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Lauren ria, literalmente debochando da minha cara, essa cadela não tem medo de morrer

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Lauren ria, literalmente debochando da minha cara, essa cadela não tem medo de morrer

---- Vamo embora Sabrina - soltou uma risada nasal.

---- Você acha que manda na vida da Sabrina? Você não cuida nem da sua direito - Puxei Sabrina para meu lado.

Pude sentir seu rosto vermelho, sorri satisfeito, só meu toque já a deixa envergonhado.

---- Me entregue a Sabrina - Franzio o cenho.

---- Por que não deixamos Sabrina escolher? - arrastei a garota até nosso meio, deixando alguns centímetros de distância entre a gente.

---- Vem Sabrina - levantou a mão.

---- Você tem que aprender a fazer suas escolhas Sabrina - coloquei a mão no bolso.

---- Eu.. - fez uma pausa - Não me deixem numa situação d-dessa!

---- Você quer continuar passando sua vida, a mesma rotina? Você não quer ser livre? - e então levantei minha mão.

Sabrina só conseguia aperta o livro contra seu peito, era óbvio que ela estava entrando em desespero.

---- Está tudo tão confuso, como você sabia que eu morava no convento? Como você conseguiu meu número, como sabia que eu era... Virgem, você me fez uma ameaça! Você me drogou! - se afastou de mim.

Aquilo era demais para ela, e ainda tem a parte dos sonhos eróticos, Acho que estou pegando muito pesado.

Eu suspiro abaixando minha mão, era bem provável que ela escolha a Lauren.

---- eu preciso de um tempo para raciocinar tudo, por favor - Ela me olhou, e depois saiu.

Pelo menos ela não escolheu Lauren.

---- Olha o que você fez - Lauren me empurrou e correu atrás da Sabrina.

Meu plano foi de água baixo, Tudo culpa daquela cadela, mas se bem que eu peguei pesado.

Passo minha mão sobre meu cabelo, eu fecho os olhos tentando controlar minha raiva.

Sem pensar duas vezes eu saio do escritório procurando Sabrina, droga, essa empresa é muito grande.

Depois de vinte minutos, encontrei ela sozinha num corredor, estava andando sem rumo, por sorte Lauren não está aqui.

---- Sabrina - ela parou o caminho, e olhou para trás.

---- O que foi? - seus olhos fixam em mim.

---- Desculpa, perdão, lamento ou sei lá - Me embolo entre as falas - Tem muita coisa que você não sabe.

---- Por que? O que tanto escondem de mim?

---- É difícil - passei a mão no pescoço.

---- Eu tento entender, eu só quero saber, por que toda minha vida eu fui protegida? Por que eu não pude ter uma infância, uma adolescente normal? Por que eu não pude ter amigos?

Ela está literalmente desabafando, talvez se arrependa depois.

---- Eu sei que tudo isso é drama, mas, é cansativo, as únicas pessoas que eu tenho é a Lauren e a Claudette. - Sua voz ficou cada vez mais fraca.

---- Sabrina - Tentei chamar sua atenção.

---- Eu não tive um amor paterno ou materno, eu não sei nem se tenho uma família, uma mãe ou um pai, eu não tive infância, eu não tive respeito, eu não tenho coragem, não sou forte

---- Eu só tenho a Lauren - pausou - Mas até parece que ela também está me escondendo algo.

Sabrina parou olhando pro chão, sua expressão de confusão e tristeza, fez meu coração doer, uma dor que nunca senti, e dói mais ainda, quando eu sei que tudo isso, é culpa minha.

---- Eu só quero saber, por que disso tudo, por quer? Por que eu não pude ter uma infância normal? Por que meus pais, me abandonaram, por que me chamavam de oferenda de Demônio? - Me olhou com os olhos cheios de Lacrimas, isso partiu meu coração.

---- Eu sei que é besteira, isso tudo que eu devo estar dizendo deve ser bobagem, eu devo só ser uma garota dramática querendo atenção - colocou as mão no rosto tentando controlar o choro.

Eu ando até ela, e dou um abraço apertado, e ela caí em Lacrimas, molhando meu terno.

Mas eu não ligo, levo minha mão até seus cachos, e acaricio, sua respiração está travando, e seu choro é silencioso, mas é quebrado por soluços.

---- isso tudo é culpa minha - Confessei.

Espero uma reação, mas só posso ouvir soluços e respiração calma.

ela dormiu?

Afasto um pouco seu corpo, ela dormiu mesmo.

Seu rosto estava vermelho, principalmente seu nariz, até chorando é linda, meu lúcifer!

A pego no colo segurando ela somente com uma mão, seu rosto estava em meu ombro.

E então eu a levo até meu escritório, trancando, me sento na cadeira com ela ainda em meu colo, e tiro algumas mexas em seu rosto molhado.

se as freiras não disseram, eu irei dizer, prepare o coração diabinha, você vai precisar.

se as freiras não disseram, eu irei dizer, prepare o coração diabinha, você vai precisar

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𝐌𝐲 𝐃𝐞𝐦𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora