Chapter • XXII

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Este capítulo irá conter cenas +18, então caso não se sinta confortável com isso, apenas peço que pule a parte. E também, já vou me desculpando caso tenha alguns erros de escrita..

Mas enfim,

boa leitura !

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— KORNKAMON PHETPAILIN.

O amor nunca foi um sentimento que eu priorizei ter em minha vida. Apesar de eu ter conhecido centenas de pessoas após decidir aproveitar minha vida do jeito que eu queria, amar nunca foi algo recíproco da minha parte. A única coisa que eu desejava, era ter alguém para passar as noites e me oferecer tudo que eu queria, sem ter que me preocupar com sentimentos. E mesmo eu já tendo conhecido pessoas incríveis, eu não conseguia sentir nada além de uma efêmera atração. Eu já parti diversos corações de pessoas que não mereciam isso, e confesso que não sinto orgulho disso. Porém, eu já tinha deixado bem claro que eu não era a melhor pessoa para se apaixonar..

E eu tenho certeza que essa Mon estaria chocada ao ver a mudança de opinião súbita que eu tive sobre o amor nesses últimos dias.

Eu tive a ocasião de descobrir que ele não é um dos piores sentimentos que o ser humano pode ter, muito pelo contrário. Ele pode ser o sentimento mais esbelto em sua vida. Nos últimos dias, percebi que o amor pode ser transformador e poderoso, capaz de nos fazer sentir vivos de uma maneira que nunca imaginei. Ele traz uma sensação de completude, de estar conectada a algo maior que eu mesma.

E a razão de eu ter mudado de opinião se encontra ao meu lado, dormindo serenamente com a cabeça escondida em meu cangote e com o nariz delicadamente encostado na minha pele. Seus braços estão firmemente abraçados ao redor do meu corpo, como se ela estivesse se segurando a um porto seguro. Eu poderia ficar horas observando seu rosto tão delicado enquanto ela dorme. Cada detalhe da sua presença me faz sorrir. Sinto uma onda de ternura invadir meu peito, algo que nunca experimentei antes. Toco suavemente seu rosto, tentando não acordá-la, e fico maravilhada com a paz que ela transmite mesmo em seu sono.

Não quero me mover, não quero quebrar este momento perfeito. Mas sei que preciso me levantar. Com cuidado, começo a me desvencilhar dos braços de Sam, que se movem ligeiramente, mas ela continua dormindo profundamente. Deposito um beijo suave em sua testa antes de sair de cama.

Vou até o banheiro, tentando ser o mais silenciosa possível. Ligo o chuveiro, e a água morna começa a cair sobre meu corpo, lavando o cansaço da noite anterior. Quando termino, me enrolo em uma toalha e começo minha rotina higiênica matinal. Escovo os dentes, lavo o rosto e passo um hidratante suave.

Enquanto estou aplicando o creme no rosto, a porta do banheiro se abre devagar. No espelho, vejo Sam atrás de mim, coçando os olhos como se ainda estivesse dormindo. Ela se aproxima lentamente, envolvendo-me em um abraço pelas costas, sua pele quente contrastando com a minha, ainda úmida do banho.

— Bom dia, Mon. — ela murmura com uma voz rouca e sonolenta, o que envia arrepios pelo meu corpo.

Sorrio e viro a cabeça, nossos lábios se encontrando em beijos rápidos e carinhosos. Cada toque é elétrico, mas suave, como se ambos estivéssemos apreciando o momento sem pressa. Após alguns minutos, me desvencilho suavemente para finalizar minha rotina. Passo o pente pelo cabelo, enxaguo a boca e me preparo para sair do banheiro.

Meu Amor • MonsamOnde histórias criam vida. Descubra agora