Pelo erro de seu pai, seu reino foi destruído por Jackson, e agora preso em uma masmorra, Minho se vê perdido em memórias e em pensamentos que sempre o relembram do fatídico dia da queda de Grayleeknow.
Mas talvez tenha uma pequena chance de salvar...
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Assim que as portas da cela se fecharam com um estrondo, o ambiente sombrio e úmido começou a pesar sobre Christopher. O príncipe ainda estava tentando se recompor do ataque de pânico, mas agora era Christopher que se sentia sufocado por suas próprias preocupações.
Christopher não conseguia afastar os pensamentos sobre seu pai, o general acusado de traição. A herança de seu pai era um fardo pesado, uma marca que ele temia carregar para o resto da vida.
"E se os anciãos me reconhecerem?" pensava ele, sentindo o estômago se revirar. "E se eles decidirem que eu sou culpado pelos crimes do meu pai?
A ideia de ser julgado e condenado pelos pecados do grande general Bang o aterrorizava. Ele sabia que muitos ainda viam seu pai como um traidor, e temia que essa mancha estivesse gravada em seu próprio destino.
"Eles podem querer me torturar ou até me matar," pensava, sentindo o pânico subir em sua garganta.
Além de suas próprias preocupações, Christopher se sentia responsável pela segurança de Minho
"Se algo acontecer comigo, o que será de Minho? E se minha presença aqui apenas trouxer mais perigo para nós?" A possibilidade de falhar com o moreno o corroía por dentro.
Apesar de suas próprias ansiedades, Christopher sabia que precisava manter a calma para ajudar Minho a se estabilizar. Ele se aproximou, colocando uma mão no ombro do moreno.
_ Vamos sair dessa, - disse ele, tentando parecer mais confiante do que se sentia. - Eu não vou deixar que nada de ruim aconteça com você.
Minho, ainda se recuperando do ataque de pânico, notou a expressão tensa de Christopher.
_ Você está bem? - perguntou, a voz ainda tremida. - Você parece... preocupado.
O ruivo tentou forçar um sorriso.
_ Estou só pensando em como vamos sair dessa. Precisamos estar prontos para qualquer coisa.
_ Channie - Minho o encarou, sua voz mesmo tremida, transbordava firmeza - O que foi?
Finalmente, Christopher não pôde mais conter suas preocupações.
_E se eles me reconhecerem? - perguntou ele, a voz cheia de angústia. - E se eles decidirem que sou culpado pelo que meu pai fez? Eles podem querer me torturar ou me matar.
Minho olhou fixamente para Christopher, os olhos cheios de compreensão.
_ Você não é seu pai. E não podemos deixar que o passado dele defina quem você é. - buscou a mão do ruivo - Vamos enfrentar isso juntos. Não vou deixar que te machuquem.
Christopher sentiu seu estômago dar voltas e seu coração bater mais rápido com a afirmação de Minho.
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