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No dia seguinte, Alicia levantou para ir trabalhar e se arrumou rápido, saindo sem de despedir de German e indo para mais um dia. Eles seguiam brigados, German deixou um espaço para que a ruiva pudesse ficar de bem com ele, e ela achava bom em partes, mas também a irritava ele não insistir nem um pouco, ele sempre fazia isso.
Quando chegou o momento de eles trocarem de lugar e German ir trabalhar para que Alicia ficasse com a filha, também não se conversaram, mas o moreno deixou um beijo na cabeça da inspetora antes de sair.
Enquanto trabalhava, o moreno tentava pensar em alguma coisa para resolver, não queria ficar assim por muito tempo e ele entendeu que havia errado. Depois de entender e pensar em uma boa ideia, ele seguiu trabalhando para depois fazer o que queria.
Chegando em casa, ele foi direto para o quarto deles, onde a ruiva estava mexendo no celular enquanto a pequena bebia na mamadeira.

G: Fecha os olhos. — diz levando uma mão para trás.

A: German, eu não quero brincar agora. — diz ainda olhando para o celular.

G: Não é brincadeira. — ela levanta o olhar e o encara impaciente — Por favor. — Alicia fecha os olhos reclamando e o moreno se aproxima, segurando simplesmente um buquê de donuts — Pode abrir.

A ruiva abre os olhos e encara o buquê e o marido, tentando esconder o sorriso que soltou, o que não funcionou muito bem.

A: O que é isso? — tenta parecer séria.

G: Um me desculpa por ser um idiota e não impor limites para as pessoas, por ter te deixado insegura e desconfortável e por ter agido como se a Vic não tivesse sentimentos, eu amo você, amo vocês duas, não quero ficar brigando.

A: É que você não aprende German, nosso relacionamento começou dessa forma, você lembra? — ele assente — Não tem que ser educada com nenhuma vagabunda que tenta flertar com você.

G: Eu sei, sou um otário.

A: É mesmo. — diz pegando o buquê do marido e comendo um donuts — Não faz mais isso. — German sorri.

G: Não vou fazer. — se deita na cama com a cabeça apoiada nas pernas da esposa, a abraçando bem apertado, depois de uns minutos ela levou a mão para o cabelo dele e acariciou — Eu te amo.

A: Eu também te amo.

Quando Victoria terminou a mamadeira, ela soltou um arroto enorme, assustando Alicia e fazendo o casal gargalhar, consequentemente a pequena riu junto e também se aproximou da mãe, se deitando com a cabeça apoiada na outra perna da ruiva.

A: Os dois estão carentes hoje? — diz começando a fazer carinho na filha também.

G: Amor?

A: Hum?

G: Estava pensando, o que acha de nos mudarmos? Podemos pegar uma casa maior e mais aconchegante. Quando tivermos outro filho vamos precisar de espaço.

A: Já está pensando em outro filho?! Victoria só tem um ano!

G: Mas vamos ter cada filho com o nome de uma letra do alfabeto diferente.

A: E eu fico arrebentada, né? — German gargalha — Esquece isso, vamos aproveitar a Vic.

G: Tudo bem, chata! — mostra a língua para a mulher — Vamos sair para jantar fora, hoje? Nós três.

LA OTRA MITADOnde histórias criam vida. Descubra agora