Eles andaram e andaram pela floresta que ficava perto, continuando a seguir a leste e não encontrando muitos problemas pelo caminho, com o passar de algumas semanas o braço de Theriy curou mais um pouco e agora seu pulso já está formado, daqui a alguns dias já começará a crescer suas garras.
Os filhotes cresceram alguns centímetros, não muito, agora eles estão um pouco maiores que a palma da mão de sua mãe, e já começaram as suas tentativas de falar, fazendo assobios quebrados atrás do outro e talvez deixando alguns viajantes achando que seus caminhos estão assombrados, criando algumas histórias para os bardos contarem.
Enquanto Theriy anda quase afunda em um buraco que ela não conseguiu ver por toda essa água lamacenta, sujando ainda mais o que já estava sujo, nesse momento eles chegaram no pântano uma mudança extrema das várias florestas que caminharam antes.
O pântano não e muito convidativo, o cheiro forte de enxofre esquenta os pulmões até queimar e o cenário com o grande rio negro deixa qualquer um, inclusive ela, sem enxergar nada, e quase cair em buracos como antes, sendo tão vasto e cheio de criaturas que de vez em quando saem e ficam aos arredores já sabendo que alguém irá aparecer ali. A caminhada dando a volta ao pântano e de três semanas, mas indo reto dura apenas dois, o tempo reduzido poderia ser vantajoso para qualquer um, mas os perigos, que não se resumem em apenas as criaturas, deixam esse caminho cada vez mais deserto. Uma bolha de ar estoura na frente de Theriy, fazendo um pouco da água preta respingar em seu rosto e barriga como lama, ela tira com raiva, tendo um grande azar com toda essa sujeira, quando saírem dali terão que se limpar em algum rio ou lago. Da bolha de ar saiu uma fumacinha verde, enchendo o ambiente com um cheiro mais amargo e sufocante, de uma outra bolha que se expandi até estourar um crânio humano aparece na superfície, mas logo depois e engolido pelas águas novamente soltando a mesma fumaça.
"ATCHIM!"
Theriy espira alto o suficiente para até mesmo assustar os filhotes em sua parte aranha, ela esfrega seu nariz avermelhado, e seus olhos lacrimejam com a fumaça irritante. Por conta do alto teor de enxofre junto de várias outras substâncias desconhecidas, o perigo daqui não são exatamente as criaturas, mas sim toda a fumaça que essas bolhas soltam trazendo náuseas, dor de cabeça e extrema fraqueza, virando um prato cheio para qualquer ser vivo ter um ótimo jantar ou um lanchinho dependendo da hora. Mas o problema de Theriy não tem nada a ver com a fumaça irritante, ela junto dos filhotes é imune a ele por ter substâncias que os próprios venenos delas tem, mas o motivo dela espirar tanto e muito simples, ela tem alergia a uma das substâncias que está misturado em tudo ali.
"ATCHIM!"
Ela espira de novo, seu nariz já está vermelho, mais seus olhos pararam de lacrimejar, está um pouco melhor que antes, na primeira vez que entrou nesse pântano passou todo caminho chorando e se coçando, sua mãe pensou que os mosquitos estavam fazendo festa com ela então para tentar ajudar fez uma redinha usando galhos, folhas, e a própria teia, não ajudou em nada, e os irmãos dela ficaram brincando de escalar e enquanto comiam os mosquitos que ficaram presos na rede.
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Como cuidar de cinco filhotes de Rei Demônio??
FantasyTheriy é uma arachne como qualquer outra, ela caça, se alimenta, dorme e cuida de seus ovos. Mas quando seus ovos chocaram seus filhotes saíram, estranhos?? Eles viram o rosto pra carne de urso, mas amam as de pássaro?? Vivem emburrados como...