Aulas Para Uma Virgem - Amanda Plath

capítulo 10

—Certo, vai dizendo o que vai me ensinar hoje. —eu digo entrando na piscina antes que ele pudesse me ver de biquíni.

—Rápido assim não, eu quero que você dê ao menos uma giradinha.

—Estou com vergonha, Henry. Nunca fiz isso antes.

—Eu sei. Você quer algo pra relaxar? Uma bebida? Eu tenho Martini aqui.

—Martini? Aquela bebida com uma azeitona em cima?

—É, bem gostosa.

—Quero.

Ele vai em direção a área de lazer, perto da piscina. Ele monta o drink e eu fico olhando. Ele tem habilidade, poderia ser bartender se quisesse.

—Prontinho. —ele deposita a taça na minha mão.

Eu dou um longo gole e depois pego a azeitona e como.

—Ei, vai com calma, caipira. —ele protesta.

—O gosto é horrível.

—Eu sei. —ele da risada.

—Enquanto esperamos a bebida fazer efeito você quer me dizer o que viu no Giovanni? Aquele cara é tão sem graça.

—Talvez pra você ele seja sem graça. —eu digo irritada.

—Acho que pra qualquer mulher, você é que parece maluca.

—Eu maluca? Você é que fica com qualquer uma que tenha peitos e uma bunda. Eu não estou interessada no físico e sim na personalidade da pessoa.

—Opa, doeu um pouco. O que te faz pensar que eu só ligo pra peitos?

—As mulheres que você pega parecem bonecas infláveis.

—Você não devia falar assim das mulheres, você também é mulher.

—Sou, mas sou muito diferente.

—Você tem razão, eu nunca conheci uma mulher como você.

—Virgem?

—Não, tímida assim. Angelical, se não fosse tão brava dava pra dizer que você é um anjo.

—Estou longe de ser um anjo.

—Sei.

—Acho que o álcool já está fazendo efeito—digo tentando segurar a risada.

—Eu percebi. —Henry fala enquanto pega na minha mão e me traz para dentro da piscina.

—O que vamos fazer?

—Quero que você tire a roupa.

—Tirar a roupa? Aqui dentro? Não consigo.

—Não seja, boba. A água deixa tudo turvo, eu quase não vou ver você. É só pra você perder essa vergonha.

—Ta bom.

Eu tiro a minha calcinha com a mão e então desabotoou a parte de cima do biquíni, a água está no meu pescoço enquanto não bate nem no peito de Henry.

—Muito bem. —ele afirma.

—Promete que não vai olhar pra baixo?

—Prometo. —Ele diz enquanto me encara nos olhos.—Agora eu vou tirar a minha sunga, tá bem?

—O que? Vamos fazer isso aqui? —eu falo nervosa.

Ele começa a dar risada enquanto tira a cueca. Estamos longe uns 40 centímetros. Ele se aproxima de mim lentamente e me envolve com as mãos no meu quadril.
Eu respiro ofegante enquanto tento não pensar no que estou fazendo.

Ele me empurra para a borda da piscina e seu corpo está colado no meu, eu sinto cada parte dele roçando em mim, a sensação é boa. Me sinto quente lá embaixo enquanto minha mente tenta ficar sã por causa da bebida. Minha respiração está rápida e então ele diz.

—Calma, não quero que você morra.

—Engraçadinho—eu digo olhando para ele.

Ele coloca a boca no meu ouvido e diz.

—Você é muito gostosa, Louise. Vai ser difícil não comer você aqui, agora.

Ele beija meu pescoço enquanto continua roçando seu corpo no meu. Eu solto um gemido leve.

—Assim você não me ajuda, Louise.

Ele coloca a mão na minha coxa e então vai subindo para a minha virilha, toca no meu clitóris e faz movimentos circulares, enquanto enfia um dos dedos em mim. Eu solto um gemido e ele continua dessa vez mais rápido e melhor. Ele para por um minuto e antes que eu exploda ele olha para mim. Minha pupila dilatada, o rosto ruborizado.

—Você quer que eu pare, Louise?

—Não... —minha fala sai tão rápido que mal consigo conter.

Ele dá risada e eu afundo o rosto no seu peito de vergonha.

Ele puxa meu rosto para si e então diz olhando nos meus olhos.

—Não tem que sentir vergonha. Você fica linda assim, excitada.

Ele continua de onde parou e quando finalmente acaba eu solto um gemido alto, enquanto desmorono nos seus braços.

—Se você gostou disso, imagine quando eu estiver dentro de você.

Eu escondo o rosto de novo e ele diz.

—Eu vou ficar de costas enquanto você sai da água. Prometo que não vou olhar.

—Certo.

Eu saio da água olhando para traz, ele cumpriu a promessa. Quando eu me visto nós conversamos mais um pouco e ele pede que um motorista me leve em casa.