Capítulo 01 - Nascimento

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  Em uma caverna, que fica em uma floresta desconhecida, tem um ovo, do lado de mais quatro, este em específico não se diferencia dos outros, sendo de um tamanho extremamente pequeno, cor branca com algumas manchas em marrons pela terra e apenas esperando sua hora para chocar. Toda a caverna em si e cheia de teias que sobem do teto ao chão, em vários lugares com alguns pequenos insetos presos que zumbiam em tentativas para sair dali, mas todos falham miseravelmente.
 
O clima é normal, com alguns sons de cigarras que não foram tolas para entram na caverna e pássaros que mais silenciosos que podiam pegavam os pequenos gravetos no chão. E esse silêncio e interrompido pela chegada de alguém, com o som de arrastar algo extremamente pesado perturba o local que fica em silêncio.

Da escuridão surge uma mulher, ou metade de uma, de sua cintura para cima um humano comum com longos cabelos negros, pele opaca, quase cinza, que está com alguns arranhões sangrentos que ainda escorrem por sua pele, mas as semelhanças humanas acabam ai, em seu rosto quatro pares de olhos vermelhos puros brilham pela noite, e de sua cintura para baixo oito pernas estão no lugar de duas com o aspecto idêntico de uma aranha, de cor preta que facilmente a ajuda na camuflagem, mas chama uma extrema atenção para a longa faixa vermelha pura que vai até o começo de sua coluna.
   Metade mulher, metade aranha, conhecidas como arachnes normalmente as fêmeas são mais vistas, os machos são poucos entre si e muitas vezes são caçados para virar a recompensa de alguém. Elas normalmente caçam animais pela floresta, mas outros seres humanoides também caem em suas teias e apenas a força deles determinará se viverão.

Mas neste instante não é um humano sendo carregado pela fêmea archne, e pesado demais para ser, é não se relacionam com os grandes aranhões que cruzam sua pele como um desenho rabiscado, foi feito um grande esforço para pegar aquela grande presa. Nesse casulo feito de teias, está um urso, mas um comum não seria difícil para ela, este tem um tamanho duas vezes maior o de um urso comum com garras semelhantes a lanças, que brilhavam no luar como um ferro puro, mas que no final não foi suficiente para mantê-lo vivo.

  A arachne que carrega o saco não e muito conhecida nas redondezas, vinda a pouco tempo apenas para ter seus filhos, alguém normalmente nunca perguntaria se uma arachne tem nomes, muitos acham que elas não têm mesmo e vivem por aí apenas sobrevivendo, mas na realidade elas tem, apenas nunca se interessaram em aprender e aqueles que fizeram pode até ser contado com os dedos da mão, sendo uma das poucas que moram nessa floresta, Theriy e uma daquelas que ansiosamente espera a chegada de seus filhotes.

  Ela entra na caverna e arrasta o casulo até a teia mais próxima dos ovos, começando a colar com mais teias até ficar preso o suficiente para não ter qualquer risco de cair. Ela olha ao redor, depois para os ovos observando cada um deles em busca de algum problema, é não encontrando nada começa a observar seu ninho completamente atenda a qualquer movimento que aconteça ali.

   Horas se passaram, o sol já está começando a nascer e nenhum dos ovos deram sinal de chocar, a arachne por não aguentar ficar tantas horas acordada, dormia encostada no ninho usando seu corpo como escudo para ameaçar qualquer ser que tentasse e...

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   Horas se passaram, o sol já está começando a nascer e nenhum dos ovos deram sinal de chocar, a arachne por não aguentar ficar tantas horas acordada, dormia encostada no ninho usando seu corpo como escudo para ameaçar qualquer ser que tentasse entrar na caverna.
 
No meio dessa tranquilidade o som de algo se quebrando encheu o ambiente, a arachne que antes dormia abriu seus olhos e focou na fonte do barulho, é ali, um dos cincos ovos começou a se rachar. Desse minúsculo ovo sai uma pequena pata de aranha, que vai se tornando duas, depois três, até chegar a todas as oito, tendo apenas as patinhas de fora, e o corpo ainda enfiado dentro do ovo, que é igualmente quebrado por dois bracinhos pretos com minúsculas garras afiadas como pequenas agulhas, sendo recebida no mundo com um grande suspiro de felicidade vinda de sua mãe.
 
Parecida com sua mãe a recém-nascida compartilha a mesma coloração na sua parte aranha, tendo um preto profundo que cobre quase todo seu corpo, deixando apenas uma parte vermelho sangue que é marcada em um pequeno pontinho que não se desenvolve totalmente ainda, as diferenças começam na parte humana a pele diferente da mãe é mais moreno e o pequeno cabelo curto e cheio de cachos marrons claros. Mãe e filha se olham, com as duas compartilhando seus quatro olhos vermelhos, dando uma imagem distinta, filhotes de arachne são do tamanho da mão de uma já adulta facilitando para serem carregados por aí, então quando esses filhotes nascem eles sobem em suas mães para que ela os leve a comida.
   
