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𝒞𝒽𝒶𝓇𝓁𝑒𝓈

Ela estava rindo com o Lorenzo e a Charlotte, e eu estava apenas observando pensando no que ela disse antes de sairmos de casa.

— Vocês chegaram rindo demais, acho que vocês combinam.—Disse a Violet. —Provavelmente a Aelin vai me matar, mas eu vou te que entregar, ela escreveu isso para você, se isso vazar Leclerc eu falo que você achou no apartamento dela.

A Violet me entregou um envelope com o meu nome, quando eu voltasse para o meu apartamento eu lia.

— Você realmente não tem medo de arriscar.—Assim que vi que a Aelin estava vindo, a minha primeira reação foi colocar a carta no meu bolso.—Se ela descobrir isso, se prepare que vai sair uma notícia de assassinato, e a escrito principal, Aelin Marie Lucien Bianchi.

— Vale a pena fazer isso por ela, eu vi minha melhor amiga por três anos parecendo um fantasma, se culpando pela morte do irmão e dizendo que deveria ter sido ela dentro daquele carro. —Disse a Violet. —Você foi uma das âncoras para trazer ela de volta, então, sim, eu enfrento tudo para ver vocês dois juntos.

— Eu sei por isso deixamos ela ir, se você viu ela como fantasma. Você precisava ver ela em Mônaco, aquela era a Aelin que o irmão odiaria ver, mas nunca falamos isso para ela porque era o luto dela.

A Aelin estava rindo e puxou a Violet para perto, o que mais mexeu comigo foi o fato que ela queria está no carro que o Jules estava e a Aelin teria morrido naquele dia, só para não ver o rosto dos pais quando meu pai e o Andrea levaram uma garota de 18 anos tremendo e chorando para casa, e os pais dela só disseram para ela sumir.

— Vamos jogar, vem Charles. —Disse o Arthur, e eu afastei meus pensamentos e coloquei um sorriso no rosto.

Jules e pai era para vocês estarem aqui, todos nós sentimos falta de vocês. Vocês teriam amado conhecer as nossas versões adultas. 

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Eu corri para o meu quarto para ler a carta porque a curiosidade bateu, tá eu sei que era para eu está lendo na minha casa sem ter risco da Aelin descobrir que eu sei da existência dessa carta, mas eu quero ler antes.

Dear Charles,

Eu acho que eu nunca vou conseguir esquecer o dia em que contei para o Jules que estava apaixonada por você e meu irmão ficou duas horas rindo de mim, porque ele disse que sempre soube disso e que estava apoiando tudo.

Porém, veio o acidente e eu perdi ele, nós dois perdemos ele e foi algo que machucou nós dois. E cada um de nós seguiu seu caminho, nos apoiamos, choramos e rimos juntos também. Eu só estou aqui para escrever que eu espero que você não ria da minha cara porque eu passo o carro por cima de você, mas eu quero tentar até eu que eu não consiga ter um relacionamento, construir a nossa vida. Eu te amo Charles Marc Hervé Perceval Leclerc, eu só queria dizer isso para você, mas infelizmente tenho vergonha de dizer isso na sua cara. Então estou escrevendo essa carta para você, por favor responda.


Da sua little devil

Eu chorando claro que não, como que ela não quer me contar isso, gente eu sou curioso demais e sim Aelin você tem a sua resposta, eu também te amo e você sabe disso, não somos mais aquelas crianças. 

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𝒜𝑒𝓁𝒾𝓃

Eu vim embora andando, porque o Charles estava muito concentrado em um jogo de carta, a Vi e o Arthur foram embora mais cedo, pelo visto os dois estavam juntos, a última coisa que eu quero é ficar de vela do casal.

Eu tirei o salto, peguei na minha bolsa um cigarro e acendi se o Andrea descobrir que eu fumo eu vou ganhar um esporro tão grande.

— Se queria ir embora, era só te me falando que eu pegava as chaves para irmos. —Disse o Charles parando a Ferrari dele do meu lado. —E agora você fuma, apaga o cigarro vamos que eu te deixo em casa.

— Só preciso pensar, nos vemos amanhã na corrida. —Eu fiquei pensativa quando a Violet disse que eu meio que dei um leve trapaceada para estar aqui como primeira jornalista na temporada, claro que um dos motivos foi para ver o Charles.

— Entra vamos para casa, eu prometo que te deixo em casa segura e eu deixo você dirigir o carro.—Disse ele saindo do bando do motorista, meu deus Leclerc você realmente quer um beijo e dou sem reclamar.

Eu apaguei o cigarro em um cinzeiro que eu tenho, sou fumante, mas não sujo o chão com nada e sentei no carro. O Leclerc sentou no passageiro, eu podia jurar que ele estava fazendo uma oração baixa.

— Para de graça sabe que eu sou uma ótima motorista, eu prometo que não vou bater sua Ferrari que deve ser mais do que meu salário. —E eu acelerei demais, o Leclerc fechou os olhos quando eu fiz uma curva.

— Você e o Max podiam dar as mãos e pilotarem, juntos você são malucos, mas continua assim desse jeito que eu amo você sendo livre. —Disse ele sorrindo para mim.

Eu parei o carro na garagem dele e quando eu saí apoie minha bolsa no teto do carro, o Leclerc saiu também.

— Nos vemos amanhã na corrida, vou estar nos boxes para te abraçar primeiro. E uma curiosidade amanhã, ele venceu em P9 pela primeira vez.

— Eu sei, vou dedicar minha vitória para o meu pai que se esforçou tanto para eu estar onde eu estou e para o Jules também que foi uma das pessoas que acreditou em mim.—Disse o Charles me abraçando forte. —Se precisar de mim, Aelin pode contar comigo sempre, estou aqui sempre que precisar de mim.

— Pode deixar Lord Perceval que eu vou lá te perturbar, obrigada por tudo mesmo. Eu pensei que seria desconfortável e péssimo voltar para casa, mas pelo visto não está sendo, com você e com tudo.

Foi quando nenhum de nós dois estávamos pensando direito, devia ser por causa do beijo, porque dois segundos depois já estávamos nos beijando, como eu tinha esquecido que eu amava aquele beijo.

— Não vamos estragar nossa amizade mesmo, somos apenas amigos, Charles. —Não Aelin Bianchi, você ama ele e se ele te pedir em casamento sua resposta sempre vai ser sim. —Eu te amo mesmo, mas para você eu vou ser só sua amiga e a garotinha que te perturbava.

Eu subi rápido antes da resposta dele, claro Aelin Marie Lucien Bianchi você escreveu uma carta se declarando literalmente para ele. Meu deus e se ele souber dessa carta, eu vou queimar ela pelo menos eu deixo ele livre. 

𝓟𝓮𝓻𝓯𝓮𝓬𝓽  𝓒.𝓛.Onde histórias criam vida. Descubra agora