Chefão 🥃🚬
Deixei a Cloe no hospital e fui à Sed, tinha que conseguir rastrear o Victor de algum jeito.
Ele se juntou com alguns inimigos meus, não tem como ir sozinho, se eles pegarem a Cloe, vai ser mais difícil recuperá-la.
Estacionei o carro e entrei na Sed, tinha muitos homens trabalhando nisso.
- o chefe - me chamou - a última vez que foi visto, foi em uma casa no litoral - completou.
- mande alguns lá - ele assentiu e se levantou.
Fiquei nessa até dar o horário da Cloe, me levantei e sai em direção ao hospital, tá um trânsito do cacete.
- merda - murmurei vendo a fila de carros na minha frente.
Peguei o celular e liguei para ela.
Ligação on
- coelhinha? - perguntei assim que ela atendeu.
- oi - respondeu.
- está com muito trânsito aqui, não sei se consigo chegar aí - suspirei.
- ah tá bom - ouvi um chiado - eu peço um Uber - mais um chiado.
- onde você tá? - perguntei e mais um chiado.
- no hospital - falou gaguejando.
- você ainda não sabe mentir - ela não falou nada.
Ligação off.
Coloquei um rastreador no celular da Cloe, entre lá e vi a localização.
Não era no hospital e sim num lugar afastado da cidade.
- merda - bati no volante.
O trânsito abriu e seja meia volta para á Sed, entrei com tudo e fui na minha sala.
Chamei todos, uma reunião de última hora.
- pegaram ela, eu já tenho o endereço, quero todos lá comigo - falei e assentiram - os únicos que ficam são os da contenção lá na frente.
Peguei o colete coloquei ele, peguei um fuzil e uma 28 na cintura e a munição.
- chefe a van já tá aí - falou do outro lado da porta.
- ok - coloquei as últimas coisas e sai.
Tô com a cabeça a mil, não devia ter me envolvido com ela, só tô fazendo mal, tenho que terminar isso.
Ela tem que ter alguém bom do lado, não alguém como eu, eu só ofereço riscos, quando eu matar o Victor vou me afastar dela, nem que doa em mim.
Não é certo, só tô pensando em mim, ela tbm tem que ficar bem, mas eu acho que a amo, não tem como ficar longe.
Com esses pensamentos e foram em vão, nos chegamos perto da localização, era uma casa, que acredito abandonada.
- entenderam oq é para fazer né - falei para todos.
- sim - falaram juntos.
- então vamos - falei e todos se espalharam.
Atiraram com silenciador nos dois que estavam na escolta, abri a porta devagar e vi só mais dois rondando.
Entrei com tudo com mais dois a matamos os que estavam lá. Subi pro segundo andar e já ouvia murmurinhos e gritos abafados.
Matei o que estava no corredor e abri todas as portas e nada, até que vi um alçapão no teto, decidi ver oq tinha.
Puxei a argola e ele abriu subi a pequena escada e já vi dois homens de costas e a Cloe amarrada numa cadeira apanhando.
Percebi que ela me viu, e ignorou minha existência, agradeci por isso. Atirei no primeiro e no outro bem na cabeça.
- tá bem? - agachei na sua frente.
- desculpa - desamarrei ela que na hora desabou nos meus braços chorando.
- tá tudo bem, não foi culpa sua, foi minha - peguei ela no colo e fui saindo.
Quando cheguei na frente da van vi todos os pneus furados.
- merda - coloquei a Cloe dentro dela e sai - como vocês não viram aquilo - falei apontando pra van.
- eita porra - um falou olhando - devem ter furado quando entramos - completou.
- e como vamos embora? - na da pra deixar a van aqui - escutei um barulho e arma destravando e virei.
O Victor segurava a Cloe com uma arma apontada pra ela.
- olha quem eu achei - disse precionado a arma nela.
- solta ela agora - falei e fui pra cima dele.
Mas antes de chegar vi a Cloe fazer um movimento e tirar a arma dele e o derrubar no chão.
- filho da puta - murmurou antes de atirar nele.
- que porra foi essa? - perguntou um cara atrás de mim.
- tbm queria saber - falei indo na direção dela.
- da pra gente ir embora? - falou me entregando a arma já descarregada.
- oq foi isso? - apontei pro Victor.
- ah é, aulas de defesa - sorriu fraco.
- uhum - ela se sentou no chão da van - vai me contar isso depois - ela assentiu.
- chefe, já estão trazendo a outra van, e pensamos em queimas essa daí, junto com a casa - falou um cara.
- tá pode fazer isso - eles assentiram.
Eles colocaram a van do lado da casa, jogaram gasolina em tudo, e queimaram, o fogo foi consumindo tudo, pouco a pouco, já estava tudo queimado.
- a van chegou - falou o Trovão.
Na ida todo mundo ficou quieto, chegamos e sai da van com a Cloe, e fomos direto pro carro, o caminho pra casa foi silêncioso.
Chegamos e ela subiu sem falar nada, quando cheguei ela tava no banho, ela saiu só de toalha.
- ma da uma blusa sua? - perguntou tirando a toalha e colocando uma calcinha.
Que corpo, uma deusa. Peguei uma no closet e dei ela colocou e deitou na cama e eu fui tomar banho.
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