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Depois de alguns dias no hospital, finalmente o casal foi embora. Estavam fazendo tudo de acordo com a ultima vez, como foi com Victoria. Eles revezavam a vez de levantar durante a noite, por mais que Alicia acabasse acordando em todas as vezes para amamentar.
A única diferença é que depois de uma semana, Luzia começou a ter cólicas todas as noites e chorava por muito tempo, se acalmando apenas quando Alicia fazia uma massagem que aliviava.

Eram 03:00 da manhã, quando mais uma vez a bebê começou a chorar, então German levantou e foi até o quartinho dela, a pegando no colo e balançando um pouco. Tentou cantar e até a massagem, mas ela continuava chorando.
Alicia resolveu levantar depois vários minutos escutando a filha chorar, entrando no quarto e dando um beijo no braço do marido, o surpreendendo, já que nem havia visto ela.

A: Pode deixar ela comigo. — diz sonolenta.

G: Tem certeza? Descansa.

A: Ela precisa parar de chorar. — German assente e entrega a filha, então Alicia se senta na poltrona de amamentação e coloca um travesseiro na sua perna, deitando Luiza nele e alisando a barriguinha da filha — Está doendo, né, meu amor? — diz baixinho para a filha — Conversa com a mami, vamos se acalmar um pouquinho. — Alicia ficou tentando chamar a atenção da filha enquanto seguia fazendo massagem, ate que o choro foi diminuindo, deixando espaço para os soluços — Isso, mi pequeña. — sorri e a pega no colo, olhando para German, que sorria vendo a cena.

Depois que a bebê se acalmou, Alicia amamentou
a filha, a entregando para o marido poder fazer a mesma arrotar, fazendo a mesma dormir e a colocando no berço, então os dois foram para o quarto e logo caíram no sono rapidamente.
Quase três horas depois, Alicia se despertou com o choro da filha, se levantou para ir ao banheiro antes de ir lá, mas assim que terminou o que estava fazendo percebeu que o choro havia parado, o que a fez ir andando até o quarto da pequena rapidamente.
Quando entrou, viu Victoria ao lado do berço conversando com a irmã, que sorria vendo Vic falando sobre não poder acordar o papai e a mamãe.

A: Bom dia, mis amores. — sorri e entra no quarto, indo abraçar Victoria — Você é uma irmã maravilhosa, Vic. — acaricia o cabelo da filha.

V: Te amo, mami. — diz ainda abraçando a coronel.

A: Eu te amo mais. — deixa um beijo na cabeça da filha mais velha e se afasta para pegar Luiza no colo — Vamos para a sala? — Victoria assente.

As três foram para a sala e depois de amamentar, Alicia e Victoria estavam brincando com Luiza, dando risadas tão altas que acabaram acordando o oficial, que desceu para ver o que elas estavam fazendo.

G: As mulheres da casa estão brincando sem mim? — finge estar chateado e se aproxima de Victoria, dando um abraço na filha, depois um beijo na Luiza e um selinho demorado na Alicia — Ja tomaram café?

A: Ainda não, ia fazer agora.

G: Ótimo, eu faço. — diz saindo da sala e indo para a cozinha.

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No dia seguinte, German acordou com Luiza um pouco inquieta, estava procurando os peitos de Alicia, o que o fez dar uma risadinha baixa e descobrir um dos seios da esposa com cuidado, ajudando a filha a se alimentar.
Uns minutos depois, Victoria pediu para entrar no quarto e se deitou abraçando o pai, estava com preguiça e acabou pegando um pouco no sono de novo.
Luiza soltou o peito e Alicia abriu os olhos, acariciando a filha e se sentando, a pegando no colo e fazendo-a arrotar.

A: Buenos dias. — diz para a bebê e o marido.

G: Bom dia, amor. — sorri e olha para Victoria.

V: Mami? — abre os olhos e se vira para a ruiva.

A: Oi, meu amor?

V: Eu posso provar?

A: O leite?

V: Sim. A Lu come tanto, queria saber se é bom.

A: Tudo bem, quer que eu coloque em um copinho?

V: Eu pego no peito rapidinho. É só chupar?

A: É. — da risada e Victoria se aproxima e experimenta um pouco, começando a tossir.

V: Que horrivel! — pega a garrafa de agua que estava na cômoda ao lado, bebendo quase tudo e fazendo os pais gargalharem.

A: Tem gosto do que, Vic?

V: Peixe podre. — a ruiva ri e cobre os peitos — Coitada da Luiza, como pode dar isso para a minha irmã?!

A: É importante para ela.

V: Tadinha. — acaricia a bebê — Vou te livrar disso, irmã.

LA OTRA MITADOnde histórias criam vida. Descubra agora