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6 meses depois

German e Alicia estavam bem mais adaptados a rotina de pais de primeira viagem. As vezes era tudo uma loucura, não sabiam como agir, mas sempre davam um jeito. A pequena Victoria agora tinha 6 meses de vida e era uma bebezinha muito sorridente e faladora (do jeitinho dela), o casal estava incentivando a pequena a falar "mama" ou "papa", fizeram até uma aposta.

 A pequena Victoria agora tinha 6 meses de vida e era uma bebezinha muito sorridente e faladora (do jeitinho dela), o casal estava incentivando a pequena a falar "mama" ou "papa", fizeram até uma aposta

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No trabalho, faltava apenas uma semana para que Alicia voltasse, ela estava nervosa e se preparando, já que estava acostumada a passar o dia inteiro com a filha. Os pais de German se mudaram para mais perto, assim poderiam ajuda-los a cuidar da pequena enquanto o casal trabalhava.

Durante uma tarde, Alicia estava brincando com a Vic no sofá, quando German chegou e se aproximou das duas, dando um abraço bem apertado e pegando um pouco a bebê no colo.

G: Como estão os meus amores?

A: Muito bem. Hoje a Vic comeu melancia. Né, filha? — fala chegando perto e a pequena inclina para voltar aos braços da mãe, seria difícil até para ela ter que se acostumar com a mãe fora por um tempo, era muito apegada a inspetora.

G: Que delicia! — sorri ao ver a filha sorrindo para ele enquanto Ali a segurava — Ela comeu bem, cariño?

A: Sim, até. Mas ela gostou mais da pera. Amanhã vai ser a vez da banana. — fala enquanto sentava no sofá de novo.

G: Vou ir tomar um banho rápido, ta?

A: Fica aqui mais um pouquinho, daqui a pouco ela dorme e você vai. Pode ser?

G: Claro, mi reina. — senta ao lado da mulher e deixa um selinho demorado nos labios da mesma, mas a Vic reclama e empurra o rosto do pai — O que é isso?! — diz brincando — O papai não pode mais beijar a mamãe?

A: Que possessiva. — German gargalha e a menina também, sem entender, óbvio.

O casal volta a dar selinho demorados e a menina reclama, era engraçado.
Ultimamente eles não transavam, não por falta de vontade e nem por cansaço, e sim porque Victoria parecia um radar, quando eles começavam, ela chorava. Todas as vezes, Alicia siempre dizia que ela era um radar por não falhar uma vez sequer, e olha que eles dormiam em quartos separados, mas a baba eletrônica sempre anunciava o choro da pequena.

G: Vou dar um ultimo selinho. — segura o rosto da mulher e deixa mais um selinho demorado.

V: Ma...ma! — fala brava e empurrando o rosto do oficial, de novo.

O casal entrou em estado de choque e ficaram olhando boquiabertos para a menina, que sorriu sem motivo, como sempre fazia.

A: Meu Deus! — sorri e enche a filha de beijinhos na barriga, fazendo com que ela gargalhasse e German chorasse — Está chorando?

LA OTRA MITADOnde histórias criam vida. Descubra agora