𝑵𝒐𝒗𝒆

583 39 2
                                    

Se estiver gostando vote e comente muito, por favor. 🖤

Chorei muito quando escrevi este capítulo.

O dormitório de Rose estava sendo invadido

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O dormitório de Rose estava sendo invadido.

Ela estava gemendo de dor, juntando as pernas para tentar machucar ele de alguma forma, mas nada parecia funcionar. Seu núcleo estava queimando, nem parecia que ela estava mais aqui.

Sua perda de fôlego a estava deixando tonta, de tanto chorar. Mas, de repente, ele estava sendo fisicamente puxado para fora dela e ela gritou de dor com isso. Seu corpo estava tremendo, e não era de prazer.

Era de dor.

Mas quando ela olhou para a esquerda, viu o Sr. Malfoy em cima do – Sr. Malfoy?

Rose ficou instantaneamente confusa e estava tentando encontrar alguma maneira de aliviar a dor em seu âmago, mas não conseguia. Quando ela se mexeu, tudo o que sentiu foi o sangue escorrendo de dentro dela, e ela nem queria olhar para baixo.

Gritos.

Havia muitos gritos e pancadas. Alguém estava sendo atingido, ela sabia disso, mas seu corpo não a deixava mais se mover. Seu núcleo queimava, e queimava. Ela sentia como se alguém estivesse enfiando uma agulha dentro dela.

Ela reuniu forças para cobrir seu corpo nu, que estava quase completamente mole. Isso era pior – muito pior do que da última vez. O tamanho do Sr. Malfoy era muito maior do que o de Flynn.

E, de repente, tudo se conectou em sua mente quando ela pensou nisso.

Ela olhou para cima, com pouca força, para ver um corpo mole no chão, com sangue por todo o rosto. Flynn. Ele não se parecia mais com o Sr. Malfoy e, quando ela olhou para a direita, viu que o verdadeiro Draco estava pegando uma toalha no banheiro.

Mas ela não pôde deixar de soluçar.

Seu corpo havia sido violado – novamente. Ela se sentiu impotente, não havia nada que pudesse fazer – ela tentou – mas essa é a parte ruim da magia. E ela odiava isso.

Quando ela soltou um soluço em seus lençóis, amassando seu corpo e querendo que a dor fosse embora.

— Ei, ei — ela ouviu um mero sussurro ao lado de sua cabeça. — Está tudo bem, já passou – por favor, pare de chorar–

Ela não conseguia.

Como ela poderia se recuperar disso? Como remover o toque dele de seu corpo novamente?

— Por favor, deixe que eu a toque – deixe que eu a limpe, Rose, sou eu. Draco. Não é ele. — Ele lhe assegurou e ela estava tão cansada que não conseguia nem falar.

Então, ela apenas assentiu, e ele gentilmente puxou as cobertas para trás. Quando ela o ouviu dizer "puta que pariu–" sob a respiração dele, deixou escapar outra lágrima do olho.

Mas Draco nunca havia lidado com nada disso antes. Ele nunca tinha visto alguém com tanta dor, mas certamente não queria matar ninguém por ela, como qualquer outra pessoa. Ver ela assim fez com que sua raiva corresse em suas veias.

Quando ele estava limpando-a suavemente, ela estava chorando de dor novamente.

Está doendo– — ela se engasgou. — Por favor, faça com que pare de queimar!

O coração de Draco doeu fisicamente com as palavras dela. Ele não sabia de que outra forma poderia limpar o sangue sem a machucar e, se pudesse, teria instantaneamente tirado a dor dela e a infligido a si mesmo, sem pensar duas vezes.

Quando finalmente terminou de limpar ela, ele hesitou antes de dar o próximo passo. Mas fez isso de qualquer maneira – se ela dissesse para ele sair, ele sairia. Ele a pegou gentilmente nos braços, e ela estava agarrada a ele, soluçando instantaneamente em seu peito. Suas pernas doíam.

Ele esfregou suas costas suavemente e sussurrou palavras doces em seu ouvido.

— Acabou, querida.

— Prometo que você nunca mais o verá.

— Tudo bem, estou aqui.

E, surpreendentemente, os soluços dela pararam lentamente. Ele tocou um lugar quente em seu coração, e ela não sabia como ele conseguiu fazer isso, mas ele havia dito as palavras certas para ela ouvir.

Então, lentamente, ela se encostou um pouco mais em seu peito e, quando ele a olhou de cima a baixo, ela o olhou de cima a baixo. — Rose, e–eu juro que nunca machucaria você. — Ele se engasgou.

Ver ela assim fez surgir uma sensação de mal-estar em seu estômago. Ele não gostava nada disso.

As palavras dele se repetiram na cabeça dela e, quando ele segurou o queixo dela, fazendo com que ela o olhasse nos olhos, ela o encarou profundamente em seus tons prateados. — Você bebe. Você fica chapada. Você usa drogas para remover a lembrança disso – e eu entendo isso. Mas está se prejudicando. Essas cicatrizes no meio de suas coxas não deveriam estar lá. Seu corpo não é um objeto, e a maneira como foi tratada como se fosse, não foi correta. — Ele falou de forma tão gentil, mas tão incisiva. — Mas você precisa parar de tratar ele como se ele fosse obrigada a remover o toque dele. Você não pode forçá-lo a sair de sua mente, Rose. Você nunca conseguirá fazer isso a menos que alguém a oblivie. Portanto, pare. Não pense que eu não prestei atenção nessas cicatrizes auto cicatrizadas em suas coxas.

As palavras dele a tocaram profundamente.

Elas não deveriam ter significado tanto para ela, mas ele estava certo. Ela estava tratando seu corpo como se a culpa fosse dele por ter sido tratado daquela forma. E ela sabia que seu corpo não merecia aquilo, mas achava que sim.

Ela estava tão fixada em culpar a si mesma. Ela achava que, se fosse forte o suficiente, teria sido capaz de impedi-lo. Ela teria conseguido fugir a tempo se tivesse corrido mais rápido.

Mas Rose sabia que não deveria ter sido assim.

✦ ˚ * ✦ * ˚ ✦ ˚ * ✦ * ˚ ✦ ˚ * ✦

Mais uma recomendação para vocês. 😉

𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍𝐒 | 𝐃. 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘

❝Com os demônios internos, não há nenhum lugar onde possamos nos esconder.❞

Uma histórias com os pensamentos de Draco Malfoy num momento de turbilhão emocional.

Concluído. 10 capítulos. 5 minutos de leitura (história curta).


Muito obrigada por dar uma chance. Aguardo você lá! ❤‍🔥

𝑲𝑰𝑵𝑲𝒀 | 𝑫𝑰𝑹𝑬𝑻𝑶𝑹 𝑴𝑨𝑳𝑭𝑶𝒀 +𝟏𝟖Onde histórias criam vida. Descubra agora