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Cloe 🌸

Acordo e vejo o Miguel se mexendo, parecia que estava
tendo um pesadelo, não parava de se debater.

- ei, ei, eu tô aqui, sou eu Miguel - falei mexendo no seu cabelo.

Ele se acalmou e voltou a dormir, não conseguia sair, pois ele estava me abraçando, como se tivesse certeza de que estava aqui.

-ei, eu tenho que trabalhar - falei olhando seu rosto perfeito.

- não, fica aqui - falou com voz rouca.

- não posso - falei e ele me apertou mais.

- por favorzinho, coelhinha - falou mais uma vez.

- não dá - falei.

- chata - resmungou e eu dei um tapa na sua cabeça - aí, doeu - falou abrindo os olhos.

- nem foi nada - falei, ele me apertou mais forte - ou, sai logo - ele se levantou resmungando e me pegou no colo.

Ele me levou pro banheiro e saiu me deixando só, tirei a roupa e tomei um banho quente sem lavar o cabelo.

Sai e vesti uma roupa confortável, penteie o cabelo, Miguel não estava, tava colocando o tennis e Miguel entra no quarto com uma bandeja de café da manhã.

- trouxe para você - falou sorrindo.

- não precisava - falei levantando.

Eu o abracei e comecei a chorar, maldita tpm.

- ei, por que tá chorando? - perguntou acariciando meu cabelo.

- tpm, desculpa - ele me pegou no colo e se sentou na cama comigo no seu colo.

- tá, vamos comer - eu sorri fraco e limpei meu rosto.

Sai do colo do Miguel e sentei do seu lado, comemos em silêncio e ele se trocou, por que já tinha tomado banho no outro banheiro.
Tu
Saímos de casa e ele me deixou na hospital e foi embora, entrei no hospital e fui no vestiário, vesti o jaleco.

•••

Chefão 🥃🚬

Deixei a Cloe no trabalho, e fui a casa de tortura, nós colocamos um rastreador do braço do Victor.

Fico monitorando a todo momento, se ele ousar encostar na Cloe denovo, pode ser considerado um homem morto.

- chefe olha isso aqui - um soldado trouxe um notebook.

- oq é? - perguntei.

- o restreador, acho que ele descobriu - falou me mostrando.

- porra - exclamei.

-merda, desativou - levantei e soquei a parede.

Olhei o relógio e já era 17:30, vou buscar Cloe.

- da um jeito de ver a última localização e vai lá - ele assentiu e eu saí.

Passei no mercado, comprei mais sorvete de morango e chocolates, fui em direção ao hospital e um carro estava me seguindo.

- merda - murmurei virando uma esquina.

O carro continua a mesma seguir, não vai dar para ir buscar a Cloe.

Liguei para ela, não atendeu. Merda.

Liguei mais uma vez e nada.

Acelerei mais e cheguei no hospital, ela estava saindo e conversando com um homem.

Sai do carro e fui em sua direção.

- oi, coelhinha - falei e ela me olhou.

- oi - disse sorrindo.

- eu já vou então, Cloe - o cara disse e eu o olhei com expressão ameaçadora.

- é, ah, tchau Samuel - ele acenou com a cabeça e saiu.

- quem é aquele? - perguntei.

- um amigo - falou mexendo no meu cabelo - não precisa ter ciúmes, Miguelzinho - falou apertando minha buchecha.

- paro, eu não tava com ciúmes - falei andando pro carro.

- uhum, e eu sou o Batman - falou da do risada.

- doida - falei abrindo a porta, ela correu e entrou no banco motorista.

- eu dirijo - falou animada.

- a não, meu carro não, já não basta minha moto, agora o carro? - ela assentiu.

- por favorzinho - falou juntando as mãos e fazendo bico.

- isso não vale - ela sorriu e pegou a chave.

- vem, entra - ela ligou o carro.

O caminho todo ela ficou sorrindo, não tava entendendo.

- você tá bem? - perguntei colocando a mão na sua coxa.

- claro, por que não estaria? - perguntou.

- não sei, você tá estranha. O que aconteceu? - ela me olhou e saiu uma lágrima do seu olho.

- ah, é, ele me ligou - falou com voz trêmula - ele falou que ia, ia matar você - ela parou o carro.

- não vai acontecer nada comigo, coelhinha - puxei ela, coloquei-a no meu colo.

Ficamos assim por um tempo, sai do carro com ela no meu colo e subimos para o quarto.

Ela tirou o sapato e deitou em cima de mim, dormindo em seguida.

- ele não vai fazer nada comigo nem com você, coelhinha, eu prometo - falei olhando seu rosto perfeito, agora vermelho por ter chorado.

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