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Dentro da uma semana que faltava para Alicia virar oficialmente Coronel, Prieto a treinou e mostrou toda a rotina que ele tinha, dando aberturas para caso ela quisesse fazer alguma mudança.
Foi uma semana corrida para o casal, para Victoria foi super animada e cheia de novidades, passava o tempo todo na escola ao lado da amiga Carol.
Quando chegou finalmente o fim de semana, todos aproveitaram para descansar, Alicia mais que todos, já que dormiu a maior parte do tempo.
No sábado a noite, Alicia acordou e German estava na sala com Victoria, a ruiva foi até a cozinha, pegou uma lata de leite condensado e começou a comer inteira sozinha, indo até a sala para ficar com os dois um pouco.

A: Acordei. — diz colocando uma colherada na boca.

G: Amor? Uma lata de leite condensado, é sério?

A: Eu estou com vontade de comer doce. — dá de ombros, e German a olhou estranhado — O que?

G: Nada, mas vai ficar com diabetes.

A: Não irei. — fala com a boca cheia — Filha, ja tomou banho?

V: Ainda não, mami. — diz desviando o olhar da tv — Quer que eu vá agora?

A: Sim, sim. — sorri — Quer ajuda?

V: Não precisa, eu já sei sozinha. — desce do sofá e vai para o banheiro.

German se aproxima e abraça a esposa, que seguia comendo o leite condensado.

A: Quer? — oferece um pouco.

G: Não, gracias. — se aconchega e suspira um pouco — Chega de dormir, quero ficar com você um pouco.

A: E já está.

G: Quero mais.

A: Depois que eu comer meu doce.

G: Chata! — se afasta e senta normalmente no sofá.

A: Bobo! — acaba finalmente o doce e deixa em um canto a lata com a colher — Vem cá! — o moreno sorri e se aproxima novamente, deixando um beijo no pescoço da esposa, deixando rolar uma leve mão boba nos seios da mesma.

G: Impressão minha ou seus peitos cresceram? — diz apertando um pouco.

A: Tira a sua mão daí! A Vic pode chegar em qualquer momento. — tira a mão do marido e logo fica pensativa — Estão assim porque eu vou menstruar logo.

G: Ah, entendi. — deixou um beijo no rosto da mulher, e outro no pescoço, acompanhado de um mordisco.

A: Será que a Victoria está com sono? — brinca e o moreno gargalha.

G: Tenho certeza que não. — a puxa para um beijo mais caloroso, mas a pequena apareceu bem na hora.

V: Pronto! — se joga entre eles e ambos se separam rindo — Vamos ver um filme juntos? Podemos fazer pipoca e suco.

A: Será?

V: Por favor, mami! — faz uma carinha fofa.

A: Ta bom. — sorri — Quem vai me ajudar a fazer?

V: O papi! — o casal ri e a menina deita no sofá.

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No dia seguinte, Alicia acordou mais cedo que todo mundo, havia dormido bem, mas na parte da manhã, sonhou que estava grávida. E como tinha atrasado alguns dias a sua menstruação, foi para a farmácia e comprou um teste, depois passou comprar donuts para ter uma desculpa por ter saído.
Por sorte, quando voltou ainda todos estavam dormindo, então aproveitou e fez o teste rapidamente, esperando os minutos necessários para que saísse o resultado.
Depois de 5 eternos minutos, saiu o resultado: Grávida de 8 semanas.
Ela entrou em choque, não enxergou aquilo como algo negativo, mas não sabia como reagir, realmente não esperava aquele resultado. A única coisa que fez foi chorar, de emoção e nervoso, o nervoso nunca vai escapar. E para a sua sorte ou azar, German acordou e escutou os choros da esposa, já que a casa estava silenciosa.

G: Amor? — diz batendo na porta — Tudo bem? Abre para mim. — Alicia não responde nada, apenas abre a porta e o encara com os olhos ainda escorrendo lágrima — O que foi, mi amor? — a abraça e deixa um beijo na cabeça da ruiva.

Alicia entrega o teste para ele, que fica uns segundos parado observando, parecia que o mundo havia congelado e só estavam os dois. A ruiva começou a ficar nervosa e ansiosa com a reação do moreno, sentindo mais vontade de chorar.

A: Fala alguma coisa! — diz um pouco alto e o oficial se assustou, logo ele a pegou no colo e a encheu de beijos por todo o rosto.

G: Eu te amo tanto! — diz com os olhos marejados — Eu te amo, amo nossa familia e amo esse feijãozinho que está dentro de você. — sorri — Mas... nem perguntei, você quer ele?

A: Sim. — diz o olhando fixamente e o puxando para um beijo caloroso — Mal posso acreditar, porra! Será que a Vic vai ficar chateada ou com ciúmes?

G: Ela vivia nos pedindo um bebê, agora chegou. — suspira — Mal posso esperar para marcarmos o ultrassom e comprarmos as coisas. E montarmos o quarto então? Ai que fofura! E precisamos apostar se é menino ou menina.

A: Amor, calma! — ri — São dois meses, precisamos de mais tempo ainda. — acaricia o rosto do marido — Queria contar para ela hoje.

G: Podemos contar no café, que tal?

A: Perfeito, mi amor. — deixa um selinho demorado nos labios do marido, um não, vários.

O moreno a carrega e anda com a mesma até o quarto, fechando a porta e a deixando na cama, subindo por cima da mesma e iniciando um beijo calmo e romântico, uma coisa foi levando a outra e quando perceberam, Alicia estava com ar pernas entrelaçadas na cintura de German enquanto ele estocava rápido, ambos tentaram não fazer barulho para que a filha não acordasse, e deu certo.
Quando ambos chegaram ao ápice, eles descansaram um pouco mais e se vestiram para caso a filha entrasse no quarto. E como de tivessem adivinhado, assim que vestiram a roupa, Victoria bateu na porta e entrou após s permissão do casal, a mesma se deitou entre eles e abraçou o pai.
Sempre a pequena acordava e ia ficar manhosa com um do casal, e ela fazia a divisão exata de um dia abraça um e outro dia abraça o outro. Como ela estava um pouco sonolenta, o casal ainda deixou a filha na dela.
Aos poucos Victoria foi despertando realmente, e com isso iniciaram a conversa matinal, a menina falava sobre os sonhos que teve e os pais prestavam muita atenção.

A: Filha, queremos te falar uma coisa. — passa a mão no rosto da filha, que estava atenta — Sabe aqui na barriga da mami? — Victoria assente — Tem um bebezinho crescendo. — a menina a olha confusa.

G: Você vai ter um irmãozinho ou uma irmãzinha.

V: É SÉRIO?

G: Sim, princesa.

V: Uhu! — se levanta e começa a pular na cama, mas logo para quando Alicia pede para ela descer — Obrigada, mami e papi! — se deita com eles novamente — Eu prometo que vou cuidar bem do bebezinho. Meu sonho era ter um irmão! — diz animada.

A alegria dela contagiou ainda mais o casal, todos estavam ansiosos para verem a familia crescer mais e mais. Estavam começando a ter a vida que mais desejaram e esse bebê mudaria muita coisa na rotina deles com a sua chegada (ou não).

LA OTRA MITADOnde histórias criam vida. Descubra agora