Mas dessa vez algo diferente aconteceu, em vez da pequena levantar os braços e pedir para ser carregada, como normalmente fazem, essa cruzou seus braços e fez uma cara de nojo enquanto olhava para a caverna, sua mão passou pelo seu rosto enquanto solta um suspiro cansado que nenhuma aracne filhote solta.

   A mãe viu isso e ficou preocupada, mas passou por sua cabeça que alguns de sua espécie nascem com um espírito forte, ela tinha acabado de nascer então deveria estar com muita fome, ainda tinha a lembrança de quando uma de suas irmãs mais novos nasceu, já estava extremamente empurrada e resmungona, só parando quando recebeu comida. Vendo que está com o mesmo problema ela pegou a minúscula recém-nascida.

  Indo para onde o saco estava, que era extremamente perto três passos e ela estava lá, usou suas garras cinzentas para cortar uma linha reta indo de cima para baixo. Um cheiro enorme de sangue encheu o local, mas nenhuma das duas ficou incomodada com isso, pegando o filhote ela a colocou na frente do rasgo apenas esperando sua filha ir se empanturrar com a comida, igual sua irmã tinha feito naquela época.
 
Mas algo diferente aconteceu, em vez de pular no casulo e saborear a comida, a pequena em sua palma a olha com um grande julgamento, como se a maior injustiça do mundo tivesse recaído sobre ela, Theriy vê que sua filha poderá se tornar o tipo mais fraco de aracne, as que são exigentes demais com comida, a exigência e normal por algumas coisas serem nojentas demais até para ela própria conseguir comer. Mas carne de urso e uma das melhores carnes para se dar para um filhote, e se ela exigir demais poderá nem passar desse dia.

  Então Theriy repete a mesma coisa que já viu uma de suas amigas fazer com esse tipo de filhote, ela enfia sua outra mão dentro do casulo e puxa um pedaço de carne, juntando com a outra mão e fazendo sua filha sentir o cheiro, esperando que ela sinta fome o suficiente para comer sem excitar. Demorou um pouco, e muita relutância chegando a ser dramático para que a filhote finalmente começasse a comer, não sem deixar de ter sua cara de nojo, mas é algo que Theriy tem certeza de que alguma hora iria passar.
  
Enquanto alimentava sua filha, os outros quatro ovos eclodiram, deles saíram três fêmeas e um macho. Como sua irmã mais velha, elas compartilham sua parte aranha, mas na parte humana duas tinham a pele branca e a outra uma pele morena. O macho, que era menor dos quatro, tinha uma pele branca com cabelos pretos, sendo ele o que mais puxou a mãe, junto do fato que das quatro ele é o menor, podendo até mesmo se esconder no ninho e desaparecer sem ninguém suspeitar. Mas todos ali, igualmente, contém quatro olhos vermelhos que são rodeados pela parte negra, tanto a sensação de que brilham no escuro.
 
Theriy viu que todos nasceram, e um orgulho cresceu em seu peito por ter conseguido chocar todos os seus ovos, mas agora chegou à parte difícil, cuidar de cada um deles e levá-los a vida adulta. Mas ela não precisa pensar muito a frente agora, neste momento o que ela realmente precisa e nomear cada um deles, então enquanto pegava cada um deles foi os nomeando, é a sequência ficou:

  Callidora (primeira a nascer, cabelos encaracolados), Senka (segunda a nascer, pele clara), Elathan (terceira a nascer, pele morena), Narcissa (quarta a nascer, pele clara) e Akanthan (quinto a nascer, aquele mais parecido com ela).

   Todos os cinco estavam aqui, e pela percepção de Theriy eles são, mais diferentes que qualquer filhote que ela já tinha visto, tem algo a mais que ela não consegue apontar com certeza, do comportamento até as expressões são estranhas para ela. Mas isso significa apenas que seus filhotes são especiais, e ela precisa cuidar muito bem deles para que eles virem adultos fortes.... começando com o apetite deles.

  Os quatro olham para a carne de urso com nojo mal disfarçado, menos Callidora, que finalmente resolveu comer, mesmo que pareça que a qualquer momento iria vomitar.

  Os quatro olham para a carne de urso com nojo mal disfarçado, menos Callidora, que finalmente resolveu comer, mesmo que pareça que a qualquer momento iria vomitar

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Como cuidar de cinco filhotes de Rei Demônio??Onde histórias criam vida. Descubra agora