Pelo erro de seu pai, seu reino foi destruído por Jackson, e agora preso em uma masmorra, Minho se vê perdido em memórias e em pensamentos que sempre o relembram do fatídico dia da queda de Grayleeknow.
Mas talvez tenha uma pequena chance de salvar...
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Christopher não sabia o que sentir, sua mente estava confusa assim como seu coração. Falar de seu passado havia trazido imagens nem um pouco agradáveis a sua mente, criando um turbilhão de emoções que o deixava inquieto.
Se lembrar das torturas que o bordel submetia a seus empregados, o desespero crescente toda vez que era convocado a ver seu patrão, as vezes que tentou fugir daquela vida, mas não conseguia.
Porque sabia que se fugissem, Seungmin sofreria as consequências, e seu pequeno já havia sofrido o suficiente para sua pouca idade.
Não sabia o porquê havia revelado uma parte tão traumática para o moreno, mas ver os olhos compreensivos e com uma ira mal escondida, lá causou um calafrio bom, como se finalmente alguém se importasse com ele.
Que não o achasse um caso perdido.
O ruivo estava completamente absorvido por suas memórias e pensamentos confusos enquanto caminhavam pela floresta. Ele mal notava o caminho à sua frente, suas preocupações sobre seu passado, obscurecendo tudo ao redor. Cada passo parecia automático, guiado mais pelo hábito do que pela consciência.
Minho, por outro lado, liderava o caminho, maravilhado com a beleza crescente da floresta enquanto se aproximavam do Vale das Sakuras, ouvia falar daquele lugar e de suas criaturas mágicas, desde quando era pequeno, mas nunca havia tido uma oportunidade de conhecer o local, embora seu pai frequentemente ia ao vale, em busca de direção e conselhos.
Ele estava encantado com as cores e a serenidade do lugar, mas percebia a ausência de interação do ruivo
De repente, Christopher foi arrancado de seus pensamentos quando colidiu com algo sólido. Ele deu um passo para trás, surpreso, e percebeu que havia esbarrado nas costas do moreno.
_ Desculpe - Murmurou, passando a destra na testa, ainda meio perdido
Minho se virou para encarar o ruivo, com uma expressão de preocupação misturada com alívio no rosto, e seus olhos estavam brilhando maravilhados.
O ruivo finalmente olhou ao redor e viu a magnífica paisagem do Vale das Sakuras. Árvores de cerejeira em plena floração se estendiam até onde a vista alcançava, suas pétalas rosadas caindo como neve suave. Riachos cristalinos serpenteavam pelo vale, refletindo a luz suave do sol. A beleza do lugar era de tirar o fôlego.
Finalmente havia chegado, ao Vale das Sakuras.
Mas havia alguma coisa estranha, havia um incômodo crescente no peito do ruivo. Conhecia o vale das Sakuras desde sua infância, e a última coisa que aquele local seria, era silencioso.
Christopher sentiu um arrepio correr por sua espinha, agarrando por instinto o cabo de sua adaga.
_ Tem alguma coisa errada - o ruivo murmurou, sua voz soava tensa - está tudo muito quieto, e eu não tô gostando disso
