informação em mãos, Lorenzo e seus soldados se prepararam para entrar no armazém. Eles se moviam silenciosamente, eliminando os guardas um a um. Os tiros ecoavam pelos corredores, e o chão ficava manchado de sangue. Lorenzo liderava o grupo com uma fúria incontrolável, determinado a salvar Ana a qualquer custo.

Nos fundos do armazém, Lorenzo encontrou um corredor com várias portas. Ele começou a abrir cada uma delas, chamando por Ana.

"Ana! Onde você está?" ele gritava, sua voz ecoando pelos corredores.

Finalmente, ao abrir uma das portas, Lorenzo se desesperou ao ver o estado de sua amada. Ana estava desmaiada, seu braço quebrado e o corpo cheio de marcas de agressão. Ele correu até ela, pegando-a nos braços com cuidado.

"Ana, estou aqui. Vou te tirar daqui," ele sussurrou, lágrimas escorrendo pelo rosto.

Com Ana nos braços, Lorenzo saiu rapidamente do armazém, seus homens garantindo a segurança. Ele a levou diretamente ao hospital, onde os médicos a atenderam imediatamente.

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Lorenzo estava sentado na sala de espera, suas mãos tremendo. Pierre estava ao seu lado, oferecendo apoio.

"Ela vai ficar bem meu amigo." Pierre disse, tentando tranquilizá-lo. "Os médicos são os melhores."

Lorenzo apenas assentiu, sua mente em turbilhão. Ele sabia que tinha que proteger Ana de todas as maneiras possíveis e estava determinado a acabar com qualquer ameaça que se aproximasse dela.

Depois de algumas horas, o médico saiu da sala de emergência.

"Ela está estável. Teve várias contusões e o braço fraturado, mas vai se recuperar," o médico informou.

Lorenzo soltou um suspiro de alívio. "Posso vê-la?"

"Sim, mas por favor, seja breve. Ela precisa descansar."

Lorenzo entrou no quarto onde Ana estava deitada, ainda inconsciente. Ele se aproximou da cama, segurando sua mão suavemente.

Enquanto ele estava ao lado dela, o médico entrou no quarto, com uma expressão séria.

"Senhor Gambino, precisamos falar sobre a condição de sua esposa."

Lorenzo franziu a testa. "O que aconteceu? Algo mais grave?"

O médico suspirou. "Ela está grávida. Descobrimos durante os exames. Está ainda no início, mas a gravidez está confirmada."

Lorenzo ficou surpreso, um misto de alegria e preocupação tomou conta dele. "Grávida...?" Ele olhou para Ana, acariciando seu rosto suavemente. "Vou cuidar de vocês dois, minha rosa. Nunca mais vou deixar ninguém te machucar."

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