capítulo 16

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Eu chego até o hotel com Giovanni, ele me ajuda a carregar as malas.

-Esse lugar é incrível-ele diz olhando em volta todo o mar e a areia.

-Sim! Da pra acreditar que estamos aqui?

-Uma loucura.

Nós subimos até nosso andar e o quarto de Giovanni é do lado do meu, assim como o de Henry.

Quando tento destrancar a porta vejo Henry entrando no quarto dele, ele finge que não me vê e entra.

Eu deito na cama e depois de um tempo desfaço as malas até que uma batida na porta me assusta.
Me levanto para atender a porta. Quando abro vejo que é Giovanni, uma pontada de decepção aperta meu peito, por um momento achei que fosse Henry. Que droga, por que estou pensando nisso?

-Oii, você quer por um biquíni pra gente ver o mar?

-Quero sim, eu já ia passar lá pra te chamar.

Ele espera uns minutos até que eu me vista, depois de um minutos eu acabo, pego uma toalha de praia e minha bolsa.

Quando saímos do meu quarto vejo Henry me lançar um olhar de fúria ao ver Giovanni comigo, ele me dá um olhar de desprezo e então sai andando.

Nós achamos um lugar afastado na praia, eu estendo a toalha e nós deitamos.

Conversamos por uns minutos até que Giovanni me beija, eu correspondo. Ele coloca a mão na minha barriga e depois vai descendo pelo meu umbigo, pega meu rosto com uma das mãos e me olha. Com um olhar faminto, ele coloca a mão no laço da lateral do meu biquíni para desfazer o nó e eu interrompo.

-O que está fazendo?

Ele continua me beijando, sem responder.

-Acho que não estou pronta, Giovanni.

Ele para e me olha.

-Tudo bem, Louise.

Nós continuamos conversando e eu me sinto envergonhada por rejeitá-lo. Mas me sentiria pior por fazer algo que não tenho certeza.

Quando voltamos pro hotel vejo Henry bebendo no bar do saguão, ele dá um longo gole no uísque ao me ver.

-Bem, eu acho que já vou indo, preciso de um banho. -Giovanni diz.

-Certo. Te vejo depois.

Antes que eu perceba Giovanni me dá um beijo de língua e eu correspondo, quando o beijo acaba eu vejo Henry me fuzilando com os olhos, Giovanni sobe e Henry vem em minha direção.

-Agora você foi longe demais. -ele diz segurando meu braço e me puxando para fora do hotel.

-O que você está fazendo? -eu protesto.

-O que eu já devia ter feito a muito tempo.

-Se você não me soltar agora eu vou gritar.

-Grite! -não me importo. -O que pior pode me acontecer?

-Pra onde está me levando?

-Continue andando.

Nós caminhos por uns dez minutos e já estamos na praia, sozinhos.

-Se você acha que logo não vão vir me procurar você está errado.

-Não me importo, Louise.

Ele finalmente me solta.

-Quero que diga olhando nos meus olhos que não está apaixonada por mim. Se fizer isso eu te deixo ir, te deixo ficar com o Giovanni. Eu só quero que você me diga.

-E o que te faz pensar que eu esteja apaixonada por você?

-O fato de você me dizer que sou um canalha, mas que em nenhum momento dizer que não gostava de mim. Vamos diga.

Ele chega mais perto, dessa vez a sua boca quase colada na minha.

-Diga. -ele ordena.

-Eu, eu...

Ele me beija, tem fome nos seus lábios, o beijo é voraz. Eu correspondo e o abraço, tiro sua camisa e ele levanta meu vestido enquanto pega na minha bunda.
Ele me olha nos olhos e me deita no chão. Continua a me beijar enquanto fica em cima de mim, eu sinto ele duro. Ele beija meu pescoço e meu seios enquanto puxa o meu vestido por cima da cabeça, me deixando só de calcinha, eu olho nos seus olhos azuis e faço que sim com a cabeça, ele continua me beijando, coloca os seus dedos em mim e eu gemo de excitação.

-Henry...

Eu digo o seu nome.

Ele tira a parte de baixo. E eu olho para ele, ali pelado.

-Tem certeza? -ele pergunta ofegante.

-Tenho sim.

Ele puxa minha calcinha para baixo e depois coloca a cabeça no meio das minhas pernas, beijando e sugando minha parte íntima. Eu vejo a cada toque. Ele volta para os meus lábios e então enfia seu pênis em mim, devagar, eu abro a boca de dor e excitação. Ele coloca ele todo dentro de mim, enquanto eu aperto a sua bunda pedindo mais. Ele se movimenta pra frente e pra trás.

-Louise... -ele diz, hipnotizado.

-Henry...

Nós continuamos até que finalmente chegamos ao ápice. Ele beija minha testa e me cobre com o meu vestido.

-Você foi perfeita. -ele diz me beijando suavemente.

-Você não vai embora agora vai? -eu digo com medo.

-Eu nunca mais vou embora.

-Promete?

-Prometo.

Nós nos beijamos e observamos o por do sol.

Aulas Para Uma Virgem - Amanda PlathOnde histórias criam vida. Descubra agora