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Eu estava entrando em Pânico

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Eu estava entrando em Pânico. Apertava tão forte o volante que sentia que iria quebrá-lo.
Eu nunca deveria ter deixado ela ir, nunca!

Mas ver ela daquele jeito.. suas palavras..

Quando recebi as milhares ligações de Agatha, percebi a merda que fiz.

Agora estou desesperado procurando pela minha rainha, minha mulher.
Se ela morrer, nunca vou me perdoar, essa cidade está muito perigosa, e lembrar que a puta da mãe dela deixou ela sozinha me deixa ainda mais furioso.

Eu vou arrancar a cabeça daquela velha nojenta.

Dirijo feito louco, olhando para todos os lados, em busca da Sabrina, minha Sabrina.

Ando perto de um beco, e percebo dois garotos conversando. Estácio meu carro perto, abaixando o vidro.

— Ei — Gritei, tentando não demonstrar minha raiva — viu uma mulher cacheada por perto?

— Ah, sim! Ela veio até falar com a gente, uma graça! — O de cabelo rebelde riu

— É minha esposa, sabe onde ela está?

— Ela correu feito uma louca, naquela direção — seu colega apontou

Dou a ré, dando partida onde ele disse. Acelero o carro, na esperança de vê-la, e ouvir sua voz doce.

Não tinha ninguém na rua, NINGUÉM
E se ela ter se machucado?

Porra, e para piorar, está chovendo.
E muito.

Vejo um beco escuro, e estácio em frente dele, corro entre a chuva, ouvindo miados de gatos, e uma voz fraca, praticamente sussurrando.
Sinto meu terno molhar com a chuva, mas não me importo.

Entro no beco estreito, e me deparo com ela no chão, tremendo de frio, seu joelho estava sangrando, ela estava machucada.
Tinha uma gatinha pequena em seu colo, miando.

— Sabrina!? Droga, eu não deveria ter deixado você ir, PORRA — Corro até ela, balançando seu corpo, na esperança dela acordar — Sabrina!? Caralho! EU VOU MATAR AQUELA VELHA

Envolvo meus braços envolta do seu corpo carregando-a. ela se aconchega, em busca de calor. sinto seu corpo tremer em meus braços, percebo o quão gelada ela estava.

Meus olhos desviam para seus lábios trêmulos, que estavam muito roxos.

Puta merda

Carrego ela até meu carro, colocando ela no banco de trás. Tiro sua camisa, colocando a minha, que não estava tão molhada, diferente do meu terno.

Pego a gatinha que tremia de frio, e enrolo ela num pano que estava guardado no carro. A gatinha miava, e aos poucos, parou de tremer de frio.

Chegando na nossa casa, corro até o quarto. Colocando ela na cama, cuido do seu machucado, ouvindo ela choramingar, dando espirros e fungados.
Depois pego vários lençóis e cubro seu corpo por inteiro, até o pescoço, tentando aquecê-la.

𝐌𝐲 𝐃𝐞𝐦𝐨𝐧 •01•Onde histórias criam vida. Descubra agora