24 Proximidades

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Ao longo da semana, Lorenzo estava sempre por perto, mimando Ana Lua e demonstrando seu amor de todas as formas possíveis. Enquanto isso, Marco permanecia vigilante, cumprindo a ordem de Lorenzo de vigiar Ana quando ele não podia estar presente. No entanto, sua atenção também estava frequentemente voltada para Sara, a prima de Ana, com seus cabelos cacheados que o hipnotizavam. Marco não tinha definido seus sentimentos por ela, mas sentia uma necessidade crescente de se aproximar.

Marco ainda não havia se aproximado de Sara diretamente. Passava grande parte do tempo na doceria como cliente, principalmente para estar perto dela. Sara, por sua vez, notou sua presença desde a primeira vez que ele apareceu. Ela reparou como ele é um homem muito bonito.

Certo dia, enquanto Ana observava Sara se afastar da mesa de Marco depois de entregar seu pedido, reconheceu Marco como um dos homens de Lorenzo, aquele que também havia visto no apartamento onde Lorenzo morava. Juntando as peças, Ana concluiu que ele o havia colocado para vigiá-la. Em outra época, isso a deixaria furiosa, mas após seu sequestro, ela compreendia a necessidade de proteção extra.

Ana se aproximou da mesa de Marco com um sorriso e disse:

— Bom dia, Marco.

Marco levantou-se prontamente, demonstrando respeito.

— Bom dia, senhora Gambino.

Ana revirou os olhos com um sorriso.

— Por favor, sem esse negócio de senhora. Apenas Ana Lua ou Ana, está bem?

Marco concordou e se sentou novamente, seguindo o gesto de Ana que indicava para ele se sentar. Começaram a conversar de forma amigável.

— Então, Marco — começou Ana, ajeitando-se na cadeira —, percebi que você tem estado por aqui bastante ultimamente.

Marco olhou para ela, tentando medir suas palavras.

— Sim. O senhor Gambino pediu que eu ficasse de olho em você, para garantir sua segurança.

Ana suspirou, já esperando essa resposta.

— Eu imaginei. Lorenzo nunca foi do tipo que deixa algo ao acaso. — Ela fez uma pausa, encarando Marco diretamente. — Não vou mentir, se fosse em outras circunstâncias, eu estaria furiosa com ele por colocar alguém para me vigiar. Mas depois do que aconteceu, eu entendo. No entanto, ele precisa confiar em mim também.

Marco assentiu, compreendendo o ponto dela.

— O senhor Gambino se preocupa muito com você. O sequestro foi um grande golpe para ele, e ele faria qualquer coisa para garantir sua segurança.

Ana suspirou, inclinando-se um pouco para frente.

— Eu sei. E eu o amo por isso. Só quero que ele saiba que eu não sou frágil.

Marco sorriu levemente, admirando a determinação de Ana.

— Eu acredito em você, Ana. E vou transmitir isso ao senhor Gambino. Mas, por agora, meu trabalho é garantir que nada de mal aconteça com você.

Nesse momento, Sara chegou com o pedido de Marco e entregou-o, percebendo a tensão no ar. Quando Sara saiu, Ana voltou a falar:

— Sabe, Marco, minha prima é uma mulher muito bonita. Se você não agir e não a convidar para um encontro, outro homem virá e fará isso no seu lugar.

Marco, com um tom sério, respondeu:

— Nunca outro homem tocará na minha Sara.

Ana suspirou e balançou a cabeça, divertindo-se com a possessividade do rapaz.

— Mas que mania de vocês italianos serem possessivos. Então, se você quer ter algo com Sara, comece convidando-a para jantar.

Marco refletiu sobre as palavras de Ana. Sua determinação aumentou. Ele sabia que precisava dar o próximo passo. Ana observou o dilema interno de Marco, sentindo que havia plantado uma semente de coragem no homem reservado.

**No Dia Seguinte**

Marco chegou à doceria mais decidido. Depois de algumas horas de observação  ele finalmente abordou Sara quando ela estava no balcão.

— Sara — ele começou, sua voz firme mas gentil. — Não tive a chance de me apresentar. Sou Marco Leoni.— Ele estendeu a mão.

Sara, surpresa mas visivelmente contente, apertou a mão dele com um sorriso.

— É um prazer conhecê-lo oficialmente, Marco.

Marco continuou, sem soltar a mão dela.

— Gostaria de saber se você aceitaria sair para jantar comigo essa noite ?

Sara sorriu ainda mais, seus olhos brilhando.

— Claro. Eu adoraria.

Marco sorriu de volta, sentindo uma onda de satisfação. Ana, observando a cena de longe, sorriu satisfeita. A semana continuou, com Lorenzo mostrando seu amor por Ana e Marco começando a se aproximar mais de Sara, criando novos laços e fortalecendo os antigos.

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Um Amor Para Um ItalianoOnde histórias criam vida. Descubra agora