𝓟𝓮𝓻𝓯𝓮𝓬𝓽 𝓒.𝓛.

0.5

𝒜𝑒𝓁𝒾𝓃

Eu fiz o método Aelin Bianchi onde eu corro na esteira respondendo e-mail, depois abro uma garrafa de vinho e vou escrever meu artigo sobre a Ferrari e seu legado sentada no chão da sala, era para eu comer algo, mas não tem nada mesmo.

A Violet foi para uma balada aqui e eu decidi que não ia porque tenho artigo para terminar e um projeto para trabalhar. O Charles estava na varanda dele, comendo com o Léo.

Mensagem on

"Quais são as chances de você dividir esse macarrão comigo, eu tenho uma garrafa de vinho e um sonho"

Relampago McQuenn "Só você atravessar a rua e vir para cá, eu te dou um pouco. Vem Aelin Bianchi, mas não esquece a garrafa de vinho"

"Tá vendo por isso que eu gosto de você, vem para cá estou de blusão e meia. Sem paciência nenhuma de me trocar."

Relâmpago McQueen: Estou indo, vou levar o Léo também e mais uma garrafa de vinho que pelo que eu estou enxergando só tem metade da sua.

Mensagem off

Eu corri para procurar um short e arrumar tudo, ele deve chegar em alguns minutos, eu juro que eu podia escutar meu irmão rindo de mim enquanto eu corri igual uma maluca pelo apartamento procurando tudo.

— Sério Jules Bianchi, se você estivesse aqui, você estaria rindo de nós dois porque se eu te contar tudo o que aconteceu. Mas eu amo ele, só não sei como contar e nem sei como ele vai reagir, porém, eu prefiro comer caco de vidro do que contar alguma coisa para ele, eu sei que você deve está rindo com o senhor Leclerc e o Antonie, mas infelizmente fui eu que fudi com tudo, porque era para estarmos juntos só que fugi.

Eu tinha deixado a foto com meu irmão em cima da mesinha, com a do Charles e do Arthur. Eu até acrescentei algumas com a do Antonie e tinha uma comigo e o Charles quando éramos crianças. Quando eu menos percebi, eu estava chorando.

— Se quiser, eu deixo aqui e vou embora, não preciso entrar se você não estiver bem e quiser um tempo para você. Disse o Charles.

Eu limpei meu rosto e abri a porta para ele, o Leclerc colocou o prato e garrafa de vinho em cima da mesa e me abraçou forte.

— Você não fudeu com tudo, estávamos quebrados e cada um tinha seu escape. Eu amo você Aelin, você foi forte ao ponto de aguentar tudo por meses e seus pais jogando a culpa em cima de você por um acidente que você não teve culpa. Eu entendo porque você foi embora e seus motivos, está tudo bem. Disse ele.

— Promete que você mesmo que eu seja ferrada e que todo mundo da minha família me odeie e que podemos ser de novo a dupla caótica que éramos?

— Podemos encrenqueira, mas dessa vez vê se você me conta das coisas e sobre tudo, eu amo você mesmo você não sendo a mais louca e caótica de nós dois. Agora vai comer que eu sei que você está vivendo de café.

Eu peguei o prato e servi vinho para nós dois, talvez só com um tempo eu vou saber o que queremos, mas eu vou aproveitar só a nossa amizade mesmo.