40 A Verdade Sob Ataque

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Ana estava no quarto de Isabella, terminando de arrumá-la. O coração de Ana estava pesado, cheio de dúvidas e mágoas. Enquanto isso, Lorenzo andava de um lado para o outro no escritório, a mente fervilhando com perguntas. "Como alguém conseguiu acessar meu computador?" murmurava ele para si mesmo. Ele sabia que era o único com a senha para acessar a câmera de segurança do seu escritório, que só podia ser vista pelo computador da sua sala na empresa. Nem Pierre tinha essa senha. Determinado a provar sua inocência, Lorenzo decidiu ir ao escritório para verificar as imagens.

Ana, sentindo uma mistura de emoções, decidiu se arrumar. Ela sabia que Lorenzo falava a verdade pelo seu olhar, mas ainda estava magoada por ele não ter contado sobre o ocorrido desde o início. Ao entrar no quarto, ela viu Lorenzo terminando de se arrumar. Ele a olhou profundamente nos olhos.

"Se arrume, mia rosa. Pedirei para a babá cuidar de Isabella," disse ele, com uma voz calma, mas firme.

Ana franziu a testa, confusa. "Eu não vou a lugar nenhum com você, Lorenzo," respondeu, cruzando os braços.

"Por favor, Ana," Lorenzo implorou. "Eu preciso te provar que sou inocente. Venha comigo."

Depois de um momento de hesitação, Ana suspirou e decidiu que iria. "Tudo bem, Lorenzo. Mas você me deve uma explicação completa," disse ela, começando a se arrumar.

Enquanto Ana se preparava, Lorenzo ligou para Pierre. "Pierre, alguém conseguiu acessar meu computador. Como isso é possível?" perguntou, com a voz carregada de frustração.

Pierre ponderou por um momento. "Lorenzo, quem contratou sua secretária? "

"Foi o RH que a contratou," respondeu Lorenzo, pensativo.

"Vou chamar um especialista em computação para investigar isso. Não entendo como alguém teve acesso ao seu computador. Boa sorte com Ana" disse Pierre, antes de desligar.

Ana desceu as escadas, e Lorenzo tentou pegar sua mão, mas ela se esquivou, passando por ele. Lorenzo respirou fundo e a seguiu até o carro. O que eles não perceberam é que Anthony havia colocado alguns de seus homens esperando o momento certo para capturar Ana quando ela saísse da mansão.

No caminho, o silêncio no carro era desconfortável. Lorenzo olhou pelo retrovisor e viu dois carros os seguindo. Com um aperto no peito, ele desviou para outra rua. "Ana, pegue o celular e ligue para Marco, agora," disse ele, com urgência na voz.

Ana, com as mãos trêmulas, pegou o celular e ligou para Marco. "Marco, estamos sendo perseguidos," disse ela, tentando manter a calma.

"Já estou a caminho," respondeu Marco rapidamente.

Desesperada, Ana olhou para Lorenzo. "E agora, Lorenzo? O que vamos fazer?"

Lorenzo pegou na mão dela, tentando transmitir alguma segurança. "Vai ficar tudo bem, minha querida. Eu prometo."

Ele tentou despistar os carros, mas um dos veículos que os seguiam bateu na traseira do carro deles, fazendo-o sair da pista e colidir com uma árvore. Atordoado, Lorenzo percebeu que Ana estava desmaiada. Tentando recuperar os sentidos, ele começou a soltar o cinto de segurança para socorrê-la, mas alguém se aproximou e lhe deu uma coronhada com uma arma, deixando-o zonzo.

Como Lorenzo era um homem grande e difícil de derrubar, outro homem entrou no carro e aplicou um mata-leão, fazendo-o desmaiar. Enquanto isso, outros dois homens foram até Ana, abriram a porta e a retiraram rapidamente do carro, colocando-a em outro veículo.

"Rápido, temos que ir antes que cheguem mais pessoas," disse um dos homens, apressado.

Outro homem pegou o telefone e ligou para Anthony. "Estamos com Ana. Já estamos a caminho."

Enquanto Lorenzo e Ana estavam desacordados, os homens de Anthony desapareceram na escuridão, levando Ana para um destino desconhecido.

Minutos depois, Marco e seus homens chegaram ao local. Encontraram Lorenzo ainda inconsciente no carro. Marco correu até ele, tentando acordá-lo.

"Lorenzo, acorde! Onde está Ana?" gritou Marco, desesperado.

Lorenzo começou a recobrar os sentidos, sua cabeça latejando de dor. "Eles... levaram Ana..." conseguiu dizer com dificuldade.

Marco olhou ao redor, tentando encontrar alguma pista dos sequestradores.

Lorenzo, ainda tonto, sentiu uma onda de culpa e desespero. "Tenho que salvá-la, Marco. Preciso da minha rosa para viver."

Marco colocou a mão no ombro de Lorenzo. "Vamos trazê-la de volta. Mas precisamos agir rápido."

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Enquanto os homens de Marco começavam a procurar pistas, Lorenzo e Marco sabiam que cada segundo contava. A batalha para salvar Ana estava apenas começando.

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Um Amor Para Um ItalianoOnde histórias criam vida. Descubra agora