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Chefão 🥃🚬

Senti uma movimentação debaixo de mim e despertei, percebendo que dormi em cima da Cloe.

O assunto percorreu a minha cabeça e senti uma pontada no peito, uma sensação horrível.

Sai de cima dela e me sentei na cama, meu coração acelerou e fiquei ofegante, mal conseguia respirar.

Meu coração batia rápido no peito e percebi que tremia, levantei da cama, mas rapidamente eu caí no chão de joelhos, fazendo um barulho alto.

Coloquei a mão no peito e tentei me acalmar de todas as maneiras possíveis, fechei os olhos quando a dor aumentou.

- Miguel? O que ouve? - escutei a voz dela.

Eu abri os olhos e olhei para ela, que me encarava preocupada, e no segundo seguinte arregalou os olhos e veio na minha direção.

- calma, eu tô aqui, Miguel, tô aqui. Aqui pra você, se acalma, vai passar - me puxou e me abraçou.

Ela começou a cantar uma música e fiquei reparando na letra, era linda como sua voz.

But it's the only thing that I know
When it gets hard, you know it can get hard sometimes

It is the only thing makes us feel alive
We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves

Where our eyes are never closing
Hearts are never broken
And time's forever frozen still
So you can keep me

Inside the pocket of your ripped jeans
Holding me closer 'til our eyes meet
You won't ever be alone, wait for me to come home
Loving can heal, loving can mend your soul

And it's the only thing that I know, know
I swear it will get easier
Remember that with every piece of ya

Hmm, and it's the only thing we take with us when we die
Hmm, we keep this love in this photograph
We made these memories for ourselves

Where our eyes are never closing
Hearts were never broken
And time's forever frozen, still
So you can keep me

Inside the pocket of your ripped jeans
Holding me closer 'til our eyes meet
You won't ever be alone

And if you hurt me
That's okay, baby, only words bleed
Inside these pages, you just hold me...

Minha respiração aos poucos foi desacelerando e parei de tremer, meu coração normalizou e eu respirei fundo antes de me afastar.

- tá melhor? - perguntou fazendo carinho do meu rosto.

- sim - ela sorriu um pouco.

- o que aconteceu? - dei de ombros.

- eu lembrei de ontem e aconteceu isso - ela olhou pra baixo.

- desculpa - sussurrou e quase não escutei.

- a culpa não é sua, é do seu pai, não sua, coelhinha - levantei seu rosto e ela me olhou.

- vem, levanta - se levantou e eu também.

Ela sentou na cama e eu deitei a cabeça no seu colo, ela comçou a fazer carinho no meu cabelo e rosto e fiquei encarando seu rosto.

- o que foi? - perguntou passando as unhas degavar na minha buchecha.

- você é muito perfeita - sorri.

- uhum, tá bom - ela ficou fazendo movimentos circulares no meu rosto e parou por um momento me olhando.

- que foi? - perguntei.

- nada - ela apertou minhas buchechas com um mão e a outra tocou a ponta do meu nariz.

Fiz uma careta e ela ficou brincando com meu rosto, mexeu nas minhas sobrancelhas, encarou até a alma dos meus olhos, e no final deu um beijo no meu nariz.

- estranha - falei fechando os olhos.

- você - deu um tapa na minha testa - não posso nem admirar meu namorado idiota, não? - indagou.

- primeiro; não sou idiota, segundo; pode me admirar o quanto quiser, por que sou só seu - abri os olhos.

- que fofinho, amor - apertou minhas bochechas novamente.

- porra, pegou feitiche na minha bochecha, é? - ela me mostrou a língua e eu mordi a sua barriga.

- aí vagabundo - alisou onde eu mordi.

- seu vagabundo - ela sorriu e me deu um beijo casto.

- te amo - beijou meu queixo.

- te amo - beijei sua testa.

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