Aulas Para Uma Virgem - Amanda Plath

capítulo 24

Eu fico tonta enquanto olho para ele.

—Vai embora, droga. Eu não quero ver você. Me deixa em paz. —eu digo chorando.

—Louise, por favor. Eu amo você. Eu não sei ficar longe de você, se você puder me deixar consertar as coisas.

—Eu não quero consertar nada, eu quero ir embora—eu digo tentando ficar em pé.

—Me deixa te levar em casa, juro que te deixo lá e vou embora, eu só quero ter certeza que você vai chegar bem.

—O Giovanni vai me levar, eu já liguei pra ele. Agora vai embora.

—Giovanni? Vocês estão juntos? —ele diz com os olhos derrotados.

—E se estivermos? O que você tem com isso?

Ele coloca as mãos na cabeça, em fúria.

—Louise, pelo amor de Deus, você não pode fazer isso. A gente tava indo tão bem, você nem gosta daquele cara!

—Vai embora, Henry. Antes que algum paparazzi tire fotos da gente.

—Que se danem os paparazzis, a imprensa, tudo!!! —ele grita na calçada. Algumas pessoas começam a olhar.

Giovanni chega e desce do carro, quando vê Henry ele cerra a mandíbula.

—O que esse cara está fazendo aqui?—ele pergunta com raiva.

—Ele já está indo embora, Giovanni. Podemos ir?

—Não se mete nisso não, cara. Isso é entre eu e Louise. —Henry diz olhando para ele com raiva.

—Acontece que ela não quer falar com você, não é Louise?

—Não quero.

—Louise, por favor. —Henry agarra as minhas mãos e eu as solto.

—Vamos embora, Giovanni.

Eu entro no carro e Giovanni também, Henry da um soco na lataria do carro e Giovanni sai do carro com raiva e o empurra.

—Você está maluco, cara? Não percebe que ela não quer nada com você? Porque não volta pra sua namorada?

—Ela é minha namorada! Ela! —Henry grita. —Diz pra ele Louise, por favor. Diz pra ele.—ele chora.

—Não sou sua namorada. Vamos embora Giovanni.

Giovanni da partida no carro e nós saímos, Henry fica pra trás e eu vejo seu olhar derrotado no meio da pista.

Quando chegamos em casa Giovanni me deita no sofá e tira meu salto.

—Você tá bem? Quer que eu faça um café?—ele pergunta preocupado.

—Estou bem.

—O que ele disse era verdade, Louise? Vocês estão juntos?

—Não, não estamos juntos. Eu pedi pra você ir me buscar porque eu sabia que ele ia aparecer lá.

—Aquele cara é maluco, se ele tentar alguma coisa, se ele chegar perto de você, você pode me falar. Eu mato ele, juro que mato.

—Obrigada, Giovanni. Mas acho que depois de hoje ele não vai mais de procurar.

—Tomara. Você quer que eu te leve pro quarto pra você dormir?

—Não, acho que consigo andar. Só estou um pouco tonta.

Eu vou cambaleando até o quarto enquanto Giovanni da risada.

—Não tem graça.

—Você quer ajuda pra tirar o vestido? Prometo que não vou olhar.

—Quero. —eu digo, sem pensar muito. Esse vestido é apertado demais e pelo meu estado de embriaguez não vou conseguir tirar sozinha.

Eu sento na cama e Giovanni senta atrás de mim, ele coloca meu cabelo para o lado e eu sinto um arrepio, ele desce o zíper devagar e eu consigo ouvir a sua respiração ofegante, como se ele estivesse excitado. Eu me concentro na minha respiração.

Ele abre o meu vestido e passa a mão pelo meu sutiã de renda, eu sinto a palma da sua mão quente nas minhas costas.

—Giovanni. —eu digo, a minha voz baixa e excitada.

—Louise?—sua voz é rouca e suave.

Ele tira meu cabelo do pescoço e o beija, sugando a minha pele enquanto coloca as mãos nos meus seios. Eu me viro para ele. Seus olhos estão queimando de desejo.
Nós nos beijamos e seu beijo é faminto, eu correspondo deixando que sua língua entre na minha boca, ele tem um gosto bom. Muito bom. Ele segura meu cabelo com força enquanto me beija, quando estamos ofegantes ele interrompe o beijo.

—Desculpa, isso não é certo. Você está bêbada. Vou embora.

—Não se sinta culpado, eu quis beijar você. Acho melhor você ir também.

Ele levanta desengonçado e vai embora. Eu tiro o resto do vestido e vou trancar a porta da sala, adormeço rapidamente.

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E aí meninas, vocês são time Giovanni ou time Henry? Comentem aqui pra eu saber.