Um Convite Inesperado

365 41 8
                                    

Quando Candice estava prestes a sair do hospital, sentiu uma mão suave e gelada em seu ombro. Virou-se e encontrou o olhar penetrante de Carlisle, que parecia relutante em deixá-la ir.

— Candice, espere um pouco — disse Carlisle, a voz gentil mas firme. — Sei que você passou por um momento difícil, e provavelmente está com fome. Eu estava prestes a sair para o meu intervalo. Gostaria de me acompanhar para uma refeição rápida?

Candice ficou surpresa com o convite. Seu coração acelerou, e por um momento, ela quase recusou, lembrando-se de seu esforço para esquecê-lo. Mas havia algo nos olhos de Carlisle, uma mistura de preocupação e gentileza, que a fez mudar de ideia,além disso,como terminaria de cozinhar com a mão daquele jeito?pra ficar com o médico seu cérebro parecia a lembrar de qualquer coisa pra que ela não recusasse

— Claro, eu adoraria — respondeu Candice, tentando esconder a emoção em sua voz.

Carlisle sorriu, o que fez com que o coração dela batesse ainda mais rápido, aquele homem era sua perdição— Ótimo. Vamos então.

Eles saíram juntos do hospital, caminhando lado a lado pela calçada molhada. Carlisle a conduziu até um pequeno café aconchegante a poucos quarteirões dali. A chuva caía levemente, criando uma atmosfera tranquila e íntima.

— Espero que goste deste lugar — disse Carlisle, segurando a porta para ela.

— Parece adorável — respondeu Candice, entrando no café.

Sentaram-se em uma mesa próxima à janela, onde podiam ver a chuva cair do lado de fora. O ambiente era acolhedor, com uma luz suave e o aroma delicioso de café fresco e doces assados. Um garçom veio atender rapidamente, e Carlisle pediu duas xícaras de café e alguns croissants.

— Então, Candice — começou Carlisle, depois que o garçom se afastou. — Conte-me mais sobre você. Como está sua mão?

Candice olhou para a mão enfaixada e sorriu timidamente. — Está bem, graças a você. Acho que só preciso ter mais cuidado na cozinha.

Carlisle riu suavemente. — Todos nós temos nossos momentos de descuido. Mas sério, gostaria de saber mais sobre você. O que você gosta de fazer?

Candice hesitou por um momento, ainda se sentindo um pouco tímida. — Bem, eu gosto de ler, ouvir música... Gosto de caminhar pela floresta, é uma maneira de me desconectar um pouco,ficar com Bella..E você? Além de ser um médico incrível, o que mais gosta de fazer?

Ela não recordava quem havia perguntado o mesmo a ela

Carlisle sorriu, parecendo apreciar a pergunta. — Gosto de aprender. Sempre fui curioso sobre o mundo ao meu redor, e a medicina me permite explorar isso. Além disso, gosto de passar tempo com minha família. Eles são tudo para mim.

— Isso é bonito — disse Candice, sinceramente tocada. — Sua família parece muito unida.

Carlisle assentiu. — Sim, somos. E é por isso que me preocupo tanto com eles. Mas diga-me, como está sua irmã Bella? Ela está se adaptando bem?

— Sim, Bella está se adaptando. Ela é uma garota forte — respondeu Candice, pensando em como Bella era resiliente. — E ela gosta de Forks, o que é bom.

Carlisle olhou para Candice com um brilho nos olhos. — Fico feliz em ouvir isso. E quanto a você, está se adaptando bem?

Candice refletiu por um momento antes de responder. — Sim, estou. É um lugar tranquilo, diferente do que estava acostumada, mas acho que é disso que eu precisava.

— Às vezes, uma mudança de cenário é exatamente o que precisamos — disse Carlisle, concordando.

O garçom voltou com o café e os croissants, e eles começaram a comer. Candice percebeu como era fácil conversar com Carlisle. Havia algo nele que a fazia se sentir segura e à vontade, apesar da intensidade de seus sentimentos.

O TEᖇᑕEIᖇO ᗩᗰOᖇ Onde histórias criam vida. Descubra agora