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A: Amor? — diz sussurrando e chacoalhando o marido para que ele acordasse, como tem sono leve, despertou logo de primeira.

G: Está tudo bem? Que horas são? — diz confuso e com os olhos meio fechados.

A: São 03:15... desculpa, mas eu não consigo dormir.

G: Por que? Está doendo algo? — se senta.

A: Não... mas estou com um desejo. — sorri.

G: O que, mi amor?

A: Queria comer carvão.

G: Que?! — fala um pouco alto, o que a assusta — Esta louca, Ali? Não, de jeito nenhum. Volta a dormir.

A: Eu não consigo, German! — diz com vontade de chorar, culpa dos hormônios.

G: Vem, Ali. Vamos tentar. — a puxa para perto, mas ela se levanta — Onde vai?

A: Banheiro. — sai do quarto e vai para a área externa, sabia que German tinha pelo menos um carvão guardado lá.

Assim que o encontrou pegou um pedaço e se fechou no banheiro. Percebendo a demora, German levantou e viu que a posta estava um pouco aberta, e ao abrir viu a namorada mastigando o carvão com a boca e as mãos toda preta.

G: Joder, Alicia! — fala um pouco alto e tira o pedaço que restava da mão dela e joga no lixo.

A: Não! — se levanta e encara o carvão no lixo — German, não era para fazer isso!

G: Lava a mão, vem. — abre a torneira e coloca sabão nas mãos dela, que esfrega até tirar a sujeira, a mesma também escova os dentes e limpa a boca.

Ao terminarem, eles andam até o quarto e deitam, ele tenta abraça-la mas ela o empurra e vira de costas para ele, começando a chorar. Ultimamente ela não controlava muito os picos de emoções que sentia por conta da gravidez, sempre que vinha era de forma intensa, nem ela aguentava isso direito, mas German era muito paciente e compreensivo.
O moreno se sentiu culpado por ter jogado fora, mas é que era um maldito carvão, aquilo iria lhe fazer mal.

G: Me desculpa, meu amor. — se aproxima e deixa beijos no rosto dela — Você sabe que eu estou certo.

A: Não! — diz secando as lagrimas — Eu estava com vontade, grávida não pode ficar com desejo, não sei se sabia. — bufa, estava irritada agora.

G: Sabia, cariño. Mas agora você comeu um pouco, não vai passar vontade. — a puxa devagar e ela o abraça ainda irritada — Vamos descansar e dormir. — beija a cabeça dela e acaricia os cabelos ruivos, ela não fala nada, fica lutando contra o sono e finalmente dorme depois de alguns minutos.

Ao ser acordado pelo alarme, German vê como Alicia dormia com a mão na barriga e isso lhe causou muita ternura. O mesmo resolveu se aproximar e deixar beijos no rosto dela e depois na barriga, fazendo com que ela despertasse sorrindo.

A: Buenos dias, cariño. — se espreguiça na cama.

G: Bom dia, meus amores! — sorri e deixa um selinho nos labios da mesma — Bora para mais um dia naquela bomba. — Alicia gargalha e se levanta com ele.

Ambos foram ao trabalho e praticamente não se viram, Raquel e Alicia trabalharam juntas em um caso e conseguiram juntar ainda mais pistas sobre o ladrão do momento, o de jóias em leilões. Era novo, pelo menos elas achavam isso, mas não deixava nenhum rastro.
Depois de acabar o dia, finalmente foram embora e quando Sierra chegou em casa, German estava esperando a mesma no sofá com uma caixa de donuts, o que fez a mesma abrir o sorriso largo e se aproximar.

A: Eu estava pensando em comprar isso! — se senta ao lado dele e o beija, separando para pegar fôlego e começar a comer.

G: Cariño, vamos pensar em nomes para o nosso baby? — Alicia assente com a cabeça enquanto mastigava.

A: Vamos falar os nomes que pensamos e depois vemos nosso raciocínio de gostos. — ele concorda — Para menino, eu pensei em David, Gael ou Fernando. E para menina pensei em Luna, Maya ou Victoria.

G: Para menino, Gael, Hugo ou Iago. Para menina, Sofia, Lucia e Victoria.

A: Concordamos em Gael e Victoria apenas. - ri — Mas suas opções também foram boas.

G: Eu acho lindo esses dois, não acha? — ela concorda com a cabeça — Teremos um Gael ou uma Victoria. — sorri — Mas eu sei que vai ser uma Victoria, eu sonhei com isso.

A: Não se iluda, German, esta sonhando muito. — diz pegando outro donuts e mordendo.

G: Não estou me iludindo. Mas ja pensou em uma mini Alicia Sierra andando pela casa? Com os cabelos ruivinhos e a sua personalidade... na verdade é melhor ter a minha personalidade.

A: O que?! Por que, German Mendez? — o encara um pouco e cruza os braços, o que faz ele gargalhar.

G: Porque eu sou mais tranquilo, paciente... e você tem um temperamento mais forte. Uma só para aguentar está bom.

A: UMA SÓ PARA AGUENTAR? — fica boquiaberta.

G: Estou brincando! — gargalha mais ainda, a ponto de começar a chorar de rir — De fato você é esquentadinha, mas eu amaria ter duas de você aqui em casa. — deixa um beijo no rosto dela.

A: Eu acho bom mesmo, German Mendez.

G: Que bom, Alicia Sierra Mendez.

A: Eu só sou Alicia Sierra. — morde o donuts.

G: Não, você é Alicia Sierra Mendez. — a puxa para mais perto dele e deixa um selinho no pescoço dela, e depois outro, e outro, depois lambidas, mordidas e chupadas leves, fazendo com que ela fechasse o olho e deixasse a caixa de donuts de lado.

Por conta dos hormônios, Alicia já estava excitada e molhada só de sentir os beijos úmidos do namorado, que percebe a excitação  e leva uma mão e alisa a intimidade da ruiva por cima da roupa, o que faz com que ela soltasse um gemido baixinho e abrisse as pernas. O moreno sorri e a mesma abaixa a calça e a calcinha que usava rapidamente, abrindo mais as pernas e levando a mão dele até a sua buceta.
Parecia desesperada, e estava, queria senti-lo outra vez.  E quando perceberam, ela já estava cavalgando loucamente no moreno, soltando gemidos altos e aproveitando o corpo um do outro mais uma vez.

LA OTRA MITADOnde histórias criam vida. Descubra agora