𝑫𝒐𝒛𝒆

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Gostaria de lembrar vocês que as atualizações dessa história estão sendo feitas de segunda a sexta sempre às 17 horas.

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— Você é um maldito idiota — Nora comentou com Louis enquanto se dirigiam para a Sala Comunal da Sonserina.

Rose acordou nos braços de Draco – e ela queria ficar lá – mas ele tinha trabalho a fazer em sua aula de astronomia. Ele disse que acha que vai contratar um de seus melhores amigos, chamado Blaise Zabini.

— Mas você sabe que ainda me ama, Bolhas — Louis comentou de volta, usando o apelido que Nora havia ganhado porque ela costumava brincar com bolhas o tempo todo.

Quando entraram na Sala Comunal da Sonserina, eles se sentaram no gigantesco sofá e Rose colocou suas pernas sobre as de Louis. — É, bolhas. — Rose brincou e começou a pegar um livro para ler.

Houve um silêncio confortável até que Louis decidiu falar, e quando ele disse o que disse, Rose quis dar um tapa na cara dele com seu próprio livro.

— Então, estou pensando em oficializar as coisas com a Lola.

Lola.

Ela era a garota que estava dizendo a Rose no corredor para ficar longe de Louis, e isso a fez já odiar Lola. Quem é ela para lhe dizer para não sair com seus melhores amigos? Ela se remexeu no sofá e lançou-lhe um olhar de morte, sua mente viajando para aquela interação no corredor.

Ela parecia uma vadia, e Rose queria dar um tapa nela. Mas agora ela estava prestes a se tornar a namorada do melhor amigo de Rose.

— Ela é uma vadia total — murmurou Rose, mantendo o rosto em seu livro.

— Com certeza ela não é tão ruim assim?

— Não é tão ruim assim? — Rose fechou o livro e soltou uma risadinha. — Ela me disse para curtir a Auggie e ficar longe de você. A quantidade de maldade que ela tem vai me fazer colocá-la no lugar dela.

O fato de ela ter deixado que ele a dominasse foi interrompido quando ele trouxe Auggie para o assunto.

Então, ela relaxou as costas contra a almofada no sofá e continuou a ler, pensando em como tudo isso aconteceria. Se Lola iria sair com eles todos os dias – e se Rose seria capaz de manter a boca fechada.

Ela tinha certeza de que, se Lola os visse agora, ficaria furiosa. As pernas de Rose estavam em cima do colo de Louis e ele as estava esfregando suavemente – como se fosse o melhor amigo – mas ela sabia que Lola não iria aceitar isso. Mas Rose não poderia se importar menos.

O dia de hoje não foi como Rose planejou.

Estava se transformando em um de seus dias ruins, porque ela tinha visto uma garota usando um moletom de quadribol da Grifinória com o nome F L Y N N nas costas e isso fez Rose se sentir horrível.

A sensação de enjoo no estômago e a sensação das mãos dele em seu corpo não desapareciam. Ela estava respirando pesadamente, no corredor vazio, e suas mãos estavam pressionadas firmemente em seu peito.

Eu quero tirar isso.

Ela queria que o toque dele a tirasse,

Ela queria o toque dele longe dela, e queria isso agora. Então ela estava indo para seu dormitório, matando o resto das aulas, e quando virou outro corredor estreito, não estava mais sozinha.

Duas garotas estavam andando pelo corredor e não tinham ouvido Rose aparecer.

Rose estava tentando estabilizar a respiração, tentando se concentrar em qualquer coisa que não fossem as mãos de Flynn sobre ela. Duas vezes. Ele havia feito isso duas vezes. No corpo de outra pessoa, e isso fez com que seu estômago se revirasse ainda mais, porque ele tomou a poção polissuco de propósito para se transformar no corpo de Draco. Isso a deixou enjoada.

Ela estava prestes a vomitar, mas teve que segurar.

E ela definitivamente não estava prestando atenção à conversa das duas garotas até ouvir o nome do Sr. Malfoy.

— Sim — uma delas sorriu para a amiga. — Fui fazer alguns créditos extras ontem à noite e acho que é seguro dizer que vou tirar notas máximas nessa aula.

O coração de Rose estava batendo fora do peito.

— O quê! Por quê? — Sua amiga perguntou com um sorriso no rosto.

— Por causa desse chupão — ela respondeu e, em seguida, puxou o cabelo para trás.

E de fato havia um chupão, roxo e machucado em seu pescoço.

Dizer que o coração de Rose se partiu seria um eufemismo. Ele se despedaçou, e seus pedaços estavam espalhados por todo o corredor, porque ela agora estava dando meia-volta e correndo para o outro lado, para os dormitórios dos monitores. O caminho mais longo.

Ela não queria ir pelo caminho mais longo, mas não aguentava mais ouvir. Ela tinha acabado de lhe dar seu corpo – deixá-lo fazer sexo com ela e, então, uma vadia decide que quer crédito extra e recebe um chupão nesse meio tempo?

Rose estava completamente arrasada.

A sensação das mãos de Flynn em seu corpo, combinada com a imagem dos lábios macios de Draco pousando no pescoço de outra pessoa, chupando com força e deixando uma marca neles, era demais para ela. Seus olhos estavam lacrimejando e ela ainda estava correndo para seu dormitório.

O pior é que ele está morando bem em frente a ela.

Por que ele teve que se mudar para lá? Ele é o diretor, por que não podia simplesmente ficar onde estava? Por que ele faria isso com Rose, sabendo pelo que ela passou? Inúmeras perguntas corriam em sua mente e ela não conseguia fazê-las desaparecer.

Quando finalmente chegou ao seu dormitório, abriu a porta e a fechou com um forte baque! Rose tirou a roupa e se dirigiu ao chuveiro, deixando-o totalmente quente e entrando nele, desmoronando.

Ela não conseguia tirar a roupa.

As mãos de Flynn em seu pescoço.

Nos quadris, na barriga, nas coxas e no rosto.

E Draco.

O lábio de Draco preso ao pescoço de outra pessoa quando ele estava apenas conectado ao corpo de Rose.

Ela puxou as pernas até o peito e chorou. Mas quando sentiu aquela sensação de enjoo subindo pela garganta, ela se inclinou sobre o vaso sanitário, saiu do chuveiro e vomitou. Ela vomitou mais de uma vez, com tudo o que estava em seu estômago subindo para a garganta, criando uma sensação vil.

Ela não conseguia se livrar do fato de que havia dado seu corpo a alguém de bom grado, e eles ainda assim preferiam outras garotas. Será que ela não era suficiente? Draco lhe disse todos os tipos de coisas que ela adorava, e agora cada uma delas não significava nada.

Nada.

Ela não significava nada para ele.

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Muito obrigada por todo o apoio que estão dando para esse livro com votos e comentários!

Estou ansiosa para que continuem lendo e espero de verdade que gostem. 💖

𝑲𝑰𝑵𝑲𝒀 | 𝑫𝑰𝑹𝑬𝑻𝑶𝑹 𝑴𝑨𝑳𝑭𝑶𝒀 +𝟏𝟖Onde histórias criam vida. Descubra agora