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Wanda Maxinoff

Hoje seria o grande dia, dia que eu iria conhecer "minha noiva", estou preste a explodir de raiva, tristeza, frustação e toda merda de ruim que tem na vida.

São seis e vinte da tarde, estou passando chapinha no meu cabelo pra ficar mais liso. Escolhi um vestido preto colado ao meu corpo, apesar de não gostar muito de usar roupa colada. Por bons motivos! Passei corretivo, blush, rímel e um delineado. Resolvo passar um gloss, pego minha bolsa branca da Chanel, coloco meu gloss dentro e meu celular com o carregador. O essencial, claro.

Desço para sala e vejo meu pai com seu terno todo preto. Só o tênis branco, para não parecer que está indo pro um funeral.

- Olha... até que você sabe se arrumar. - Resolvo ignorar seu comentário e saio de casa com passos rápidos.

Erick, meu pai, vai buscar o carro na garagem. Logo, ele aparece na minha frente com a Lamborghini, esse carro é o preferido dele.

Entro no carro e ele finalmente começa a dirigir até a empresa dos Romanoff's. Eles são bem famosos, todos conhecem eles. Mas eu não sei tanto assim, apenas que eles têm duas filhas.

Finalmente chegamos, ia sair do carro só que meu pai, vem e abre a porta do carro pra mim e estende a mão para eu pegar.

Fico confusão, pego na sua mão e saio do carro. Olho pra frente e vejo um homem, aparentemente tem uns 47 anos, cabelo meio grande, olhos castanhos, feição fechada. Formos até ele.

- Alexei! - Meu pai cumprimenta abraçando o mesmo. Ele retribui o abraço e logo olha pra mim.

- Olá senhorita Maxinoff. - Estende a mão para eu apertar. Aperto sua mão rapidamente.

Não gosto de toque físico de nenhum homem, odeio. Evito ao máximo ficar perto de algum.

- Sem senhorita, só Wanda. - Dou um sorriso tentando não soar grossa.

- Venham, irei mostar a empresa para vocês. - Fala acenando com a cabeça para entramos.

A empresa realmente era bem linda, elegante e chique. A empresa exala dinheiro, vários setores, funcionários e uma área para pausa no almoço. O prédio era enorme e bem grande. Formos para sala dele esperar a filha dele. No canto da sala dele tinha tipo um bar, com várias bebidas alcoólicas, ele ofereceu um pro meu pai que aceitou, me ofereceu também, porém, não aceitei.

Natasha Romanoff

Estou totalmente atrasada, hoje irei assinar o contrato e conhecer a minha "esposa". Estou usando uma calça preta, uma blusa branca, dois botões abertos, porque fiquei com calor. Levanto a manga da blusa até meu antebraço. Decido passar só um rímel, sou bonita o suficiente para não precisar de maquiagem.

Pego meu celular e minha carteira, saio apressada até minha garagem e escolho minha Lamborghini vermelha. Saio cantando pneu, o trânsito tá horrível! Aproveito o sinal vermelho para conferir meu cabelo no retrovisor e ajeitar os fios teimosos. Perfeito.

Finalmente consigo chegar na empresa, sigo direto pra sala do meu pai. Entro sem bater, ele me encara com um olhar carrancudo.

- Desculpa a demora, o trânsito tava horrível. - Falo fechando a porta.

- Poderia ter mandado uma mensagem. - Ele responde sério.

- Não tem problema. - Olho para o lado e vejo um cara de 50 anos, cabelo perfeitamente cortado, alguns fios brancos.

Por que ele sorri tanto?

Olho pro lado e vejo uma menina linda pra caralho. Seus olhos verdes penetrantes, boca meio carnuda. Sua postura ereta, ela exala autoestima.

Paixão por um contrato.Onde histórias criam vida. Descubra agora