Capítulo 16

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Becky Armstrong

Após o garçom sair, começamos a conversar e me distrair dos meus pensamentos intrusos, sentia tanta falta delas e com essa notícia que seria tia foi a melhor coisa que poderia me acontecer e acontecer com Jenna e Emma, elas me falavam como foi as gravações de cada uma antes da chegada da Helena, era de se admirar tanto esforço e dedicação para atuação delas, sobre a ida ao met gala juntas, conheceram muitos famosos, chegaram a ter contato com cantores renomados da fama, entrevistas com Jimmy como o chamo, chegou um momento que elas pararam de falar e se olharam e arregalaram os olhos.

B- Oque foi? Aconteceu alguma coisa.

J- Sim.

B- Oque?

E- Nada não Bec, Jenna tá só querendo dar emoção as histórias dela (Cutuco a mesma embaixo da mesa)

Dou risada e elas riem, continuamos a conversar sobre as histórias de cada uma, nossos pratos estavam vindo, cada uma com os pratos, começamos a comer e saboriar aqueles maravilhosos pratos da noite, as vejo olhando atrás de mim, sabia que tinha acontecido alguma coisa, mais não queria saber, hoje concerteza seria a noite que eu distrai saboriando minha comida, entre risadas e garfadas, escuto uma risada, meu corpo gela, fico parada e escuto mais uma vez, sabia quem era mais só teria certeza pelo rosto, quando ia virar.

E- Aii, a Helena tá mexendo muito, acho que ela gostou da comida (Bebo minha água, tentando disfarçar para Bec não ver oque estava atrás dela, cada momento parecia mais difícil ainda distrai-la mais sabia que ela não era idiota e havia percebido, mas pelo meu alívio ela não se importava de fingir que não sabia)

J- Helena é muito faminta, tudo é desejo ou muita vontade de comer, Emma não parava de comer um monte de misturas no início da gestação, ela vivia vomitando mais sempre comia mesmo assim, era impressionante a determinação dela de comer muito mais sabendo que ia vomitar tudo depois.

B- Espero não ficar assim se eu engravidar, nossa não quero nem imaginar.

Termino minha comida e sinto muita dor na barriga, vou ao banheiro, passo pelo por algumas mesas do restaurante e passo pelo lado direito, sinto outra dor como uma pancada, corro pro banheiro, abro a porta e não vejo nenhuma cabine aberta, corro pra lixeira e vomito tudo que havia comigo, ajoelho no chão fraca, sinto muito frio e dores pelo corpo, me encosto na parede e tento levantar mais não consigo, sinto uma presença e ela me ajuda a levantar, vou a pia e quase caio, me seguro na pia e levanto com dificuldade, me lavo e olho pro espelho, antes de olhar pra mulher que havia me ajudado ela sai, tento segui lá para agradecer e quando saio do banheiro, caio com tudo no chão, vejo Jenna vindo na minha direção, todos me olhavam e não conseguia mais me importa com tudo aquilo, estava fraca demais, ela me ajuda levantar e me sento na mesa.

E- Becky você está pálida, meu deus oque aconteceu (Pergunto pra Jenna)

J- Ela tá passando muito mal, precisamos levar ela pro hospital AGORA! (Entrego muitas quantias o suficiente para pagar nosso jantar, pego um lado da Bec a fazendo apoiar em mim, Emma do outro)

Sou levada pro carro e fico ao lado da Emma no banco de trás, falo baixo o suficiente para elas escutarem.

B- Onde estamos indo

E- Hospital, você está passando muito mal, desde que comeu aquela comida apimentada de ontem, não é possível que até isso você fez, mais vai ficar tudo bem Jaja chega.

Jenna dirigia rápido mais não o bastante pra nos matar, era rápido o suficiente para já chegarmos no hospital, Jenna desce e chama algumas enfermeiras por que a vejo abrindo a porta do carro e sentia uma mistura avassaladora de medo, incerteza e vulnerabilidade ao ser internada, parecia pesar toneladas, enquanto a ansiedade tomava conta de mim a sensação de estar sendo afastada da minha rotina, de minhas escolhas e de meu controle era esmagadora.

-Batimentos está fraco, ela está com uma intoxicação grave, preparem a sala de cirurgia precisamos fazem uma lavagem estomacal para ela não chegar a órbito.

Acordo e me vejo ser conduzida para um quarto, cercada por desconhecidas em aventais brancos, me sentia pequena e desamparada, as paredes brancas e os sons incessantes do ambiente hospitalar ampliaram a minha sensação de isolamento e fragilidade, me contive para não deixar as lágrimas caírem e me manter firme, isso que dá pela minha falta de cuidados comigo mesma.

Vejo Você Na Minha Mente- FreenBecky Onde histórias criam vida. Descubra agora