39 Segredos E Desconfiança

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Os dias se passavam e Lorenzo ainda estava à procura de Anthony, cuja ausência lhe parecia cada vez mais suspeita e inquietante. A calmaria que se instalara só reforçava a ideia de que Anthony estava tramando algo. Lorenzo saía de casa cedo e voltava tarde, mergulhado nos negócios da máfia e na busca por Anthony, deixando Ana preocupada.

Na véspera do aniversário de Ana Lua, Lorenzo recebe uma pista sobre o paradeiro de Anthony. Com seus homens, vai até o local indicado, mas não encontra nada. Frustrado, retorna à empresa, mergulhado em pensamentos. "Onde estou errando? Por que Anthony está sempre um passo à frente?", ele se pergunta, angustiado.

Sua secretária, Paola, entra no escritório, trazendo um café. "Aqui está seu café, senhor Lorenzo," diz ela, com um sorriso que ele mal percebe. "Obrigado, Paola," responde Lorenzo distraído.

Ele toma o café, forte como gostava, e afrouxa a gravata, abrindo os dois primeiros botões da camisa. Encosta a cabeça na cadeira, sentindo-se exausto. O som da porta se abrindo e um perfume familiar invadem seus sentidos. Ele deduz ser Ana Lua e, cansado, mantém os olhos fechados. Sente um beijo no pescoço e alguém sentando em seu colo, beijando sua boca. A surpresa o desperta. "Ana?" pensa ele, mas o beijo é diferente, menos doce e mais agressivo. Ele abre os olhos rapidamente e empurra a pessoa, percebendo ser Paola.

"Paola, o que você está fazendo?!" grita Lorenzo, passando a mão na boca e sentindo o estômago embrulhar.

Paola, com um sorriso malicioso, responde: "O senhor tem estado tão frustrado ultimamente... Pensei que poderia ajudá-lo com isso."

Lorenzo, agora furioso, se afasta dela. "Em nenhum momento lhe dei abertura para isso! Sou um homem casado e amo minha esposa. Nunca estragaria meu casamento."

Paola, desafiadora, começa a abrir a camisa, mostrando seus seios. Lorenzo grita: "Saia daqui agora! Você está demitida! Desapareça da minha frente!"

Paola, ainda sorrindo, fecha a camisa e sai da sala. Lorenzo, abalado e enojado, decide que não contará a Ana sobre o ocorrido. Olha o relógio: 19:00. Decide ir para casa.

Chegando na mansão, vai direto para o quarto, tomando um banho antes de ver Ana. Sentia-se sujo. Após o banho, procura por Ana e a encontra na biblioteca.

"Amor, onde está Isabella?" pergunta ele, tentando soar normal.

"Já a coloquei no berço," responde Ana, percebendo algo errado. "Você está bem, Lorenzo?"

Lorenzo sente um peso no peito, mas disfarça. "Estou... só cansado."

Ana se aproxima e toca seu rosto. "Você tem estado tão ausente... Sinto que está escondendo algo de mim. Sei que você tem muitos problemas com a máfia, mas quero que me veja não só como sua esposa, mas como sua amiga. Compartilhe seus problemas comigo, amor."

Lorenzo olha para ela, emocionado. "Obrigado, mia rosa. Prometo que, no momento certo, vou te contar tudo."

Ana sorri e o puxa para um beijo. Um beijo intenso, cheio de paixão reprimida. Lorenzo corresponde com fervor. Eles se beijam profundamente, parando apenas pela falta de ar. Lorenzo a olha nos olhos e sussurra: "Eu te amo tanto, Ana."

"Também te amo, Lorenzo," responde Ana, com um brilho nos olhos. Ela começa a desabotoar a camisa dele, enquanto ele desliza as mãos pelas costas dela, sentindo a suavidade da pele.

Eles se deitam no chão da biblioteca, Lorenzo beijando cada centímetro da pele de Ana, que suspira de prazer. Ele sussurra palavras de amor enquanto explora seu corpo, fazendo-a gemer baixinho. Ana se entrega completamente, suas unhas cravando levemente nas costas dele, puxando-o para mais perto. Lorenzo, sentindo o corpo de Ana se moldar ao dele, a penetra devagar, ambos soltando um suspiro de prazer. Eles se movem em um ritmo sincronizado, os corpos se entendendo perfeitamente.

Enquanto se movem, Lorenzo desliza suas mãos pelo corpo de Ana, explorando cada curva e sentindo o calor dela. Ele beija seu pescoço, mordiscando suavemente, e sussurra em seu ouvido: "Você é minha, Ana. Só minha."

Ana arqueia as costas, gemendo de prazer. "Lorenzo... Não pare..."

Lorenzo intensifica os movimentos, sentindo cada reação de Ana, seus corpos em perfeita harmonia. O desejo e a paixão entre eles são palpáveis, como se o tempo tivesse parado apenas para eles.

Ana sente cada investida de Lorenzo como uma onda de prazer, seus gemidos se misturando com os dele. Ela o segura com força, suas unhas cravando nas costas dele, enquanto ele a leva cada vez mais alto.

"Eu te amo tanto, Lorenzo," sussurra Ana, sentindo-se completamente conectada a ele.

"Também te amo, mia rosa," responde Lorenzo, ofegante. Ele sente o clímax se aproximando e aumenta o ritmo, levando ambos ao limite. Com um último movimento, eles atingem o ápice juntos, um momento de pura euforia e conexão.

Lorenzo se deita ao lado de Ana, ambos respirando pesadamente. Ele a puxa para perto, abraçando-a com força. "Você é tudo para mim," diz ele, beijando sua testa.

Ana sorri, ainda ofegante. "E você é tudo para mim, Lorenzo. Sempre será."

Na manhã seguinte, Ana acorda e vê Lorenzo no banheiro. Ela se levanta ao ouvir uma mensagem chegando em seu celular. Ao ver as fotos, sente o coração se despedaçar. Algumas fotos das imagens das câmeras de segurança do escritório, mostrando Paola sentada no colo de Lorenzo.

Lorenzo sai do banheiro e, ao vê-la parada, a abraça por trás. "Bom dia, feliz aniversário, minha amada," diz ele, sorrindo.

Ana se vira, lágrimas nos olhos. "É isso que você vem me escondendo, Lorenzo? Sua secretária?"

Ela empurra o celular contra o peito dele. Lorenzo olha as imagens e sente o sangue gelar. "Ana, não é o que parece! Eu nunca... ela me beijou sem eu perceber..."

Ana, magoada, o interrompe. "Como você pôde, Lorenzo?"

Lorenzo, desesperado, tenta abraçá-la, mas Ana se afasta. "Mia rosa, por favor, me deixe explicar."

"Não há o que explicar," diz ela, chorando. "Eu confiei em você."

Lorenzo sente o desespero crescer. "Ana, eu te amo. Nunca faria nada para te machucar. Por favor, me deixe provar isso."

Ana olha para ele, a dor evidente em seus olhos. "Você tem muito a provar, Lorenzo."

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Lorenzo fica ali, vendo Ana sair do quarto, o coração apertado, sabendo que precisará de muito mais do que palavras para reconquistar a confiança de sua esposa. Ele se senta na cama, a cabeça entre as mãos, pensando em como tudo deu tão errado e como vai lutar para reparar o que aconteceu.

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Um Amor Para Um ItalianoOnde histórias criam vida. Descubra agora