Eliza é uma jovem adulta, que está sendo obrigada por seu pai a se casar. Um dia, desesperada, pede ajuda para o anjo do Amor. O que ela não esperava, é que seria mandado um anjo com flechas de amor e tudo mais para ajudá-la . Com o apoio de seu me...
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"Pois nós nascemos ontem e não sabemos nada. Nossos dias na terra não passam de uma sombra." (JÓ 8:9).
Gael entrou no seu quarto, sentou-se na cama com as pernas cruzadas, se concentrou e estalou os dedos, para voltar no tempo. Porém foi levado ao multiverso, onde várias cenas do passado apareceram como flash. Ele então focou no dia em que Eliza fora sequestrada, a cena apareceu em sua frente enquanto flutuava no multiverso onde várias luzes coloridas rodeavam a sua volta,, ele adentrou no flash. Lembrou-se do que o Anjo Haniel fizera para salvar o casal Romeu e Julieta, porém suas tentativas foram nulas. Se pelo menos conseguisse voltar no momento certo. Gael acordou em sua cama eram 7:00 horas da manhã. Olhou o dia no celular, era o dia em que Eliza seria sequestrada. Levantou-se correndo para tomar um banho e tirar o cheiro de álcool e aliviar sua dor de cabeça da bebida da noite anterior. Se trocou colocando uma camisa azul e uma calça da mesma cor, e foi correndo ver Eliza em seu quarto. Ela havia se trocado estava vestindo uma camiseta branca e uma calça Jeans azul clara. Ele correu em sua direção e a abraçou.
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– Gael tudo bem? - perguntou Eliza sem entender nada, –O que está acontecendo? - perguntou aflita retribuindo o abraço dele.
–Meu amor, - as lagrimas escorriam em seu rosto, ele a cheirou, sentindo o cheiro de baunilha de sempre, só que dessa vez não estava misturado com sangue. – Eu nunca mais a deixarei sozinha – continuou ele a beijando como se tudo que acontecesse dependesse disso.
Eliza retribuiu o beijo, o arrepio correu pelo seu corpo, o cheiro forte de hortelã de Gael a deixou sem conseguir raciocinar e então tentou –se concentrar e acalmar Gael para tentar entender o que havia acontecido.
– Gael o que está acontecendo? - Disse se afastando dele que estava relutante.
– Eu - Então pensou - Você morreu Eliza, morreu em meus braços e não consegui salvar você, ainda por cima tínhamos brigado no dia anterior e eu nem consegui me despedir de você. Mas disse apenas, – não quero brigar com você nunca mais me entendeu? - tentou disfarçar, mas a dor ainda estavam expostos em seu olhar.
Eliza então o abraçou novamente, sabia que ele deveria ter tido um sonho ruim igual ao seu, que sonhara com o Paulo a empurrando de um precipício.
