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Wanda Maxinoff

Natasha tinha me deixado na casa da minha mãe e chegando lá já formos pro parque de diversão. Minha mãe sempre amou e eu também, eu só não gostava das montanhas russas.

- Vamos filha naquela. - Minha mãe insiste em mim levar numa montanha russa do tamanho do mundo.

- Nam! Tá doida? Olha o tamanho daquilo. - Aponto olhando indignada.

- É Tranquilo filha. - Diz segurando meu ombro.

- Tranquilo só se for pra senhora. - Cruzo os braços.

- Por favor filha. - Olho pra ela e cedo.

- Tá bom. - Reviro os olhos.

- Uhul! Obrigado amor da mãe. - Me abraça me beijando, dou uma risada.

Formos pra fila esperar e quando chega nossa vez me arrependo de ter aceitado. É simplesmente enorme e com certeza deve descer numa velocidade que deve que nem Jesus consegue acompanhar.

- Não quero mais. - Choramingo segurando com força.

- Relaxa e aproveita. - Minha mãe diz animada.

Essa velha deveria estar lendo ou sentanda na porta da casa fofocando, não aqui numa montanha russa.

- Abre os olhos filha nem começou. - Minha mãe diz e eu abro. Quando vejo a porra da montanha russa está descendo.

- A senhora mentiu! - Digo com voz de choro.

A montanha russa desce extremamente rápido e meu cabelo acaba entrando na minha boca.

- OH INFERNO! - Grito irritada por ter entrado cabelo na boca.

- UHUUUUUL! - Olho pra minha mãe ela tá com os braços aberto e gritando alegre.

O brinquedo vira de uma vez deixando nós de cabeça pra baixo e vira pra cima de novo e vira pra baixo.

- NÃO QUERO MAIS, SOCORRO DEUS! - Choro de medo e me seguro o mais forte.

-  ABRE OS OLHOS! - Minha mãe grita.

- NÃO! - Grito de volta e o brinquedo para de ponta pra baixo.

- Aí meu Deus! Não era dessa forma que eu queria morrer. - Falo pra mim mesmo chora.

- Deixa de drama Wanda. - Minha mãe me bate.

- Não solta a mão! Tá doida? - Falo desesperada e preocupada.

O brinquedo começa a andar de novo e vira pra cima. Acho que vou vomitar, odeio montanha russa! O brinquedo vai mais uma vez rápido e para, desço antes do carinha abrir a trava de segurança. No desespero conseguir abrir aquilo numa rapidez que o flash invejou minha velocidade.

- Vem, vamos descansar. - Minha mãe tenta me abraçar, mas me afasto.

- Odeio montanha russa. - Falo andando pra longe daquele lugar.

Formor caminhando até uma praça, tinha várias pessoas andando, crianças brincando e namorados fazendo piquenique. Fico pensando se algum dia vou viver isso, filhos e uma esposa ou esposo que me ama verdadeiramente. Todos os meus namorados me traíram e sempre me culparam, talves eu tenha culpa, talves não... só que com esse contrato, vai ser impossível tentar achar alguém, talves eu nem queria achar alguém.

Ninguém quer namorar alguém confusa e quebrada feito eu...

- Wanda? Amor tá bem? - Sou tirada do meus pensamentos com minha mãe me chamando.

- Senhora? - Pergunto olhando pra ela.

- Eu trouxe pipoca e água pra nós. - Entrega uma pipoca e minha água e senta do meu lado.

Paixão por um contrato.Onde histórias criam vida. Descubra agora