Capítulo 12

842 51 4
                                    

Henry sobe e ele bate na porta, eu abro e vejo seus olhos vermelhos, ele parece ter bebido, a camisa levemente aberta e amarrotada dá um ar sexy. Seus lábios estão vermelhos. Enquanto eu o encaro ele diz, me tirando do transe.

-Não vai me convidar pra entrar?

Eu saio do meio da porta fazendo um gesto para que ele entre, ele obedece.

Quando ele entra no meu apartamento ele olha para tudo ao redor, não tem nada de luxuoso como o dele, mas está incrivelmente arrumado. Sempre gostei de tudo organizado, tenho um toc com isso.

-Gostei do seu apartamento, caipira. Você é bem organizada.

Ele anda em direção a um porta retrato e o pega na mão.

-Essa é sua mãe?

-É sim.-eu digo com um ar de saudade.

-Ela parece muito com você.

-Eu sei. Lembro dela toda vez que olho no espelho.

-Ela vem te visitar sempre?

-Não, ela faleceu.

-Perdão. Eu não sabia.

-Tudo bem, já tem uns oito anos.

Ele chega mais perto de mim e me abraça, e eu deixo.

Eu interrompo e então digo.

-O que você veio fazer aqui?

-Vim dar suas aulas. Quero que você esteja preparada pro Giovanni.

Ele menciona o nome de Giovanni com deboche.

-Ainda não entendi porque você não gosta dele.

-É que tudo nele me soa falso.

-Você nem conhece ele, Henry.

-Não conheço mas sou experiente o suficiente pra conhecer um lobo quando eu vejo.

-Talvez porque você também seja um não, é?

-Certo, você ganhou. Não vou mais tocar nesse assunto. Vim aqui como seu professor.

-Certo professor, e o que o senhor vai me ensinar hoje?-Eu digo colocando a mão para abrir o meu hobby e olho para ele.

Ele parece surpreso e então eu explodo em uma gargalhada.

-To brincando, Henry. Você devia ter visto a sua cara.

-Ta muito engraçadinha, heim?.

-Sempre!

-Você não está de toda errada.

Ele me olha com um olhar faminto e coloca a mão no meu hobby, eu observo perplexa. Ele abre ele e me vê completamente nua, ele puxa o hobby para as laterais e deixa meus seios descobertos enquanto desce seus olhos para baixo me visualizando por inteira.

Ele chega perto do meu ouvido e diz.

-Estou doido pra sentir o seu gosto, Louise.

Ele beija meu pescoço e depois me joga no sofá, tira a sua camisa e depois a sua calça, ficando apenas de cueca. Ele me admira por uns segundos ali deitada, completamente despida. E então se deita por cima de mim, beijando meu pescoço, meu colo e descendo para os meus seios, coloca um deles na boca e eu solto um pequeno gemido de satisfação, depois ele puxa o outro e dá uma pequena mordida que me faz gemer de novo de dor, devido a pequena fisgada de excitação. Ele está ofegante e parece gostar de provocar essas sensações em mim, eu escuto o barulho dos seus lábios beijando meus seios. Ele está me deixando louca, depois de um tempo ele desce para o meu umbigo e beija a minha barriga, ele desce mais um pouco e eu o paro, nervosa.

-O que está fazendo?

-Prometo que vai gostar, agora relaxe o máximo possível e se concentre na sensação.

Eu fecho os olhos e obedeço enquanto abro mais as pernas, seu rosto está no meio delas e eu sinto a sua língua entrando em mim, ele beija meu clitóris como se tivesse me beijando, suga cada parte minha como se fosse mel, sua boca faz um barulho de sucção e estalos de beijos, ele lambe, chupa e depois enfia os dedos em mim, meu clitóris fica enrijecido e ele continua esfregando a língua nele tirando gemidos cada vez mais altos de mim. Eu abro os olhos e olho para baixo, vendo seu lindo rosto em mim, soado, enquanto a sua expressão é de satisfação, quando estou quase gozando eu seguro seu rosto para afastá-lo, mas ele segura a minha mão e me impede, continua chupando e lambendo e esfregando a língua em mim.

—Diga meu nome—ele ordena

—Henry! Henry!

Até que eu não aguento mais e gozo na sua boca, estou fraca e a sensação é incrível. Uma explosão de emoção, é como se por uma fração de segundos o mundo desaparecesse. Ele levanta a cabeça e me olha com um olhar de vitória por ter me feito gozar. Ele levanta o rosto e o cola no meu, tão perto dos meus lábios que eu digo.

-Você disse que não poderíamos nos beijar... -eu falo ofegante.

-Quero que você sinta o gosto maravilhoso que você tem.

Ele diz e então me beija de língua, eu sinto o gosto na sua boca, é doce e salgado ao mesmo tempo. Depois que o beijo acaba ele se levanta e se veste.

-Onde você vai?

-Pra casa, Louise. Acho que você já consegue transar com ele se quiser. Você quase conseguiu comigo.

-Não sei se consigo com ele. Não sei se estou pronta.

-Não seja boba, você foi ótima. Tenho que ir agora. Boa sorte no seu encontro.

Ele e diz e então vai embora e eu fico ali deitada, tentando pensar no que aconteceu e entender o que eu sinto.

Aulas Para Uma Virgem - Amanda PlathOnde histórias criam vida. Descubra agora