Capítulo 18.

8 1 0
                                    

Um Refúgio Sob as Estrelas.

Segurando a mão de Apollo, corremos juntos por um campo de grama alta, deixando para trás as preocupações e os pesos do mundo. Estávamos longe de nossas casas, mas aqui, neste lugar especial, tudo parecia perfeito.

— Vem, vem vampirinho! Você está muito lento hoje. - Apollo riu, puxando-me com entusiasmo enquanto a grama dançava ao ritmo do vento noturno, e nossos cabelos seguiam o movimento.

— Estou logo atrás de você! - Ri, acelerando o passo para acompanhá-lo.

Mas o momento perfeito foi interrompido quando Apollo tropeçou, levando-nos ambos ao chão em uma pilha de risos e abraços. A queda não nos impediu de nos divertirmos; pelo contrário, tornou o momento ainda mais especial. Quando finalmente nos recuperamos, Apollo se sentou e olhou ao redor com um brilho nos olhos.

— Aqui era o meu lugar favorito de brincar quando criança. Eu amava… eu ficava simplesmente brincando de caçar! - Ele sorriu, seu tom carregado de nostalgia.

— Uau... como você conseguia caçar? Você é unicamente adorável demais para isso. - Ri, me sentando ao seu lado e acariciando suas bochechas.

— Eu consigo! E vou te ensinar. - Apollo parecia determinado, e eu não poderia negar-lhe essa chance.

— Então me ensine.

Apollo sorriu e se levantou. Ele se escondeu atrás de uma pedra, seu rosto radiante de empolgação. Seguindo suas instruções, observei com atenção enquanto ele se aproximava sorrateiramente pela grama alta.

— Boo! - Gritou, pulando em mim e se escondendo entre meus braços enquanto ria.

— Eei…! Olha onde você se esconde, safadinho! - Ri, corando levemente enquanto me levantava. — Minha vez.

Decidi surpreendê-lo, escondendo-me atrás de outra pedra. Mas Apollo estava tão absorto em sua alegria que demorou um pouco para perceber minha ausência. Quando finalmente me descobriu, foi tarde demais. Pulei em suas costas, e nós rolamos juntos pela grama, abraçados e rindo. Finalmente nos deitamos lado a lado, abraçados em conchinha, sob o céu estrelado. O calor de Apollo era reconfortante, e eu me sentia em paz, como se nada mais importasse além deste momento.

— Obrigado por vir aqui comigo. É o meu lugar favorito, e eu sinto que precisava te mostrar ele. - Apollo disse, sua voz suave.

Sorri, sentindo-me grato por ter alguém como ele ao meu lado. — Ah, pulguento… eu que te agradeço por me trazer aqui.

E assim, sob o brilho das estrelas e o calor do abraço de Apollo, fechamos os olhos e nos deixamos levar pela tranquilidade da noite.

A Benção da Lua de Prata.Onde histórias criam vida. Descubra agora