9 O Desespero de Lorenzo

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Lorenzo sentia uma inquietação crescente no peito. Decidiu ligar para Ana, mas ela não atendia. Preocupado, ele ligou para Felipe.

"Felipe, você conseguiu falar com a Ana?" Lorenzo perguntou, sua voz carregada de ansiedade.

"Não, Lorenzo," Felipe respondeu. "Estou tentando ligar para ela há horas, mas ela não atende. Estou ficando preocupado."

O coração de Lorenzo disparou. Algo estava definitivamente errado. Sem hesitar, ele saiu apressadamente do evento , ignorando os olhares curiosos. No caminho, pegou o telefone e ligou para seu piloto.

"Prepare o avião agora. Estou voltando para Roma imediatamente."

Desligando, ele ligou para Pierre. "Pierre, preciso que você vá até meu escritório na mansão e acesse meu computador. Localize Ana pelo pingente na pulseira dela. Tem um rastreador ali."

Pierre assentiu do outro lado da linha. "Estou a caminho, Lorenzo. Vamos encontrá-la."

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Enquanto isso, Ana estava amarrada e amordaçada no quarto desconhecido. O sequestrador retirou o pano da boca dela, a máscara ainda escondendo seu rosto.

"Entregue-se para mim, de corpo, alma e coração," ele disse, sua voz abafada pela máscara. "Eu te amo de verdade, Ana. Diferente de Lorenzo."

Ana, com o rosto molhado de lágrimas, olhou para ele com desdém. "Eu prefiro morrer do que fazer algo assim. Tudo que você quer, Lorenzo já tem de mim."

O sequestrador perdeu a paciência. Com um movimento brusco, ele a agarrou com força e rasgou sua blusa. "Se não vai me dar o que quero por bem, farei do meu jeito."

Ana lutou, implorando. "Pare, por favor! Não faça isso!"

Ignorando seus pedidos, ele começou a agredi-la, quebrando seu braço com um estalo horrível. Ana gritou de dor, mas o sequestrador não parou. Ele estava prestes a tirar a calça dela quando o outro homem mascarado, que ajudara no sequestro, entrou no quarto.

"Chefe, temos uma reunião urgente. Não pode esperar."

Com um último olhar possessivo, o sequestrador se levantou. "Voltarei em breve, Ana. Vamos para casa e seremos felizes juntos. E quando eu voltar, cuidarei do seu braço."

*

Lorenzo chegou ao aeroporto e embarcou rapidamente em seu avião. A viagem de volta a Roma parecia interminável. Seus pensamentos estavam tomados pela preocupação e pela culpa. Como ele podia ter deixado Ana sozinha?

Enquanto isso, Pierre entrou no escritório de Lorenzo e acessou o computador. Localizou o sinal do rastreador no pingente da pulseira de Ana.

"Encontrei a localização," Pierre informou a Lorenzo pelo telefone. "Está em um armazém abandonado nos arredores de Roma."

"Estou a caminho," Lorenzo respondeu. "Reúna nossos homens. Não vou deixar Ana nas mãos deles."

**

Lorenzo pousou em Roma e foi direto ao local indicado por Pierre. Reuniu seus homens, todos armados e prontos para a missão. O tempo era essencial, e ele sabia que precisava agir rápido.

Pierre, sempre ao lado de Lorenzo, revisou o plano. "Vamos entrar em silêncio, resgatar Ana e eliminar qualquer ameaça. Não podemos arriscar a segurança dela."

Lorenzo assentiu, determinado. "Vamos salvar minha esposa."

Enquanto isso, Ana, ainda em dor e medo, tentava manter a esperança. Sabia que Lorenzo faria de tudo para encontrá-la. E quando ele chegasse, aqueles que a machucaram pagariam caro.

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