Meu Amor • Monsam

Chapter • XV

Para uma melhor experiência deste capítulo, sugiro que escutem a música que irei indicar, e de preferência, até o momento em que eu avisarei para pausar ela.

Ah, e este capítulo contém conteúdo +18 ! ;)

Bom capítulo !

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[Play - Looping.]

— SAMANUN ANUNTRAKUL.

Uma chuva forte cai sobre a cidade de Bangkok, causando uma atmosfera mais calma, porém relaxante. Minha destra segura um copo enchido com o famoso uísque de maçã, enquanto minha atenção está toda virada em Kornkamon. Ela está sentada no sofá, seus olhos brilhando com uma luz suave que reflete a tranquilidade do momento. À medida que a noite começa a cair, a luz natural diminui, sendo substituída pelas luzes suaves do interior. A chuva continua a cair, criando uma melodia rítmica contra as janelas. O som é quase hipnótico, criando uma trilha sonora perfeita.

— Parece que a chuva decidiu nos fazer companhia hoje — digo, com um sorriso, tomando um gole do uísque.

Kornkamon olha pela janela, observando a chuva caindo pesadamente.

— Sim, há algo de reconfortante nela, não acha? — ela responde, seu tom de voz suave e sereno. Assinto, sentindo o calor do uísque se espalhar pelo meu corpo.

— Definitivamente. — caminho até o sofá onde a mesma está sentada, para me sentar ao seu lado. — Você gosta de observar a chuva cair ?

— E quem não gosta ? Observar a chuva cair é uma das melhores coisas. Especialmente quando ela é forte, que nem essa que está tendo agora. Eu poderia ficar horas apreciando isso.

— Horas ? Você é corajosa. — solto uma leve risada, bebendo o resto de uísque que falta no meu copo, antes de colocá-lo sobre a mesa de centro da sala.

Ela não fala nada, apenas sorri e sua atenção parece se desviar até mim. Seus olhos me prendem, e por um momento, o mundo realmente parece se resumir a nós duas.

Eu não sei se sou eu, a chuva ou o uísque.. Mas a situação mudou de súbito assim que nossos olhares se conectaram, se tornando impossível de desviar minha atenção para outro canto da sala.

Uma tensão começou a se instalar entre nós durante o caminho até a casa de Kornkamon, com uma troca de olhares acompanhada de sorrisos de canto que, ali, possuíam um significado diferente.

Sentada ao seu lado, sinto a proximidade de nossos corpos aumentar a temperatura da sala. A luz suave interior contrasta com a escuridão lá fora, realçando as feições de Kornkamon de uma maneira quase mágica. A chuva, com seu ritmo constante e sua trilha sonora, cria uma atmosfera mais íntima e envolvente. Minhas mãos, quase por vontade própria, se movem para tocar as dela, repousando suavemente sobre seus dedos. Kornkamon não recua ; ao contrário, ela entrelaça seus dedos aos meus. Um gesto simples, todavia, carregado de eletricidade.

— Você pretende dormir aqui hoje ? — ela indaga, sua voz fraca se torna subitamente extremamente sensual.

— Só se você insistir. — eu a respondo, em um tom provocativo e um sorriso nos lábios.