Antes de começar este capítulo, quero me desculpar desde já pelas demoras dos meus capítulos últimamente. Ando um pouco ocupada então confesso que as atts podem estar demorando um pouco mais do que previsto.
E também, pode ter alguns erros de escrita então peço que não prestem atenção, por favor. Irei corrigi-los.
Mas enfim, bom capítulo !
_________________________________
- SAMANUN ANUNTRAKUL.
A luz suave da manhã se infiltra pelas cortinas, e eu abro os olhos lentamente, piscando contra a claridade. Minha cabeça lateja com uma dor pulsante, lembrança amarga da ressaca. Tento me mexer, mas meu corpo se sente pesado e letárgico. Olho ao redor e percebo que estou em um quarto que não é o meu. A cama é maior e mais confortável, os lençóis macios e cheirosos. Viro a cabeça e vejo alguns detalhes familiares: fotos de Kornkamon na parede.
Estou na casa.. dela?
Suspiro, tentando me lembrar da noite passada. Fragmentos de memória vêm à tona - o bar, as margaritas, a ligação com Kornkamon, o táxi. Fecho os olhos, sentindo a dor de cabeça aumentar.
Com esforço, me sento na cama, apoiando-me nos cotovelos. Minha boca está seca, e tudo o que desejo é um copo de água e algum remédio para aliviar essa dor. Ouço ruídos vindos da cozinha e percebo que Kornkamon deve estar acordada. Deslizo para fora da cama, os pés tocando o chão frio. Tento ser silenciosa enquanto caminho até a cozinha, ainda um pouco desorientada. Ao chegar à cozinha, vejo Kornkamon de costas para mim, preparando algo no fogão.
- Bom dia.. - digo, minha voz rouca e fraca, enquanto esfrego meus olhos com a palma das mãos.
- Bom dia, dorminhoca. Como você está se sentindo ? - ela se vira, um sorriso suave no rosto.
- Como se tivesse sido atropelada por um caminhão - respondo, tentando esboçar um sorriso.
Kornkamon ri suavemente e se aproxima, estendendo-me um copo d'água e dois comprimidos.
- Aqui, tome isso. Vai ajudar com a ressaca.
Aceito o copo e os comprimidos com gratidão.
- Obrigada, Mon. Você é um anjo.
Ela balança a cabeça, ainda sorrindo.
- Vamos, sente-se. Estou fazendo café da manhã para nós.
Sento-me à mesa, tomando a água e os comprimidos rapidamente. O aroma do café fresco e dos ovos mexidos preenche o ar, e apesar da dor de cabeça, sinto-me um pouco mais humana.
- Você me trouxe para cá ontem à noite ? - pergunto, enquanto ela termina de preparar o café da manhã.
- Sim -ela responde, colocando um prato na minha frente. - Você estava exausta e um pouco bêbada, então achei melhor você dormir aqui.
- Desculpe por todo o trabalho - digo, envergonhada.
- Não foi trabalho nenhum, Sam. - ela responde suavemente, sentando-se ao meu lado. - Está se sentindo melhor ?
- Tenho a impressão que minha cabeça está explodindo. - digo, bebendo o café. - Ainda por cima tenho que ir trabalhar.. Já estou prevendo o dia de merda que vai ser hoje.
- Se quiser.. - ela faz uma pausa, parecendo hesitar sobre continuar sua fala. - você pode ficar aqui hoje..
Olho para Kornkamon, surpresa. A ideia de passar o dia longe do estresse do trabalho, é tentadora. No entanto, sinto a responsabilidade me chamando, mesmo que minha cabeça esteja gritando para ficar. Mas então, a preocupação nos olhos dela me faz repensar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Amor • Monsam
RomanceSamanun Anuntrakul, uma mulher de 29 anos e futura herdeira da empresa de seu pai, enfrenta a pressão de se casar para cumprir as exigências dele. Por outro lado Kornkamon Phetpailin, uma mulher de 26 anos e amante do dinheiro, possuía como passate...