12 Inferno de Dor

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Atenção: Esse capítulo terá cenas de tortura

*

No galpão, o ambiente estava com o cheiro de sangue. Lorenzo e Pierre continuavam a tortura, mas os dois soldados amarrados mantinham-se calados, suportando a dor com uma frieza alarmante. Lorenzo intensificava cada método, suas ações cada vez mais brutais, mas ainda assim, não conseguia arrancar as informações que precisava.

Pierre, frustrado, golpeava repetidamente um dos soldados com um taco de beisebol, o som surdo dos impactos ecoando pelo galpão enquanto ossos se quebravam. Os gritos de dor enchiam o ar, mas os prisioneiros permaneciam em silêncio.

De repente, um dos soldados começou a rir, um som gutural e perturbador que fez Lorenzo parar por um momento. "Sorte daquela puta que meu chefe é obcecado por ela," ele disse, a voz distorcida pela dor e pelo riso. "Se não, eu teria entrado naquele quarto e mostrado para ela como um homem come uma vagabunda."

Lorenzo, que estava de costas para o homem, sentiu uma fúria ardente crescer dentro de si. Seus olhos se estreitaram e ele começou a tremer de raiva. Sem dizer uma palavra, ele saiu do galpão por um momento, tentando controlar a tempestade que crescia dentro de si. Quando voltou, estava acompanhado por dois de seus soldados de confiança.

"Pendurem ele de cabeça para baixo," ordenou Lorenzo, a voz carregada de um ódio gelado.

Os soldados obedeceram rapidamente, amarrando o homem pelos tornozelos e levantando-o, pendurando-o de cabeça para baixo. O homem ainda ria, mas havia um traço de medo em seus olhos.

Lorenzo pegou uma faca afiada e, sem hesitar, arrancou o órgão do soldado, fazendo o homem gritar de dor. Ele forçou o órgão mutilado na boca do prisioneiro, que começou a engasgar e sufocar, o riso transformado em gritos de agonia.

Mas Lorenzo não havia terminado. Ele ligou uma motosserra, o barulho ensurdecedor preenchendo o galpão. Sem mostrar um pingo de piedade, Lorenzo começou a cortar o soldado ao meio, o sangue jorrando em todas as direções enquanto o corpo era dividido.

O segundo soldado, que havia mantido a compostura até então, começou a gritar em desespero, os olhos arregalados de terror. Pierre se aproximou dele, a faca ainda ensanguentada na mão.

"Agora, você vai nos dizer tudo o que queremos saber," disse Pierre, a voz suave, mas carregada de ameaça.

O soldado, agora completamente quebrado pelo horror do que havia testemunhado, apenas riu novamente, mas de forma mais sombria. "Vocês acham que isso vai me fazer falar? Vocês podem me torturar o quanto quiserem. No final, eu vou morrer de qualquer jeito. E, para ser honesto, até gosto da dor. Não faz diferença."

Lorenzo desligou a motosserra, mas não afastou o olhar do soldado. Ele sabia que estava lidando com alguém que não tinha nada a perder. "Você acha que a dor é seu amigo? Eu vou te mostrar um mundo de sofrimento que você nem consegue imaginar," ele disse, a voz baixa e mortal.

Pierre, vendo a determinação implacável no olhar de Lorenzo, deu um passo para trás, permitindo que seu chefe tomasse a frente. Lorenzo pegou uma série de instrumentos de tortura, e começou a usá-los meticulosamente no soldado, que continuava a rir entre gritos de dor.

Primeiro, Lorenzo pegou um alicate de corte e começou a arrancar os dedos do homem, um por um. O sangue jorrava e os gritos preenchiam o ar, mas derrepente o soldado apenas sorria, delirando de dor. Lorenzo então pegou um maçarico e começou a queimar a pele do homem, pedaço por pedaço, vendo a carne borbulhar e queimar enquanto o cheiro de carne queimada impregnava o ar.

Pierre, observando tudo, decidiu contribuir com sua própria marca de tortura. Ele pegou uma agulha longa e começou a perfurar os olhos do soldado, cada movimento preciso e cruel. O soldado urrou de dor, mas ainda se recusava a falar.

Lorenzo, agora banhado em sangue, pegou uma marreta e começou a esmagar os ossos do soldado, cada golpe mais brutal que o anterior. O som de ossos quebrando ecoava pelo galpão, mas o soldado, apesar da dor excruciante, manteve-se em silêncio.

"Você vai nos levar até ele," disse Lorenzo finalmente, a voz impregnada de raiva contida. Mas o soldado apenas sorriu, seu rosto uma máscara de sangue e dor.

"Vocês nunca vão encontrar o chefe. Ele está sempre um passo à frente. E vocês dois... vocês dois estão destinados a falhar."

Lorenzo sabia que as palavras do soldado eram uma provocação, mas isso apenas alimentou sua determinação. Ele se virou para Pierre. "Vamos continuar até que ele não possa mais rir. E quando isso acontecer, ele vai implorar para morrer."

A tortura continuou, cada método mais grotesco que o anterior. Eles quebraram cada osso, cortaram cada pedaço de carne, até que finalmente, o soldado quebrou.

Mas apesar de todo o sofrimento infligido, o soldado não revelou nada. Ele suportou cada golpe, cada corte, cada queimadura, com uma determinação insana.

Pierre, vendo que a tortura não estava surtindo efeito, se aproximou de Lorenzo. "Você precisa descansar, Lorenzo. Já é o final da madrugada. Vá para casa, tome um banho e descanse um pouco. Você tem que ir ao hospital depois."

Lorenzo hesitou, seu olhar fixo no soldado, ainda respirando, mas visivelmente quebrado. "Ele não vai falar," murmurou Lorenzo, sentindo um misto de frustração e exaustão.

"Eu continuarei aqui," disse Pierre. "Ele vai falar ou morrer tentando não falar. Vá cuidar de Ana, ela precisa de você. Eu vou extrair a verdade de qualquer maneira."

Lorenzo finalmente assentiu, sabendo que Pierre era implacável e eficiente. "Muito bem," disse Lorenzo, a voz rouca. "Eu estarei de volta em breve. Não pare até que ele fale."

Pierre acenou com a cabeça, um brilho frio em seus olhos. "Não se preocupe. Ele vai falar. Ou vai se arrepender de não ter falado."

Lorenzo se afastou, deixando Pierre para continuar a tortura. Ele saiu do galpão, o som dos gritos ainda ecoando em seus ouvidos. Dirigindo-se para casa, ele sentiu o peso da responsabilidade e da raiva em seus ombros. Precisava de respostas, mas acima de tudo, precisava proteger Ana a qualquer custo.

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