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No dia seguinte, Alicia acordou com os raios de sol batendo no rosto, ela olho o celular e ainda era 07:30, depois olhou a babá eletrônica e a Vic seguia dormindo. Sierra se virou para o marido, o abraçando e se escondendo do sol, ela não voltou a dormir, mas aproveitou para fazer carinho no marido, estava se sentindo grata por tudo que ele faz por ela, as vezes até pensava que ela não o merecia.
Sentindo as caricias da esposa, German acabou despertando e deixando um beijo na cabeça da mesma, que levantou o olhar para ele e sorriu, deixando um selinho demorado nos lábios do mesmo. Eles ficaram assim por uns minutos, trocando carícias e sem falar nada, as ações demonstravam tudo o que queriam sentir. Uma coisa foi levando a outra, e eles acabaram fazendo amor. As coisas não foram tão intensas e brutas, foi muito calmo, lento e com muito amor e sentimento, não que as outras não tivessem, mas foi tudo diferente.
Quando ambos chegaram ao ápice, os lençóis estavam suados e novamente Alicia estava deitada com a cabeça no peitoral do marido.

G: Você está melhor? — passa a mão pelo cabelo um pouco suado da esposa.

A: Sim. — suspira — Muito obrigada por ontem. Não queria ter ficado daquela forma na sua frente.

G: Na minha frente? — a olha — Você tem que liberar as suas emoções e está tudo bem quando não estiver bem. — sorri — Estarei aqui sempre.

A: Como você consegue ser tão calmo?

G: Alguém tem que ser, né?! — eles gargalham e escutam os resmungos da filha pela babá eletrônica.

A: Vou ir pegar ela, se veste. — se levanta e veste uma camiseta do German, indo para o quarto da filha e levando ela para aproveitar com o casal.

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Depois de uma semana, Victoria estava reclamando um pouco para comer, os pais ficaram atentos por conta do engasgamento, mas na verdade a resposta apareceu no dia seguinte: dois dentinhos haviam começado a nascer. Quem viu foi o German, não poderia estar mais feliz por ver a filha crescendo.

G: Amor! — diz entrando no quarto com a Victoria no colo, Alicia havia acabado de tomar banho — Olha os dentinhos!

A: DENTINHOS?! — diz olhando para o marido sorridente.

G: Sim! — se aproxima da mulher e abre a boquinha da filha, fazendo Alicia sorrir ao ver.

A: Que coisa linda! — sorri — Vamos tirar uma foto? — diz olhando o marido, que assente — Deita ela ali na cama, vou pegar meu celular.

Assim que pegou o celular, os pais ficaram fazendo graça para que a menina desse uma risada e mostrasse bem os dentinhos, o que não demorou muito, já que ela ria de qualquer coisa.

Assim que pegou o celular, os pais ficaram fazendo graça para que a menina desse uma risada e mostrasse bem os dentinhos, o que não demorou muito, já que ela ria de qualquer coisa

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G: Vou chorar. — diz olhando a pequena, que continuava sorridente, Alicia gargalha com o comentario do marido.

A: Você é um mole!

G: Você que não tem coração! Ela está crescendo, ficando cada dia mais linda! Queria que ela ficasse sempre assim.

A: Nem vou te mostrar o que eu ensinei para ela então. — diz guardando o celular no bolso.

G: O que?

A: Você vai ficar depressivo.

G: Quero ver, amor! — diz inquieto e a ruiva ri, revirando os olhos e deixando um beijo no rosto da filha.

A: Quem é o amor da vida da mami? — diz olhando para a filha, que sorri.

V: Vi! — bate palminhas.

G: Vou desmaiar. — diz com os olhos marejados.

A: Tenta. — diz dando espaço para o marido.

G: E quem é o amor da vida do papai?

V: Vi! — põe a mãozinha no próprio peito, como se estivesse indicando que era ela, porque era isso que estava fazendo, só que do jeito dela.

G: Caiu a minha pressão. — se sentou na cama e Alicia começou a gargalhar.

A: Para de ser bobo! — deixa um tapa no braço dele e pega a filha no colo — Dá beijinho. — a pequena deixa um beijinho molhado no rosto da mãe, que aproxima ela do marido para que ela também deixasse um beijinho no rosto do pai, que ao receber, começou a fazer cócegas da pequena — Já chega, já comemos, agora é hora de dormir.

G: A mãe sempre é a mais chata mesmo. — diz pegando a filha no colo e colocando ela no meio da cama, deitando com ela.

A: O que?! — diz incrédula e se deita também — Ela tem que dormir no quarto dela, amor. Se ela se acostumar, vai ferrar tudo. Ja vai fazer uma semana que ela dorme aqui.

G: Depois eu levo ela lá. — diz vendo a filha se sentar na cama e começando a engatinhar, mas ele a segurou pelo pé e a puxou para ele, fazendo ela gargalhar e fazer de novo, começando a brincar.

A: Victoria, agora é hora de dormir. — diz séria e pega a bebê no colo, que faz beicinho e choraminga enquanto chamava o pai — Nem adianta chamar o papai, ele também vai é dormir. — diz deitando a mesma em seus braços e chacoalhando devagar, enquanto cantava "muñequita linda".

Victoria amava essa musica e não demorou muito para os olhos começarem a ficar pesados, quando Sierra percebeu que a filha estava quase dormindo, a deitou entre o casal novamente, não aguentava segurar a filha por muito tempo enquanto chacoalhava ao mesmo tempo, logo se aconchegou com a menina e o pai, que já haviam caído no sono e não demorou muito para desligar a tv e fazer o mesmo.

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Mais um, estou de bom humor hoje. 🫶🏻

LA OTRA MITADOnde histórias criam vida. Descubra agora