Capítulo 12 - Em cada caminho encontramos nossos destinos

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Theriy anda pelo caminho que o morcego havia falado para ela, ainda não havia chegado em nenhuma bifurcação, seguindo em linha reta e sendo surpreendida por outras pedras brilhantes que apareciam sem uma ordem direta, apenas brotavam no chão, no teto, e na parede, pelo menos ajudava na hora de enxergar, mesmo que de vez em quando tivesse que subir no teto para desviar de todas elas.

O caminho e tranquilo, com o som do gotejamento de água em algum túnel por ali, talvez tudo aquilo deva ir para aquela sala onde alimentará todas aquelas plantas aquáticas que iluminaram todo aquele caminho indesejado.

Callidora suspira entediada, não tinha muito o que fazer ali, até mesmo dormir já se tornou extremamente chato, ela se vira para os seus outros irmãos que estão na mesma situação que ela. Akanthan está jogado em cima de Senka, e Narcissa está contando cada pedra que aparece junto de Elathan. Ela sobe até o ombro da grande aracne que observa atenta o caminho pela frente.

- Callidora. - Fala Theriy, olhando para sua filha que está jogada em seu ombro. - Acho que daqui a alguns minutos já estaremos do lado de fora. Daqui já dá para cheirar um pouco da grama que o vento trás para cá.

Callidora funga o ar, tentando sentir qualquer resquício de cheiro que possa ter por ali, mas nada surgiu, apenas o constante odor de pedras atrás de pedras. Ela olha confusa para Theriy, se perguntando se a aranha na frente dela realmente está sentindo o odor que havia falado.

- Nada? - Comenta a aracne, subindo a metade de uma parede para desviar do longo obstáculo de pedras gigantes que apareceu na sua frente. - Você precisa prestar mais atenção. Solte todo o ar de seus pulmões, e então respire o mais fundo que conseguir, depois solte novamente. Vamos tente.

Callidora faz exatamente o que foi explicado, soltando todo o ar, para logo em seguida respirar mais fundo que seu corpo permiti, ela faz isso umas duas vezes, até que em um certo momento algo começa a coçar em seu nariz, para logo em seguida o cheiro característico de grama começa a preencher seus pulmões. Por um segundo ela olha surpresa para o caminho a frente, mas volta a se concentrar quando escuta uma risadinha do lado ao seu lado.

- E assim mesmo. - Diz Theriy, copiando a mesma coisa que sua filha havia feito. - Mas com o passar do tempo será mais fácil. Por que você não ensina seus irmãos a fazerem o mesmo?

Theriy sente Callidora descer do seu ombro e voltar para o lugar de antes, ela respira feliz por ainda sentir apenas o cheiro de grama cheia de promessas de dias tranquilos pela frente, e situações divertidas por todo aquele caminho.

Klaus cospe sangue, sujando a parede da caverna, respirando fundo ele coloca sua mão em nas costelas sentindo algumas delas quebradas pelo tamanho da queda que teve, na verdade e por pura sorte que ele continua vivo, ou apenas foi por conta do deu...

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Klaus cospe sangue, sujando a parede da caverna, respirando fundo ele coloca sua mão em nas costelas sentindo algumas delas quebradas pelo tamanho da queda que teve, na verdade e por pura sorte que ele continua vivo, ou apenas foi por conta do deus que o trouxe, ele não poderia morrer em uma luta entre uma aranha gigante, e um lobo maior ainda.

Se apoiando na parede ele caminha, ou tenta caminhar, passando pelas bifurcações e tentando na pura sorte encontrar pelo menos uma saída dali. Ele adoraria que Lissandra estivesse ali, mesmo que tivesse que escutar todas as suas reclamações pelo menos conseguiria ser curado, respirar com as costelas quebradas está ficando cada vez mais difícil.

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